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O Desenvolvimento Economico

Por:   •  2/3/2018  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  275 Visualizações

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MENDONÇA. 2014), com essa medida foi possível o governo se financiasse, com a emissão de títulos públicos, contribuindo para aumentar a arrecadação do governo e a poupança privada.

Também podemos citar a criação do Banco Central, “instituição que recebeu a missão de controlar a oferta de moeda na economia, antes papel do Banco do Brasil” (BALTHAZAR, FERRAZ, FRAGA, FRANCO, MAISONNAVE, MENDONÇA. 2014).

Para conter os salários, o PAEG introduziu uma fórmula que previa a reposição da inflação passada e a incorporação de parte da inflação projetada para o futuro a fórmula impôs perdas aos trabalhadores, porque os cálculos do governo sempre subestimavam as projeções de inflação. Mas o arrocho aliviou os custos das empresas e ajudou a segurar os preços, contribuindo para a retomada do crescimento nos anos seguintes. (BALTHAZAR, FERRAZ, FRAGA, FRANCO, MAISONNAVE, MENDONÇA. 2014).

4. ITAMAR FRANCO

4.1 Plano Real

Fernando Henrique Cardoso coordenou a implementação do Plano Real que previa o controle da inflação e a estabilidade econômica. Para tanto, o governo adotou medidas para conter os gastos públicos, privatizar uma série de empresas estatais, aumentou a taxa de juros para baixar o consumo e baixou os preços dos produtos por meio da abertura da economia a competição internacional. Logo o Plano Real causou a queda da inflação e o aumento do poder aquisitivo da população. Porém a longo prazo houve um processo de recessão, já previsto, acentuando o número de desemprego.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando a trajetória econômica do Brasil, observa-se que não há uma estabilidade continua, há momentos de estabilidades sucedidos por crises que obrigam medidas, muitas vezes radicais.

Da era Vargas, além das conquistas trabalhistas, que foram um grande marco, porém não é o único legado, nesse período houve um grande impulso ao desenvolvimento industrial, interferindo na economia e criando medidas voltadas ao desenvolvimento industrial. Com a criação de estatais como a Petrobras, que impulsionou a industrialização e representou independência econômica do país.

Do período JK, apesar da geração de empregos, consequência da vinda das multinacionais para o Brasil, percebeu-se uma grande dependência do capital externo. Com o investimento na área industrial, provocou o êxodo rural e migração para os grandes centros que teve como consequência o aumento da pobreza e a violência nestes locais. A construção da nova capital do Brasil, por se utilizar de empréstimos internacionais, aumentou ainda mais a dívida externa.

Do período da ditadura militar, além de toda a repressão que a população vivia, a forma como a economia foi conduzida enfraqueceu as finanças e não conseguiu manter o ritmo de expansão do milagre econômico. Novamente houve um abandono da zona rural para as cidades, mas a distribuição de renda não foi nem de perto igual ou justa, houve a concentração de riquezas, ocasionando “constrangimentos externos e forte processo inflacionário em ascensão” (DANIEL. 2012).

Da período de Itamar Franco, sua medida de fato cumpriu a sua proposta, ou seja, estabilizou a economia, acabou com a hiperinflação e criou uma moeda confiável para a nação, mas por outro lado aumentou o desemprego, como já fora mencionado anteriormente.

O Brasil teve momentos de equilíbrio econômico, mas que não se sustenta por muito tempo, como observado no contexto atual. É preciso fortalecer a economia interna para se inserir no cenário internacional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Júlio S.; BELLUZZO, Luiz Gonzaga. A importância da indústria. Carta Maior, 4 abr. 2012. Disponível em: <http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-importancia-daIndustria/7/25035>. Acesso em: 10 mai. 2016

CORSI, F. L. Crise do capitalismo e reestruturação da economia mundial. As estratégias de desenvolvimento na América Latina. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HISTÓRIA ECONÔMICA E SOCIAL, 30., 2010, Lisboa. Disponível em: <http://www.iseg.utl.pt/aphes30/docs/progdocs/FRANCISCO%20LUIZ%20COR SI.pdf>. Acesso em: 10.mai.2016

BASTOS, Pedro Paulo Z.; FONSECA, Pedro Cezar D. (Org.). A Era Vargas: desenvolvimentismo, economia e sociedade. SãoPaulo: Editora Unesp, 2012.

SILVA, Suely Braga da. O Brasil de JK > 50 anos em 5: o Plano de Metas. Disponível em <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Economia/PlanodeMetas>. Acessado em: 20.mai.2016

Governo JK. <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/governo_jk.htm>

BALTHAZAR, Ricardo. FERRAZ, Lucas. FRAGA. Érica. FRANCO, Bernardo Mello. MAISONNAVE, Fabiano. MENDONÇA, Ricardo. O Golpe e

a Ditadura Militar . 2014. Dísponível em <http://arte.folha.uol.com.br/especiais/2014/03/23/o-golpe-e-a-ditadura-militar/a-economia.html>. Acessado em 20.mai.2016.

CANCIAN, Renato. Governo Itamar Franco (1992-1994): FHC inicia Plano Real.

Especial

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