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UM ESTUDO SOBRE A CONTABILIDADE DE CUSTOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Por:   •  7/5/2018  •  2.732 Palavras (11 Páginas)  •  491 Visualizações

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A contabilidade não se limita apenas em controlar o patrimônio líquido ela e uma grande ferramenta que auxilia os gestores na tomada de decisões. Marion (2006) afirma que a contabilidade é o maior ferramenta que ajuda os administradores na tomada de decisões. Ela é o instrumento para a coletas de dados econômicos, calculando o valor em moeda corrente, reunindo de maneira resumida todas as informações necessárias e de mais importância, em forma de relatórios ou de avisos, que de maneira demasiada, ajudam na tomada de decisões.

Este trabalho é formado por esta introdução, seguida de um referencial teórico que apresentará os conceito de contabilidade de custos e métodos de custeio, e buscara mostrar a utilização da contabilidade de custo para tomada de decisões nas micro e pequenas empresas de Aracoiaba. Será utilizada uma abordagem qualitativa, realizada uma pesquisa de campo e feita uma entrevista com alguns dos empresários da cidade de Aracoiaba, a pesquisa será realizada em 01 de outubro de 2016 à 15 de outubro 2016.

- REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Contabilidade de custos

A contabilidade de custos tem como finalidade apresentar informações para a tomada de decisões. Segundo Derbeck e Nagy (2001), a contabilidade de custos nos apresenta dados minudenciados a respeito de custos que são muito importantes para controlar as atividades atuais e projetar o futuro.

A mesma auxilia avaliando os estoques de forma mais precisa possível tentando diminuir ao máximo os erros, para que na apuração dos resultados no controle das atividades produtivas e na hora de tomar decisões, seja tomada da forma mais correta possível para o melhor da entidade Cherman (2002).

Segundo Horngren, Foster e Datar (1997, p. 19), “para guiar suas decisões, os gestores sempre desejam saber quanto custa determinada coisa (como por exemplo, um novo produto, uma máquina, um serviço ou um processo)”.

A contabilidade de custos tem como principal objetivo produzir informações para diversos níveis gerencias, auxiliando na determinação de desempenho no planejamento e controle das operações principalmente na toma de decisões para que os gestores consigam alocar os custos de produção aos produtos Leone (200). Como nos aponta Viceconti e Neves (1998, p. 6):

A contabilidade de Custos, nos seus primórdios, teve como principal função a avaliação de estoques em empresas industriais, que e um procedimento muito mais complexo do que nas comerciais, uma vez que envolve muito mais que a simples compra e revenda de mercadorias. São feitos pagamentos a fatores de produção tais como salários, aquisições e utilização de matérias-primas etc.

Custos possuem uma nomenclatura própria. Objetivando a utilização das informações de custos para fins gerenciais, utilizam-se os seguintes conceitos: gastos, investimento, perdas e custo, para ajudar a direcionar os gastos das empresas. Gastos é toda transação financeira que a entidade utiliza recursos ou assume uma dívida na busca de um bem ou serviço. E qualquer forma de consumo registrada como conta de resultado. Investimentos é o desembolso que beneficiara a empresa no futuro, por exemplo compra de matéria prima ou mercadorias, é tudo que a empresa desembolsa visando um retorno futuro. Despesas todos os gastos relacionado para se obter receitas, mas que não tenha relação com a produção. Custos gastos efetuados na fabricação no caso de industrias, no comercio custos são os gastos realizado para aquisição de mercadoria, por outro lado no serviço os custos são os gastos necessários para realização do serviço (WERNK, 2004).

- Métodos de custeio

Não se pode falar em contabilidade de custos sem comentar sobre os métodos de custeio. Santos (1999, p. 66) afirma que o método de custeio “é o critério utilizado, por uma unidade, para apropriar custos dos fatores de produção às entidades de objeto de acumulação de custos, definidos pelo método de acumulação de custos”.

Na análise de Oliveira (2000), os relatórios gerenciais de custos são de grande importância para o cotidiano da entidade, não importa a atividade da empresa. Atualmente para administrar uma empresa com eficiência torna-se indispensável que o gestor tenha grandes conhecimentos sobre a produção e ao custeio dos diversos produtos ou serviços executados pela entidade. Existem vários métodos de custeio, mas vamos falar dos três mais usados que são custeio por absorção, variável e custeio baseado em atividade (ABC).

2.2.1 Custeio por absorção

A respeito deste método, podemos afirmar que consiste na junção de todos os custos dos produtos fabricados. Qualquer gasto realizado na fabricação são divididos para todos os produtos ou serviço finalizados (MARTINS 2003).

De acordo com Martins (2003, p.25), “apesar de não ser totalmente logico e de muitas vezes falhar como instrumento gerencial, é obrigatório para fins de avaliação de estoques (para apuração do resultado e para o próprio balanço)”.

No decorrer desse trabalho observou-se que o custeio por absorção e mais utilizado para o atendimento da legislação fiscal e o que atende os princípios da contabilidade. Este método apresenta poucas informações gerenciais. (MARTINS, 2003; GOTARDO, 1999; CARARETO et al, 2006).

- Custeio variável

O custeio variável, de acordo com Martins (2000, p. 214), surgiu, “devido aos problemas vistos com relação à dificuldade trazida pela apropriação dos custos fixos aos produtos e em função da grande utilidade do conhecimento do Custo Variável e da Margem de Contribuição”.

O custeio variável identifica quais são os custos variáveis e a quantidade necessária para cobrir os custos fixos. Observa os produtos mais lucrativos, ajudando os administradores na tomada de decisões oferecendo preços melhores e descontos nas vendas sem que prejudique os lucros da empresa. (CARARETO et al, 2006).

Utilizando o custeio variável conseguimos obter os resultados que acompanham a direção das vendas, já no absorção a informações ficam destorcidas. Mas devido o custeio variável ferir os princípio da competência e o da confrontação, o mesmo não pode ser utilizado nos balanços para fins externos, pois não e aceito pela legislação e por auditoria externa. Baseando-se nesse pressuposto que o variável e melhor para fins gerenciais e o absorção ser aceito pelo fisco, trabalha-se com o custeio variável e ao final do exercício

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