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Trabalho de Sistemas Organizacionais

Por:   •  24/11/2017  •  3.576 Palavras (15 Páginas)  •  525 Visualizações

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3 História da empresa

3.1 Origem do consórcio

O consórcio é uma poupança programada, cada participante poupa determinada quantia para adquirir um bem. A palavra consórcio tem origem do latim. A origem do consórcio vem do Japão, mas também se encontram alguns indícios na Roma Antiga, onde parentes e vizinhos se reuniam para adquirir alguns bens. (PRADO, 2011, p.41)

3.2 História do consórcio Embracon

A história do consórcio Embracon começa por volta de 1970, quando dois jovens Guido Savian Jr. e Juarez Antonio da Silva saem de suas cidades Olímpia e Tabapuã no interior de São Paulo, em busca de melhores condições de trabalho. Acabam entre outras profissões, entrando no ramo de consórcios, como vendedores.

Em 1980, o mercado para o ramo de consórcios era favorável, pois os financiamentos eram pouco acessíveis. Ao longo do tempo este ramo ganha força e se desenvolve, passando por altos e baixos, devido a alterações de planos econômicos e variações das taxas da inflação. Assim, Guido e Juarez, que se conheceram, pois passaram a trabalhar na mesma empresa vendendo consórcios deixaram para depois o sonho de abrir seu próprio negócio.

Em 1989, pediram demissão e com a experiência que conquistaram como vendedores abrem sua própria empresa, o primeiro investimento foram cadeiras e mesas usadas, os contratos eram simples, Juarez ficou com a parte comercial e Guido com a administração, assim continua até hoje. Nos primeiros anos os recursos que tinham vinham somente da empresa, tudo que a empresa lucrava era destinado para investimentos nas vendas, novos grupos, água, luz, telefone, aluguel e benefícios.

Era preciso um nome, Embracon estava entre eles, mas já existia uma com o nome de empresa brasileira de consórcios, então pegaram as iniciais o EM, BRA, COM e formaram o nome, logo também criaram o logotipo.

Começaram vendendo para amigos e conhecidos, que foram indicando para outras pessoas. O controle dos grupos era realizado com fichas feitas a mão e o boleto era datilografado.

Em 1991, devido ao grande número de reclamações, o Banco Central do Brasil (BACEN), assume o controle do sistema de consórcio, fiscalizando e auditando as empresas, essas mudanças trouxeram mais confiança ao sistema, mas muitas administradoras não conseguiram se adaptar as novas normas e acabaram fechando, nesta época a Embracon incorporou 10 administradoras. Em 1992, a Embracon criou um setor para reativação das cotas, a fim de resgatar os clientes que desistiam ou cancelavam suas cotas, para que não ficassem insatisfeitos, falando mal do sistema.

No final de 1995, a Embracon tinha crescido,mas se concentrava apenas na cidade de São Paulo com uma sede e três filiais, neste mesmo ano adquiriram uma outra empresa de consórcio estava a venda em Americana, interior de São Paulo, assim começaram a abrir mais filiais.

Em 1997, assumiram a carteira de clientes do consórcio DPaschoal. Assim com grande crescimento da empresa tiveram que reestruturar tudo e investir em um novo software. Nesta mesma época criaram o código de ética, com ações e valores seguidos por todos da empresa, neste período a empresa tinha aproximadamente 300 colaboradores.

Em 2000 com o mercado imobiliário em alta, passaram a vender consórcios de imóveis, que antes as vendas se concentravam apenas em motos e carros.

A empresa continuava crescendo chegando a Joinville, Santa Catarina e Roraima. Em 2001, adquiri o consórcio União em Fortaleza. Chega a Curitiba e Porto Alegre, através do consórcio Autoplan, que estava a venda e tinha mais de 30 anos no mercado.

Em 2002, os bancos também começam a vender consórcios, o que gera maior divulgação e reforçando que o produto é bom e seguro.

3.3 A empresa atualmente

Este ano, a Embracon faz 25 anos, têm quase três mil funcionários, a maior parte do grupo é da área comercial, com salários de até quatro salários mínimos, a maioria dos funcionários tem o ensino médio completo, com idade entre 22 e 31 anos. A empresa apresenta turnover (giro entre entradas e saídas de uma empresa) em torno de 70%, que corresponde principalmente a área comercial devido aos vendedores.

A empresa fatura anualmente acima de 360.000 reais e tem vários gerentes devido ao número de filiais distribuídas pelo Brasil, hoje tem 109 filiais, que tem formação de ensino superior. A matriz está localizada em Santana do Parnaíba em São Paulo, onde está localizada a administração e os sócios e possui unidades de negócios ou filiais em todas as regiões do Brasil.

Inicialmente a contabilidade era feita pelo Sr. Guido com a ajuda de um contador, hoje existe uma área da empresa destinada para esta finalidade. As demonstrações utilizadas pela contabilidade são: balanço patrimonial, demonstração de resultados, mutações patrimoniais, fluxo de caixa, demonstração consolidada dos recursos de consórcios, demonstrações consolidadas das variações da disponibilidade de grupos e por ser uma instituição financeira outras demonstrações obrigatórias que são enviadas apenas para o Banco Central do Brasil (BACEN) as demonstrações contábeis são publicadas no Jornal O Dia de São Paulo capital. Este ano foi implantado a visão da contabilidade e busca atingir um número maior de clientes que o Banco Bradesco (segundo maior banco do país), a empresa possui um sistema de informações contábil e investe em software livre.

O regime tributário que está inserido é o lucro real por estimativa anual e a área contábil se relaciona com os demais departamentos, como prestação de serviço interno, mas principalmente com o departamento financeiro e a qualidade do Sistema Interno da Empresa (SCE) para a entrega e envio de relatórios. A empresa continua fiel ao ramo de atividade até hoje, ou seja, o consórcio (prestação de serviço), pois acreditam no sistema e querem se tornar uma Sociedade Anônima (S/A), atingindo um número maior de clientes, conseguindo alcançar o Banco Bradesco (que está em segundo lugar em número de clientes). Acreditam que o empreendedor deve aprender constantemente, pois as coisas mudam constantemente, acreditar não desistir na primeira dificuldade, saber lidar com pessoas e ter visão no futuro, são características importantes de um gestor.

As pessoas que compõe o contrato social são o Sr.Guido e o Sr.Juarez com 50 % de responsabilidade cada um, são eles que continuam administrando

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