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Impacto da globalizaçao

Por:   •  31/1/2018  •  1.833 Palavras (8 Páginas)  •  283 Visualizações

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A convergência para os padrões internacionais de Contabilidade identifica um grande passo para a valorização da Contabilidade dos países em termos de mais eficiência contábil e valorização da economia nacional. Desta forma a globalização da economia é um fenômeno irreversível que ultrapassa o campo da economia e das relações financeiras. Globalização tem sido a palavra-chave para a Economia nos anos 90 e isso não é diferente para o Brasil.

Diante destes fatos a harmonização da globalização com a Contabilidade se torna inegável e inevitável. Porém, Feitosa nos mostra que: “a padronização de uma estrutura global para as demonstrações contábeis tem avançado, mas ainda não é uma realidade. ” Desta forma cada dia mais os países se adequam ao padrão internacional, as alterações nas normas contábeis acontecem a todo momento caminhando para uma possível unificação futura.

3.2 Comparativo do mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássicas e Cientificas e que forma a mudança desse mercado consumidor influenciou na globalização.

Existia um preconceito em relação ao trabalho, pois era vinculado a atividade escrava. Com a ideia de que o campo material era destinado aos escravos e o intelectual aos cidadãos fazia com que as ciências aplicadas em problemas práticos fossem condenadas. Com isso a administração sofre também grande influência em duas instituições fortes nessa época: a igreja e o exército. Com relação a Igreja destaca a sua estrutura hierárquica de autoridade e grande capacidade de liderança exercida, por uma só autoridade. As contribuições do exército estão relacionadas a escala hierárquica, as unidades de comando e as questões estratégicas. O general Karl Von Clausewitz destacaram a necessidade de planejamento, organização e base científica das decisões.

As organizações industrias eram compostas por sistema domésticos em que a produção era realizada por artesões e seus funcionários, como no sistema de corporações da Idade Média. Mas para Heilbroner e Milberg apostaram que nas sociedades antigas, o processo industrial era pouco valorizado dentro do Sistema Econômico. Nesse sentido os autores escreveram: “ Houve boas razões para essa indiferença dominante: nas sociedades de um mundo anterior ao mundo de mercado, faltava a necessária base econômica para qualquer manufatura industrial em grande escala.

Um dos grandes marcos foi a Revolução Industrial, pois ela pode ser dividida em duas etapas. A primeira que se iniciou em 1780, estava concentrada na Inglaterra e nas fabricas de produção têxtil, como aponta Heilbroner e Milberg nessa época o país vinha de transformação bem-sucedida de uma sociedade feudal para uma sociedade industrial que vivia um período próspero e a riqueza não estava concentrada somente na mão dos nobres, mas também da classe média. A segunda etapa acontece a partir de 1840 e não somente na produção têxtil, pois a mecanização base nas tecnologias produtivas que se expande para outros setores que trazes resultados expressivos.

3.3. Os aspectos econômicos no cenário da globalização e o que mudou no ambiente de negócios:

As transformações econômicas mundiais ocorridas nas últimas décadas, sobretudo nos pós segundos guerra mundial, são fundamentais para entendermos as dinâmicas de poder estabelecidas pelo grande capital e, também, pelas grandes corporações transnacionais. O cenário que se afigura com a chegada deste nos agentes econômicos é imprescindível para compreendermos o significado da chama globalização econômica. Tem como características:

- A ruptura de fronteiras,

- Perda da soberania local,

- Expansão da dinâmica do capital,

Com o crescimento expressivo da atuação do capital em nível mundial, chegou-se a questionar o papel do estado, isto é, o estado seria de fato um agente importante neste processo ou atuaria com um impeditivo para a livre circulação do capital. No entanto, as sucessivas crises geradas pelo capitalismo mostraram que o papel do estado não se apagou, como pensavam, o estado é chamado a ajudar as empresas de dificuldades econômica. O surgimento dos blocos econômicos coincide com a mudança exercidas pelo estado, em um primeiro momento. A ideia dos blocos econômicos era de diminuir a influência do estado na economia e comercio mundiais. Para iniciar pelo setor da indústria de telecomunicações onde se pode citar os exemplos da política de universalização dos serviços de telecomunicação e de desenvolvimento da telefonia móvel. Outro exemplo do biodiesel na matriz energética do pais.

Além disso, o jogo de poder também está presente internamente aos blocos, ou seja, existem países líderes dentro do bloco, que acabam submetendo os outros países do acordo aos seus interesses. Assim, nem sempre a constituição de um bloco econômico é benéfica a todos os membros; por exemplo, a constituição do NAFTA (México, Canadá e EUA) fez com que a frágil economia mexicana aumentasse ainda mais sua dependência em relação aos EUA, o Canadá, por sua vez, passou a ser considerado uma extensão dos EUA, dada sua subordinação à economia de seu vizinho.

3.4 Concepções da sociedade dos produtos versus sociedade de consumidores:

Os tempos são líquidos porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser sólido. As relações (pessoais, trabalho, e em comunidade, em conjunto) sociais não são mais estáveis, concretas duráveis. Com a globalização e a abertura social, por ser incompleta, tornou-se uma sociedade impotente como nunca antes, tem dificuldade em decidir com certeza o caminho a seguir. Conforme Bauman o destino da sociedade sobre o efeito da globalização ainda é imprevisível, pois está totalmente voltada para o comércio e o capital, a vigilância tornou-se algo imprescindível, assim como o acesso a informações disponíveis nas diversas mídias, já a violência, as armas que norteiam os crimes fortalecidos no terrorismo, fascismo e o fanatismo religioso causam constantes conflitos na sociedade globalizada, não respeitando regras e limites. Quando antigamente a sociedade almejava viver em uma sociedade aberta, no momento vivencia experiências aterrorizantes de uma população infeliz e vulnerável.

Por isso, não há espaço para quem não cumpre o seu papel social primordial, qual seja ser um consumidor exemplar. Isto ocorre porque na sociedade contemporânea seus membros são avaliados por sua capacidade de consumir,

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