Trabalho
Por: Evandro.2016 • 29/12/2017 • 6.186 Palavras (25 Páginas) • 286 Visualizações
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2.1.3 Valores
A nossa usina tem um histórico de estabelecimento de metas de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e qualidade de longo prazo e as apoiamos como um condutor de inovação e de crescimento sustentável. Acreditamos que o avanço para atingir essas metas deve ser transparente para todas as partes interessadas.
2.2 STAKEHOLDERS
PARTES INTERESSADAS
INDICADORES
Clientes
Etanol
Colaboradores
380 Colaboradores nas mais diversas funções
Acionistas
15 Acionistas
Fornecedores
Produtores de cana, transportadores, prestadores de serviço.
Comunidade
REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Diminuição dos turnos
REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA
Implantado sistema de ciclo contínuo
CONTROLE DE EMISSÃO ATMOSFÉRICA
ESTRUTURA COM TRATAMENTO ACÚSTICO
Redução no consumo energia elétrica
Redução no consumo de água
Qualidade de vida
Projeto de emissão de carbono
Quadro 1 Indicadores dos Stakeholders
A usina recebe a cana dos canaviais origina-se pelo plantio e cultivo da cana. Com esta matéria prima já colida, é negociada com outras empresas sua compra e em seguida sua venda após passagem por todo o processo de beneficiamento.
Como descrito no quadro acima, a usina com 380 colaboradores que vai desde a captação da matéria prima até a entrega do Etanol pronto a granel.
A empresa também faz um trabalho de comunicação com os moradores que residem na comunidade em seu entorno.
2.3 DESENHO ORGANIZACIONAL
2.3.1 Organograma departamental
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2.3.2 Fluxograma do processo de manufatura ou serviços
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[pic 11]Processamento da cana para a produção conjunta de açúcar e etanol.
Recepção, preparo e moagem da cana na usina
Esta seção da fábrica tem a finalidade de condicionar a cana (limpeza e abertura das células) e extrair o caldo com um mínimo de perda de açúcares da cana, bem como reduzir a umidade final do bagaço. A cana recebida é amostrada aleatoriamente para se aferir sua qualidade (teor de sacarose, fibra, pureza do caldo, etc.).
A cana colhida inteira (corte manual) é normalmente lavada para diminuir as impurezas (que afetam negativamente o processamento da cana) na própria mesa de recepção da cana; no caso de cana picada (corte mecanizado), a cana não pode ser lavada, pois as perdas de sacarose seriam muito elevadas, por isso algumas usinas estão começando a utilizar o sistema de limpeza a seco, baseado em jatos de ar sobre a cana.
Da mesa de alimentação, a cana é transportada por esteiras até os equipamentos de preparo; normalmente existe um ou dois conjuntos de facas rotativas, que tem a finalidade de picar a cana (quando inteira) e/ou nivelar a camada de cana na esteira, facilitando o trabalho do desfibrador. Este equipamento, composto de um rotor com martelos oscilantes e uma placa desfibradora, pulveriza a cana e abre as células que contêm os açúcares, facilitando o processo de extração desses açúcares pela moenda (pelo menos 82% das células devem estar abertas para se conseguir uma boa eficiência de extração nas moendas).
Na saída do desfibrador, a altura do colchão de cana é uniformizada por equipamento denominado espalhador, localizado na descarga da esteira metálica, para uma esteira de borracha de alta velocidade e que alimenta a calha de alimentação forçada da moenda (chute Donnely); dentro desta calha, a cana desfibrada forma uma coluna com maior densidade, aumentando a alimentação e capacidade da moenda. O nível da cana dentro da calha é utilizado para controlar o fluxo de cana para a moenda.
A extração dos açúcares contidos na cana pode ser feita por dois processos: moagem e difusão; o processo de difusão é pouco utilizado no Brasil e, portanto, não será descrito.
A moagem é um processo de extração do caldo que consiste em fazer a cana passar entre dois rolos, com uma pressão pré-estabelecida aplicada a eles. A moenda deve extrair o caldo, como também produzir bagaço, no final do processo, com um grau de umidade que permita sua utilização como combustível nas caldeiras. A moenda é normalmente formada por quatro a sete ternos em série. Após a passagem pelo primeiro destes ternos, a proporção de caldo em relação à fibra cai de aproximadamente sete para algo entre 2 a 2,5, ficando difícil extrair este caldo residual; o artifício usado é o que se chama de embebição. A embebição pode ser simples, composta e com recirculação, sendo o tipo composta o mais usado. Neste caso, água é injetada na camada de cana entre os dois últimos ternos e o caldo de cada terno é injetado antes do terno anterior até o segundo terno. Normalmente, o caldo extraído no primeiro terno é enviado para a fábrica de açúcar (por ser de melhor qualidade) e o restante do caldo vai para a destilaria. A eficiência de extração de açúcares varia de 94,0% a 97,5% e a umidade final do bagaço é em torno de 50%.
Estocagem do bagaço
Após a extração do caldo, o bagaço, constituído de fibra (46%), água (50%) e sólidos dissolvidos (4%), é transportado por
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