A Economia Brasileira
Por: Juliana2017 • 20/12/2018 • 1.860 Palavras (8 Páginas) • 285 Visualizações
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economia. Determinar a quantidade de moeda (dinheiro) na economia é função do Conselho
Monetário Nacional (CMN), com participação do Banco Central do Brasil (BACEN) ”, que atua de
forma independente do governo central.
A política monetária atua no controle da oferta de moeda (liquidez) para determinar a taxa de
juros de referência do mercado, o “preço do dinheiro”. Nesse sentido, o BACEN eleva a taxa de
juros retirando dinheiro da economia (diminuindo a oferta monetária), e reduz de forma inversa.
Além disso, ao controlar a moeda, a política monetária está controlando os meios de
pagamentos, visto que aquela representa de uma economia, de forma mais liquida, o papel
moeda e os depósitos à vista no banco comerciais, visando estabilizar o nível de preços geral da
economia. “Os governos que necessitam diminuir a taxa de inflação reduzem a oferta de moeda
e aumenta a taxa de juros”, como por exemplo ocorreu no governo Dilma, na tentativa de
controlar a inflação.
O BACEN pode alterar os meios de pagamento utilizando quatro instrumentos:
a) Operação de mercado aberto: “são caracterizados pela compra e venda de títulos
públicos do Banco Central, sendo de emissão própria ou do Tesouro Nacional”. Na
compra de títulos públicos do mercado, o BACEN aumenta a oferta de moeda, retirando
um ativo (título) que não é meio de pagamento e fornecendo ao mercado um ativo
líquido (moeda), no caso, Real. Nesse caso, quando realizada em grande quantidade,
aumenta a oferta de moeda, diminuindo a taxa de juros do mercado, podendo aumentar
a inflação. Na venda títulos ocorre o inverso, o BACEN diminui a oferta de moeda,
ofertando um ativo menos liquido, o título, e retirando do mercado um ativo mais
líquido (moeda), da mesma forma, essa operação em larga escala acarreta em um
aumento da taxa de juros do mercado e com isso controla o nível de preços.
b) Depósito compulsório: “são depósitos sob a forma de reservas bancárias que cada
banco comercial é obrigado legalmente a manter junto ao Banco Central. É calculado
como um percentual sobre os depósitos à vista nos bancos comerciais”. Quanto maiores
forem esses depósitos, maior o nível de reservas obrigatórios junto ao BACEN, desse
modo, os empréstimos (crédito) sofrerão uma diminuição, diminuindo o efeito do
multiplicador bancário, aumentando a taxa de juros, sendo o inverso verdadeiro.
c) Redesconto bancário: O Banco Centra é visto também como o “banco” dos bancos
comerciais, oferecendo assistência financeira através de empréstimos para cobrir
eventuais problemas de liquidez. A taxa de juros cobradas desses empréstimos é
chamada de taxa de redesconto. Dessa forma, um aumento dessa taxa “indica que os
bancos sofrerão maiores custos, caso tenham problema de liquidez. Neste caso, as
instituições irão aumentar suas reservas e diminuir o crédito, aumentando o custo para
se obter meios de pagamento, ou seja, a taxa de juros”.
mercado imobiliário americano, o governo Lula adotou uma série de medidas para estimular
a economia. Através da política econômica, diminuiu a taxa de juros da economia, via
operação de mercado aberto e liberou o depósito compulsório dos bancos comerciais,
aumentando o crédito ao consumidor, reaquecendo a economia. Além disso, usou as
reservas do governo (obtidas nos anos anteriores de forte crescimento) para financiar o
passivo que os bancos possuíam com investidores externo, “cortando” esse canal de
transmissão da crise e, ao mesmo tempo, suprimindo bancos, empresas exportadoras e
importados de financiamentos que advinham do mercado externo.
d) Controle e seleção de credito: Um instrumento não muito convencional, mas às vezes
utilizado pelo Banco Central, refere-se ao controle direto sobre o crédito. Este pode
estar relacionado ao volume de crédito, ao prazo e destinação do crédito. Este
instrumento pode gerar distorções no livre funcionamento do mercado de crédito, e até
desestimular a atividade de intermediação financeira.
No governo Dilma, que possuía um viés muito centralizador e intervencionista, através do
BNDES, com um grande aporte de capital, cerca 7% do PIB – 400 a 500 bilhões de reais, efetuou
empréstimos a taxa de juros muito baixas, visando estimular a economia. Todavia, esses
empréstimos eram feitos a setores específicos, sem critérios definidos e fiscalização distorcendo
o mercado, trazendo desconfiança aos investidores. Além do mais, o tesouro realiza esses
empréstimos a taxas menores do que possuía para se financiar, deteriorando as contas públicas.
Política Fiscal
Os autores definem a política fiscal como o “principal instrumento de política econômica do
etor público”, que consiste na elaboração e organização do orçamento do governo, o qual
demonstra
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