Doenças sexualmente transmissível
Por: eduardamaia17 • 27/11/2018 • 8.770 Palavras (36 Páginas) • 344 Visualizações
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Três doenças infecciosas que mais matam no mundo:
- Tuberculose (bactéria).
- Malária (protozoário).
- HIV (vírus).
Virologia
- 1600 espécies relatadas.
- Mais de 30000 tipos de vírus derivados dessas espécies.
- Muitos que ainda não foram descobertos e estão presentes, por enquanto, em reservatórios silvestres e ainda não contaminam seres humanos. Podem sofrer mutações e vir a se tornar infectantes ao ser humano.
- Isso provavelmente ocorre em locais de grande criação de animais e grande densidade populacional.
Características que diferenciam os vírus
- Parasita intracelular obrigatório.
- Não visível ao microscópio óptico (apenas na microscopia eletrônica). Só foi possível vê-lo a partir da década de 60.
- Não são células.
- Material genético:
- Todo vírus tem que ter informação genética.
- Essa informação genética, diferentemente das células (possuem DNA e RNA), possuem ou DNA ou RNA.
- Divididos em dois grupos: vírus DNA e vírus RNA.
- Pode ter DNA fita simples ou fita dupla. Podem ter RNA de fita dupla ou fita simples.
- Na área humana, possuem sempre material genético e proteínas (vírus parasitas de outras espécies podem ser apenas material genético replicante). Podem ter também lipídeos na composição. Não possuem polissacarídeos.
- Os maiores vírus são medidos em nanômetros (estafilococos possuem micrômetros). É o tamanho das menores bactérias. Portanto, tamanho somente não os distingue das bactérias.
- Vírus é considerado limítrofe entre seres vivos e inanimados. Não é considerado nem vivo nem inanimado.
*Impossível erradicar doenças com reservatórios silvestres. Só pode erradicar doenças que circulam apenas entre seres humanos e, no máximo, em animais domésticos.
*Grupos anti-vacinas: começou a ser associado o autismo com a vacina da tríplice viral. O estudo era fraudulento. Porém, a ideia ficou, e doenças antes quase erradicadas, agora estão voltando.
Parasitas intracelulares obrigatórios
- Não possuem organelas e estruturas responsáveis por síntese de proteínas.
- Não possuem capacidade de absorver e metabolizar nutrientes.
- O vírus, uma vez dentro da célula, altera todo metabolismo ao desviar as vias para a sua replicação, causando diversos danos.
- Não faz cultura do vírus direto. Utiliza células em cultura infectadas com o vírus para cultivá-lo. É uma cultura in vitro. É utilizada uma célula chamada Vero, que é imortal (porém não tumoral), derivada do rim de macacos, e fica se replicando in vitro sempre. Antes da replicação viral, a célula é achatada. Quando há replicação viral, as células mudam de morfologia, como citomegalia (começa a crescer e se desprender do meio). Cada vírus causa uma padrão diferentes nas células infectadas, e auxilia na identificação do tipo de vírus. Assim, não é preciso usar microscopia eletrônica para identificar a presença do vírus. Isso é usado mais para pesquisa.
- Para diagnóstico, não faz cultura in vitro. Faz uma sorologia, procurando os anticorpos formados contra o vírus.
Partes do vírus
- Material genético: RNA ou DNA. Ambos podem ser fita simples ou fita dupla.
- Capsídeo: formado por proteínas virais chamadas capsômeros. O capsídeo te função de interagir com a superfície da célula hospedeira. O tipo de capsômero determina o tropismo da célula viral, pois deve haver ligação do capsídeo com um receptor na célula hospedeira. Assim, a função do capsídeo é a ligação com o receptor da célula hospedeira. Outra função é envolver e proteger a informação genética. Essa proteção não é ilimitada, podendo o vírus ser inativado. Há dois tipos de capsídeo, que determinam a morfologia do vírus: capsídeo icosaédrico e capsídeo helicoidal.
- Envelope: evolve o capsídeo. Não está presente em todos os vírus, e é o segundo critério de classificação dos vírus (o primeiro é a presença de DNA ou RNA). A função do envelope não é a proteção (na verdade, ele fica até mais sensível á inativação). O envelope é fofolipídico com glicoproteínas (é uma membrana, derivada da membrana da célula hospedeira no momento que brota para sua liberação; não é igual, pois durante o metabolismo do vírus dentro da célula há exposição de proteínas virais na membrana hospedeira, as quais compões também o envelope) e é responsável pela ligação do vírus com o receptor da célula hospedeira (proteínas do capsídeo não interage com membrana). Assim, a inativação dele dependeria apenas da solubilização do envelope por agentes como álcool ou detergente. Em vírus sem envelope, a inativação envolve desnaturação proteica.
Vacinas
- Vacinas inativadas:
- Gripe e SALK (contra poliomielite infantil).
- É produzido em embriões de galinhas (dentro de ovos). Pessoas alérgicas a albumina de ovo não devem ser vacinadas (nenhum tipo de vacina). Isso pode causar síndrome de Guillan Barret.
- O vírus é inativado pelo uso do formaldeído ou da B-propiolactona. Essas substâncias mantém intactas as proteínas virais, mas desativam o material genético.
- A probabilidade de a vacina causar a doença é 0%.
- Soro conversão demora cerca de duas semanas.
- Vacina atenuada:
- “Vivas”. Constituídas por organismos que se replicam, mas não causam a doença.
- Tríplice viral, SABIN (contra poliomielite – “Zé gotinha”) e febre amarela.
- Existe uma pequena possibilidade de a pessoa adquirir a doença por
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