Varejo e Serviço: FORMATOS BASEADOS NO FABRICANTE

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Também são conhecidos como botecos, botequins e cafés.

Lanchonetes

Da mesma forma que os bares, as lanchonetes atuam como varejo de serviços.

Oferecem uma ampla linha de produtos industrializados.

Atualmente, um número crescente de lanchonetes vem se adaptando para se aproximar cada vez mais do formato fast food.

Padarias

Além de pães, bolos e confeitos, também podem vender o mesmo que os bares: bebidas, lanches, chocolates, balas, e também têm uma variedade restrita de produtos de mercearia.

É um modelo de operação com grande capacidade de adaptação ao variar o formato e o nível de serviços, com condições de competir com outros modelos de varejo, como mercearias e mercados compactos, e disputar espaço com bares e lanchonetes.

Tendem a ser bem-sucedidas em regiões com grande concentração de população.

Mercearias

A mercearia foi o principal modelo de varejo de alimentos não perecíveis até o surgimento dos supermercados no Brasil.

Normalmente, o atendimento se dá por meio das vendas realizadas em balcão.

Atualmente, com a forte concorrência, as lojas procuram se instalar nas periferias, em locais cujo potencial de mercado inibe a entrada de super e hipermercados.

Açougue e peixaria

O açougue tradicional vem perdendo participação nas regiões mais bem servidas por supermercados e hipermercados.

Concentram-se mais nas periferias das cidades, oferecendo mais atrativos e expandindo sua linha de mercadorias como, produtos para churrasco: carvão, molhos e temperos.

Minimercados

São considerados intermediários entre a mercearia e o supermercado compacto.

Adotam o sistema de auto-serviço, apresentam uma área de vendas em torno de 100 metros quadrados, trabalham com um ou dois check-outs, e um número reduzido de funcionários.

Localizam-se, normalmente, em regiões de baixa renda ou locais onde não há muita presença de supermercados.

Lojas de conveniência

As lojas de conveniência procuram atender ao consumidor em emergências e compras rápidas, oferecendo conforto, facilidade e rapidez. A maioria situa-se em postos de combustíveis.

Variam entre 50 e 200 metros quadrados de área e, em geral, ficam abertos 24 horas/dia.Além da venda de produtos, parte do faturamento advém da oferta de lanches rápidos e refeições ligeiras feitas na própria loja ou embaladas para viagem. Também podem agregar outros tipos de produtos e serviços.

Supermercado

A característica básica do supermercado é o sistema de auto-serviço e oferece produtos alimentícios e não alimentícios (higiene pessoal, limpeza e outros produtos de uso doméstico).

Dividem-se em: compactos, convencionais e superlojas.

Supermercado compacto

✓ Tem área de venda entre 300 e 700 metros quadrados.

✓ Operam com 2 a 6 check-outs.

✓ Trabalham em média com 4.000 itens.

✓ Oferecem linha restrita nas seções de mercearia, hortifrúti, carnes e aves, frios e laticínios, congelados e bazar.

✓ Tem concentração em regiões de renda familiar média ou média/baixa.

Supermercados convencionais

✓ Tem área de venda entre 700 e 3.000 metros quadrados.

✓ Operam com 7 a 20 check-outs.

✓ Trabalham em média com 9.000 itens.

✓ Além da seções oferecidas pelo modelo compacto, podem operar com padaria e peixaria.

✓ Normalmente bem localizadas, com penetração em regiões de médio e alto poder aquisitivo, onde a não disponibilidade de áreas dificulta a construção de superlojas e hipermercados.

Superlojas

✓ Tem área de venda entre 3.000 e 5.000 metros quadrados.

✓ Operam com 20 a 40 check-outs.

✓ Trabalham em média com 15.000 itens.

✓ Ampla variedade nas seções típicas dos supermercados.

✓ Podem trabalhar com seções de não-alimentos: cama e mesa, papelaria, têxtil, CDs e DVDs, eletrodomésticos e eletrônicos.

✓ Devem oferecer estacionamento amplo, ar condicionado, corredores largos, boa iluminação

e equipamentos modernos de exposição.

Hipermercado

✓ Tem área de venda entre 6.000 e 10.000 metros quadrados.

✓ Operam com 50 a 80 check-outs.

✓ Trabalham em média com 50.000 itens.

✓ Embora tais lojas dediquem em geral até 75% da área de vendas para artigos em geral, a proporção entre alimentos e artigos gerais geralmente é 60-40.

✓ Seções de vestuário, calçados, cama e mesa, utensílios domésticos, presentes, brinquedos, ferragens, material elétrico, eletroeletrônicos, informática, linha de pet-shop, jardinagem, etc

✓ Uma característica são os preços baixos.

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Comércio tradicional de não-alimentos

O grau de desenvolvimento do comércio de não-alimentos no Brasil é inferior ao de alimentos.

Normalmente, a postura das empresas do setor tende a ser mais conservadora, como limitar investimentos em modernização.

Comércio