Gestão Contábil Financeira
Por: Lidieisa • 26/9/2017 • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 572 Visualizações
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Imobilização de Recursos Não Correntes (IRNC)
[pic 15]63,36%
[pic 16]62,35%
O Grupo Pão de Açúcar demonstra um indicador de imobilização de recursos não correntes – IRNC de 63,36% em 2010. Como os recursos próprios não haviam sido suficientes para cobrir os investimentos efetuados no ativo permanente, houve a necessidade de se recorrer a capital de terceiros de longo prazo para complementar tais investimentos. Pelo indicador apresentado, podemos concluir que os recursos de terceiros de longo prazo foram suficientes para complementar o ativo permanente, não havendo necessidade de envolver os recursos de curto prazo no financiamento desse ativo. Em 2011, o índice apresenta-se em 62,35%, retratando a mesma situação identificada em 2010.
Passivo Oneroso sobre Ativo (POSA)
[pic 17][pic 18]10,93%
[pic 19]10,98%
O Grupo Pão de Açúcar apresentou um passivo oneroso sobre ativo (POSA) de 10,93% em 2010, o que indica que 10,93% do ativo estão sendo financiados por recursos onerosos de terceiros. Em princípio, não é considerado um índice elevado. Entretanto, deve-se ponderar o custo financeiro incidente sobre os R$ 2.142.000,00 de financiamentos de longo prazo, bem como sua finalidade. Observe que o gestor deve adotar um padrão como referência para análise. Os padrões são divulgados periodicamente através dos normativos das instituições financeiras. Em 2011, o POSA foi de 10,98%, também representando um índice relativamente baixo.
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Índices de Lucratividade
Margem Bruta (MB)
[pic 20]24,46%
[pic 21]27,17%
O Grupo Pão de Açúcar apresentou, em 2010, uma margem bruta de 24,46%. Significa dizer que a empresa obteve 24,46% de retorno sobre os produtos comercializados e que há uma sobra de 24,46% do faturamento para arcar com as despesas operacionais e ainda gerar, se possível, lucro. Em 2011, apresentou uma margem bruta de 27,17% , demonstrando aumento da lucratividade auferida sobre os produtos comercializados e maior parcela do faturamento para absorção das despesas operacionais.
Margem Operacional (MO)
[pic 22]6,33%
[pic 23]6,53%
O Grupo Pão de Açúcar apresentou, em 2010, uma margem operacional de 6,33% , ou seja, a empresa obteve 6,33% de retorno operacional sobre seu faturamento. Já em 2011, gerou margem operacional de 6,53% , representando uma leve melhora na eficiência operacional do negócio
Margem Líquida (ML)
[pic 24]1,93%
[pic 25]1,54%
O Grupo Pão de Açúcar apresentou uma margem líquida de 1,93% em 2010, ou seja, um retorno sobre o faturamento equivalente a 1,93% . Em 2011, a margem líquida auferida foi de 1,54% . [No exemplo do livro a margem líquida tem queda de um ano para o outro, acompanhando a margem operacional, que também tem uma redução... é possível esses índices terem comportamentos distintos, como verificado nos cálculos acima? Ou será que eu errei algo?!]
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Índices de Rentabilidade
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL)
[pic 26]6,50%
[pic 27]7,11%
O Grupo Pão de Açúcar apresentou, em 2010, uma rentabilidade do patrimônio líquido de 6,50% , o que significa que os acionistas obtiveram uma remuneração de 6,50% sobre o capital investido na empresa. Em 2011, a rentabilidade aumentou para 7,11% .
Rentabilidade dos Investimentos (RI)
[pic 28]2,08%
[pic 29]2,13%
O Grupo Pão de Açúcar apresentou, em 2010, um retorno sobre os investimentos de 2,08%, ou seja, o lucro líquido do exercício representa 2,08% do total investido na empresa. Adicionalmente, pode-se concluir que a empresa consegue recuperar os investimentos totais efetuados no ativo (payback) em aproximadamente 48,08 anos (100% ÷ 2,08%), considerando-se apenas o resultado gerado em suas operações. Em 2011, o retorno sobre os investimentos apresentou-se em 2,13% com um payback de 46,95 anos (100% ÷ 2,13%).
Giro do Ativo (GA)
[pic 30]1,08
[pic 31]1,38
O Grupo Pão de Açúcar demonstrou em 2010 um giro do ativo de 1,08 . Significa dizer que a empresa vendeu R$ 1,08 para cada R$ 1,00 investido, ou seja, o faturamento foi suficiente para recuperar os
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