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Economia Brasileira no Século XXI

Por:   •  7/2/2018  •  3.690 Palavras (15 Páginas)  •  407 Visualizações

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que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar seus projetos.

Os motivos que levaram a atual situação econômica do Brasil são muitos e um deles é a falta de investimentos em infraestrutura, o que acaba levando o país a perder competitividade no ambiente interno assim como no externo. Uma das explicações para isso é a falta de estratégia. De acordo com a história econômica, crises como esta constituem uma fase regular do ciclo econômico, caracterizada pelo excesso geral da produção sobre a demanda e manifestando-se primeiro no setor de bens de capital, depois no setor de bens de consumo. Ou seja, passando da economia financeira para a economia real. Em consequência, há queda brusca na produção, falência de empresas, desemprego, redução de salários, lucros e preços, dentre outros.

Uma das mais graves crises da economia mundial começou nos EUA e ocorreu entre 1929 e 1933, sendo chamada de Grande Depressão. Atualmente, o mundo também se encontra perante uma crise de grandes proporções que começou no com dificuldades energéticas, desenvolveu como financeira e então evoluiu para economia real, gerando a recessão e depressão na generalidade da economia mundial. Nas teorias mais modernas, o desenvolvimento econômico é entendido como um processo cíclico dividido em várias fases, com pontos de mudanças nas partes inferior e superior do ciclo. A partir de um ponto abaixo de sua linha de equilíbrio, o processo de desenvolvimento econômico sairia de uma fase de recuperação para uma fase de expansão, com aumento da taxa de investimento, aumento relativo da soma de salários, acréscimo do consumo.

1.2. O Impacto do Dólar Mais Alto

Grande parte da população desconhece que isso possa lhes afetar diretamente, ao não serem pagos em dólar e não pretenderem viajar para o exterior em breve. A verdade, porém, é que o dólar mais alto deixou o brasileiro mais pobre. "O impacto da alta do dólar na vida das pessoas vai chegar a todos, inclusive à dona de casa", diz Edgar de Sá, economista-chefe da FN Capital.

Um dólar tão valorizado retrata uma economia que está em desequilíbrio, segundo o professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV Clemens Nunes. Segundo ele, o Brasil está em situação de desequilíbrio fiscal, o que mostra que o governo gasta mais do que ganha e os investidores não enxergam uma solução sustentável para esse problema num futuro próximo. "Não há perspectiva de melhora. A consequência disso é que o real se desvaloriza e ficamos mais pobres. Perdemos poder de compra em relação ao resto do mundo,” continua Nunes.

Qual é o primeiro impacto do dólar mais alto?

A alta do dólar afeta a vida das pessoas comuns pois eleva ainda mais a inflação. Muitas matérias-primas são importadas, como o trigo, o gás e a gasolina. Isso provoca um aumento do pãozinho, do macarrão, e assim sucessivamente. Além disso, alguns produtos que são produzidos aqui no Brasil também têm seu preço atrelado ao dólar. É o caso da soja, da carne, do café, do açúcar, do milho, por exemplo. Mesmo que sejam produzidos no país, quando o dólar está em alta, fica mais vantajoso para o produtor exportar; então, se ele mantém o produto para ser vendido aqui dentro, desejará receber mais por isso. Outro aspecto desse valor alto do Dólar também inclui o fato de que, influenciados pelos produtos importados mais caros, os produtos nacionais acabam sofrendo um reajuste. "Os produtores aproveitam a alta do importado para aumentar a margem de lucro do nacional também", diz o site UOL.

1.3. O Dólar

Atualizado em 04/05/2016 11h05

Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,55

No acumulado nas duas primeiras sessões do mês, alta é de 3,81%.

No ano, entretanto, a queda é de 9,54%.

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (4), em dia sem a atuação do Banco Central no mercado de câmbio após dois dias de altas que levaram a moeda ao patamar de R$ 3,57.

Do G1, em São Paulo

1.4. Mercado Financeiro

Às 11h, a moeda norte-americana caía 0,78%, vendida a R$ 3,5431. Segue a cotação ao longo do dia:

Às 9h10, queda de 0,16%, a R$ 3,5652.

Às 9h30, queda de 0,01%, a R$ 3,5707.

Às 10h, queda de 0,71%, a R$ 3,5456.

Às 10h30, queda de 0,59%, a R$ 3,5499.

No exterior, prevalecia o tom de cautela, com receios sobre o crescimento global na esteira de dados recentes na China e na Europa. Desta forma, o dólar ganhava força em relação a uma cesta de moedas, assim como a moedas de países como México.

1.5. Intervenção do Banco Central

Após a alta nas duas sessões anteriores, que levou o dólar a R$ 3,57, o Banco Central não anunciou para esta sessão leilão de swap (em Português, permuta) cambial reverso, equivalente à compra futura de dólar, pelo menos por enquanto. A atuação do Banco Central na véspera ajudou a puxar o dólar, quando vendeu 9,8 mil swaps cambiais reversos da oferta total de até 20 mil contratos. Nos dois pregões anteriores, o Banco Central havia voltado a atuar com mais força no mercado de câmbio após o dólar ir abaixo de R$ 3,45. Para muitos especialistas, o Banco Central não quer a moeda abaixo de R$ 3,50 para não prejudicar as exportações e, assim, as contas externas do país.

O dólar continua alto. A crise econômica de 2016 tem como característica principal a perda de credibilidade, não só no governo, como também de sua política econômica. O reflexo disso será a possível perda do grau de investimento do Brasil, o que fará com que a moeda americana suba ainda mais. Outra questão é a decisão do Banco Central Americano de elevação das taxas de juros nos Estados Unidos. Isso fará com que investidores ao redor do mundo corram para a segurança dos títulos públicos americanos e injetará mais um pouco de pressão nas cotações aqui no Brasil. O único benefício é para quem exporta, pois conseguirá mais Reais por Dólar exportado, mas em termos de inflação será mais um desastre que acertará em cheio as finanças.

Gráfico de previsões para a economia.

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