A Teória dos Custos de Transação
Por: Hugo.bassi • 3/12/2018 • 2.437 Palavras (10 Páginas) • 370 Visualizações
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TEXTO 12
- Ambas as indústrias, competitiva e oligopolista, são semelhantes no sentido de que a variação de preço é o mecanismo que determina o equilíbrio entre oferta e demanda. Entretanto, algumas indústrias contam com amplo grau de diversificação e outras só conseguem competir com seus concorrentes via preços, reduzindo seus custos por economias de escala. Assim, a melhor forma de visualizar os padrões de competição é comparando as indústrias quanto à forma que se diversificam, combinando isso a variação de preços possível para eliminar a concorrência.
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- Indústria Competitiva: competição por preço; produto homogêneo; amplo número de firmas; inexistência de barreiras de entrada.
- Indústria Competitiva Diferenciada: competição por preço e diferenciação de produto; considerável número de firmas
- Indústria Oligopolista Diferenciada: competição por diferenciação de produto; menor número de firmas; barreira de entrada por economias de escala de diferenciação.
- Indústria Oligopolista Pura: produto homogêneo; pequeno número de firmas; barreiras de entrada por economias de escala.
TEXTO 13
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- Um grupo estratégico consiste no conjunto daquelas firmas rivais que possuem abordagens competitivas similares, bem como posições similares no mercado. Com a construção de um mapa estratégico, pode-se visualizar as posições de mercado dos grupos estratégicos de uma indústria, servindo como uma ponte conveniente entre a consideração da indústria como um todo e a consideração de cada firma separadamente.
TEXTO 14 - Diversificação, Competências e Coerência Produtiva
- O processo de diversificação da firma é a expansão da atividade produtiva por novos mercados distintos de sua área original.
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- Diversificação horizontal: a empresa concentra o seu capital pela compra ou associação de empresas similares, atuando em uma ambiente econômico que lhe é familiar, pois os consumidores são similares.
- Diversificação vertical: a empresa passa a produzir um novo produto ou serviço, que está entre o seu mercado de matérias-primas e o consumidor final do produto que já é fabricado.
- Diversificação concêntrica: a empresa diversifica sua linha de produtos, com aproveitamento da mesma tecnologia ou força de vendas, oferecendo uma maior quantidade de produtos do mesmo mercado, o que pode trazer substanciais ganhos e flexibilidade.
- Diversificação em conglomerado: a empresa diversifica negócios nos quais não poderá aproveitar a mesma tecnologia ou força de vendas.
- A diversificação proporciona uma série de benefícios que permitem acelerar o ritmo de acumulação e crescimento da empresa, podendo ser decorrentes de três grupos distintos de fatores. O primeiro deles está associado à busca de novas áreas de atuação como alternativa para acelerar o ritmo de crescimento da empresa, o segundo envolve benefícios relacionados ao incremento da eficiência técnico-produtiva das empresas e o terceiro envolve benefícios relacionados à ampliação da rentabilidade da empresa ao longo do tempo.
- Os principais benefícios advindos do processo de diversificação são a aceleração do ritmo de crescimento da empresa (mudança de direção e exploração de oportunidades), o incremento da eficiência técnico-produtiva (eficiência na alocação de recursos e incremento de sinergias) e a estabilização e dinamização das vendas (redução do risco, estabilização dos ganhos e adaptação às necessidades do consumidor).
- Os condicionantes internos à empresa no processo de diversificação correspondem aos aspectos organizacionais da sua estrutura interna, que refletem sua capacidade de resposta diante de estímulos competitivos provenientes do meio externo, e ao nível de especialização de cada empresa, expresso nos conceitos de base tecnológica e área de comercialização.
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- Base tecnológica: compreendem cada tipo de atividade produtiva que utiliza máquinas, processos, capacitações e matérias-primas complementares e estreitamente associados no processo de produção.
- Área de comercialização: grupo de clientes sobre os quais a empresa espera exercer influência por um mesmo programa de vendas.
- Horizonte de diversificação da empresa: compreende indicações quanto às direções em que a expansão para novos mercados se mostra mais factível.
TEXTO 15 - Inovação e Estratégia Competitiva
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- Desenvolvido por Porter, baseado em uma variante do enfoque estrutura-desempenho. Considera que a estratégia é essencialmente a relação entre a empresa e o ambiente externo e que a parte mais relevante do ambiente externo é a “indústria” ou setor de atividades no qual a empresa se insere, sendo caracterizado por cinco forças competitivas (sendo a rivalidade a única que envolve a análise interna da firma):
- Barreiras a entrada;
- Ameaça de substituição;
- Poder de barganha de fornecedores;
- Poder de barganha de clientes;
- Rivalidade entre competidores.
- Baseado nas novas teorias de organização industrial e na teoria dos jogos. Estratégias que visam influenciar o comportamento de outros agentes no mercado. (Ambiente externo)
- Baseado em recursos específicos disponíveis na empresa. Estratégias competitivas com base no potencial de receitas que podem ser obtidas com o uso de recursos específicos e escassos que a empresa detém. (Ambiente interno)
- Proposto por Tecee através do conceito de capacitação dinâmica. No lugar da exploração de recursos, enfatiza-se novas capacitações por meio de aprendizado social e coletivo da empresa (corte neoschumpeteriano). O aprendizado é local e a experiência passada da firma no uso da tecnologia é considerada condição necessária para o desenvolvimento e os ativos complementares (conhecimentos tácitos e codificados) são importantes para desenvolvimento de capacitações tecnológicas. (Ambiente interno)
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