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ESCOLA CLASSICA

Por:   •  19/12/2017  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  390 Visualizações

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Smith em sua obra Wealth ofNations (Riqueza das Nações), estabelece princípios para análise do valor, dos lucros, dos juros, da divisão do trabalho e das rendas da terra e desenvolve teorias relativas ao crescimento econômico, ou seja, sobre a causa da riqueza das nações, a intervenção estatal, a distribuição de renda, a formação e a aplicação do capital.

Mesmo sendo considerado o pai da Economia Liberal, alguns críticos afirmam que Smith não foi original em suas obras, pois seu método se caracteriza por percorrer caminhos já trilhados, tendo segurança ao utilizar elementos pré-existentes, mas sabe-se que suas obras tiveram bastante notoriedade para o desenvolvimento do pensamento econômico, devido a sua clareza e ao espirito equilibrado.

2.1 PRINCIPAIS IDEIAS DA ESCOLA CLÁSSICA

- Os clássicos predominaram entre o final do século XVIII e início do século XIX, consolidando a Economia como corpo científico próprio. Lançaram as bases do liberalismo econômico, onde prevalecem às forças de mercado, sem intervenção governamental.

- O princípio da Escola Clássica era o laissez-faire, que é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico, onde o mercado deve funcionar livremente, sem sofrer interferência, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade.

- A escola clássica lançou os alicerces do liberalismo, doutrina que teria poderosa influência nos séculos vindouros. O trabalho árduo e o consumo limitado eram considerados os meios de aumentar o capital de cada um.

- Para os clássicos, a indústriatinha grandeimportância naatividade econômica, mas acrescentavam grande importância ao comércio e à agricultura como setores produtivos, ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas que consideravam a riqueza somente através do comércio e da agricultura.

- Os clássicos em longo prazo contribuíram a toda a sociedade, pois a prática de suas teorias promoveu a acumulação de capital e o crescimento econômico.

- Em 1776, na publicação de Smith, "Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações" marcou o nascimento da economia como estudo, independentemente da política e da filosofia.

- A escola clássica pretendia que o estado intervisse na produção e na distribuição das riquezas, extinguindo o protecionismo e do monopólio, e defende a livre concorrência entre as empresas e a abertura dos portos entre países, por isso, a escola clássica se opunha ao mercantilismo, pois estes viam na obtenção do ouro e da prata a maneira mais importante de enriquecer o país, já a escola clássica considerava que a riqueza e o poder nacional são provenientes do trabalho de um país, não limitando ao estoque de metais preciosos.

- Os clássicos, com exceção de David Ricardo, trabalhava na ideia de que cada individuo ao procurar e alcançar seus objetivos, servia aos interesses da sociedade, criando assim uma harmonia de interesses.

- A escola clássica exaltava os homens de negócio, pois destes que viriam o crescimento econômico, realizando a acumulação de capital.

- Os clássicos confiavam na concorrência como mecanismo regulador da economia. Ante os desperdícios e corrupção dos governos, eles defendiam a primazia do setor privado sobre o público.

- Para os clássicos, a economia se autorregulava e tendia para utilização dos recursos sem a intervenção de poderes públicos. Considerava-se que o governo que menos intervia era considerado o melhor governo, e o mercado livre e competitivo determinam preço, produção e a distribuição de renda.

- Liberdade pessoal, a propriedade privada, a iniciativa individual e o controle individual da empresa, são os elementos essenciais da escola clássica.

No livro A riqueza das nações, Smith, considerava que toda a produção de mercadorias geraria valor pela quantidade de trabalho que seria gasto para produzi-las. Em contrapartida os fisiocratas consideravam que as riquezas só seria geradas apor meio da agricultura. Pra Smith, a regulação dos interesses de produtores e compradores seriam regulados pela força da “mão invisível”

A participação do Estado, na visão de Smith, deve seguir nas três funções:

- Manutenção da Segurança Militar;

- Administração da Justiça;

- Erguer e manter certas instituições públicas.

Em outros domínios, para Adam Smith, a intervenção do Estado além de ser inútil é também prejudicial.

2.2 AUTORES

David Ricardo, em sua obra Princípios de economia política, 1817, estabeleceu que o valor da mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho empregado para sua produção, e que os rendimentos da produção apresentavam-se declinantes à medida que fossem utilizadas as terras menos férteis. Ricardo também apresentou a idéia de que os países deveriam especializar-se na produção de mercadorias que tivessem tecnologias mais eficientes.

Thomas Malthus teve como objetivo colocar a economia em bases empíricas. Para Malthus, os males da sociedade se davam pelo excesso populacional(população cresce em progressão geométrica e alimentos crescem em progressão aritmética). Malthus subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico.

John Stuart Mill introduziu na economia preocupações de “justiça social”.

Jean BaptistSay baseou seus estudos em torno de empresário e ao lucro; subordinou o problema das trocas diretamente à produção, tornando-se conhecida sua opinião de que a oferta cria a procura equivalente, ou seja, quanto mais produção transformando-se em renda para os trabalhadores e empresários, mais seria gasto na compra de outras mercadorias e serviços.

O pensamento de Jeremy Bentham foi completado pela obra, Teoria dos deveres ou A ciência da moral, de 1834. Afirmando cada objeto tem sua utilização definida por sua capacidade de produzir prazer ou felicidade, e de evitar a dor e o infortúnio, que atos humanos são movidos pelo interesse e que a sociedade ideal será alcançada quando realização da felicidade do indivíduo for permitida, sem que esta comprometa o bem-estar coletivo.

3 CONCLUSÃO

Com exceção de minoria de privilegiados, podemos afirmar que até o século XVII, os elementos básicos de uma vida econômica

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