Artigo Implantação de Custos
Por: Juliana2017 • 4/4/2018 • 3.397 Palavras (14 Páginas) • 246 Visualizações
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CUSTOS VERSUS DESPESAS.
O conceito de Custos e Despesas são muitos parecidos, mas na prática são muito diferentes, há classificação errada de um custo ou despesas pode mudar de forma significativa os resultados da empresa.
CONCEITO DE CUSTOS.
Consideramos como conceito de custos é todo e qualquer gasto relacionado à compra de mercadoria para revenda, prestação de serviço e/ou produção de um novo produto, alguns exemplos destes custos seriam, matéria-prima, mão-de-obra, depreciação de máquinas e equipamentos, energia elétrica, manutenção, etc..
- TIPOS DE CUSTOS.
Os custos dividem-se em dois tipos Diretos e Indiretos:
Os custos diretos são os custos relacionados diretamente aos produtos ou serviços, são os mais fáceis de serem identificados, temos como exemplo: matéria-prima, insumos e mão-de-obra. Já os custos indiretos são mais difíceis de serem identificados,
DESPESAS.
Considera-se como despesas todos os gastos referentes à administração e gerenciamento da empresa nos seus diversos setores, financeiro, comercial, marketing, etc..
As despesas nada mais é que os gastos para manter a estrutura da empresa funcionando.
CUSTOS E DESPESAS FIXOS OU VARIÁVEIS.
Os custos e as despesas podem ser considerados e/ou classificados como custos ou despesas fixas quando não há variação em decorrência da quantidade produzida e custos e despesas variáveis quando há variação em decorrência da quantidade produzida.
IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO CORRETA DE CUSTOS E DESPESAS.
O principal benefício de uma apuração correta de custos e despesas é a análise de Margem de Contribuição por produto, que é o valor que sobra da venda de um produto ao retirarmos de seu faturamento bruto os gastos com deduções de vendas e com o custo de sua produção ou compra.
A Margem de Contribuição vem a nos informar se é válida a produção de determinado produto e se caso não for separado corretamente os custos das despesas isso irá prejudicar a avaliação e assim haverá grande probabilidade de prejuízos financeiros para a empresa.
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DE CUSTO.
A Contabilidade de Custo pode ser considerada como uma subdivisão da Contabilidade Geral ela sua função principal demonstrar os gastos realizados na empresa para a fabricação de um produto ou execução na prestação do serviço, sendo mais preciso, é correto dizer que a Contabilidade de Custo, nada mais é que uma demonstração de gastos que teve sobre o produto ou serviço.
A Contabilidade de custos surge no final do século XVIII, durante a Revolução Industrial, inicialmente era responsável por mensurar os custos de transformação e da mão de obra empregada na produção.
Atualmente a Contabilidade de Custos tem várias ramificações, e sua aplicação nas empresas dependem de como é a empresa, sendo ela de pequeno ou grande porte, nacionais ou multinacionais, sempre com a finalidade de reduzir os custos da empresa.
Da Contabilidade Financeira à de Custos.
Para a apuração do resultado do período, bem como para o levantamento do Balanço em seu final, bastava o levantamento dos Estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples. (Martins, 2003, p .19). As mercadorias eram valoradas pelo montante pago por item estocado. Dessa operação, resultava o custo das mercadorias vendidas, até hoje representado pela seguinte fórmula:
CMV = Estoques iniciais (+) Compras ( - ) Estoques finais
O valor encontrado era confrontado com as receitas obtidas das vendas dos bens, chegando-se ao lucro bruto, e deste, deduzia-se “as despesas necessárias à manutenção da entidade durante o período, à venda dos bens e ao financiamento de suas atividades (Martins, 2003, p. 19)”.
Com a chegada da Era Industrial, ficou mais difícil atribuir valor aos Estoques; “seu valor de compras na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados” (Martins, 2003, p. 19).
Houve então a necessidade de adaptar os critérios de avaliação dos estoques industriais, seguindo o mesmo raciocínio utilizado na empresa comercial.
A contabilidade de Custo.
Para Leone (2000), a contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que produz informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, auxilia as funções de determinação de desempenho, de planejamento, de controle das operações.
A contabilidade de custos para Martins (2003) vem a coletar, classificar e registrar os dados da empresa.
A gestão de custos oferece algumas funções relevantes: o auxilio ao controle e a ajuda nas tomadas de decisões. No que diz respeito ao controle, sua função é fornecer dados para estabelecer padrões, e no tocante à tomada de decisão, seu papel é embasar os gestores em questões de investimentos de curto e longo prazo, opção de compra e administração de preços de venda. Contabilidade de custos surge no final do século XVIII, durante a Revolução Industrial, inicialmente era responsável por mensurar os custos de
METÓDOS DE CUSTEIO
Custeio por Absorção.
Neste método os custos variáveis e fixos são absorvidos pelo produto. Os custos rateados dentre os produtos produzidos são os de matéria-prima, mão de obra e demais gastos na produção. Conforme Medeiros (1994), o custeio por absorção é amplamente aceito no Brasil.
Custeio Variável.
No método de custeio o produto absorve apenas os custos proporcionais e os diretos que se incidem sobre ele, é uma separação dos custos fixos dos variáveis, ou seja, ele considera o custo fixo como necessários para a produção independentemente da quantidade produzida, já os variáveis mudam de acordo com a demanda produzida. Para Perez Jr. (1999), o sistema de custeio direto auxilia na tomada de decisão administrativa relacionada à fixação de preços, de compra ou fabricação, determinação do mix de produtos.
Custeio
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