The Body Shop
Por: Hugo.bassi • 4/4/2018 • 4.076 Palavras (17 Páginas) • 279 Visualizações
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2.2 INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO
A informação sobre o desempenho do processo pode ser verificada através do estudo das saídas do processamento. Porém para compreender o desempenho da produção e ter os dados mais importantes, essas informações são obtidas por meio do estudo interligado da qualidade das características do produto final, qualidade das características intermediarias e ajuste dos parâmetros do processo.
2.3 AÇÕES SOBRE O PROCESSO
Toda coleta das informações no decorrer do processo visa o longo prazo, pois será possível localizar o momento do processo em que haverá um defeito, criando assim a oportunidade de tomar a medida necessária, no local e momento adequados. As medidas envolvem manutenção periódica, treinamento de funcionários, ajuste nos parâmetros. Evitando assim com que o erro seja recorrente e tire a qualidade do produto final.
2.4 AÇÕES SOBRE O PRODUTO FINAL
As ações sobre o produto não são eficientes como quando efetuada sobre o processo, elas se tornam menos econômica pelo fato de agirem apenas na detecção e correção dos itens que não atingem os parâmetros da qualidade e com isso não é possível detectar o motivo do que ocasionou o produto estar fora da especificação.
A vantagem desta ação é o fato de que isso impedirá de que o produto não qualificado chegue nas mãos dos clientes.
3 CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO
De acordo com Chamon (2008) o Controle Estatístico de Processo tem sido utilizado há décadas nas organizações, o estatístico americano Walter A. Shewhart é considerado o pioneiro por haver criado um sistema que permitia determinar se a variação do processo ocorria por causas especiais ou de forma aleatória.
O CEP é um método que examina detalhadamente os processos e contribui com a qualidade da produtividade, da confiabilidade e do custo do que está sendo produzido, pois identifica a variação nos processos ao decorrer do tempo por meio de dados estatísticos.
É uma técnica estatística que quando aplicada permite a verificação na variedade estatística o processo, fazendo assim com que as especificações técnicas sejam atendidas e aumentando a proximidade das características da qualidade. Quanto menor a discrepância, melhor será o produto final.
Ele agirá de maneira preventiva, pois através das análises serão identificadas as falhas no processo que estão ocasionando o lapso na qualidade, poderá ser realizada a prevenção e o produto atenderá as especificações de qualidade. Isso gera uma economia, pelo fato de ter uma perda menor de produtos incorretos.
Existem vários softwares que efetuam a análise estatísticas destes dados e independente da escolhida, existem cinco etapas que devem ser respeitadas: a coleta de dados em sequência cronológica; o cálculo das médias dos subgrupos e faixa dos subgrupos; o cálculo dos limites de controle; a colocação das médias e faixas dos subgrupos no gráfico controle; a análise, interpretação e utilização do gráfico para manutenção e posteriores melhorias.
As variações identificadas nos processos podem ocorrer de causas comuns ou causas especiais.
As variações comuns podem ocorrer por causas diversas e irá gerar uma variabilidade imanente ao processo. Esta variável representará o padrão natural do processo, pois ocorrerá mesmo que todo o procedimento seja executado corretamente. Este processo é chamado de estável ou sob controle.
O gráfico abaixo representa a variação comum, elas podem ter as características da qualidade diferentes, mas quando agrupadas formam um padrão.
[pic 1]
As variações especiais não são aleatórias e são chamadas também como causas assinaláveis. São falhas na operação e fazem com que o processo saia do padrão, pelo fato de diminuir o desempenho na produção ela deve ser neutralizada e corrigida e normalmente são corrigidas em ação local.
3.1 FERRAMENTAS
Algumas das ferramentas para obtenção dos dados estatísticos são os histogramas, diagramas, curva de distribuição normal, cartas de controle, capacidade do processo, gráfico de Pareto e diagrama de causa-efeito/Ishikawa. Neste capitulo serão apresentadas algumas delas.
3.1.1 Histograma
Os histogramas são utilizados para exibir a frequência da variação em um evento, é um gráfico de barras que apresenta de forma clara a distribuição de um tipo de dados.
Inicialmente há a necessidade de coletar dados e organizá-los de maneira simples para facilitar a coleta e distribuí-las de maneira prática. Após, é criado um gráfico para demonstrar os dados obtidos e verificar em que momento poderá ocorrer o erro. Os tamanhos das barras em um histograma correspondem a frequência que um determinado dado ocorre. Os histogramas são muito úteis na visualização do padrão de distribuição dos valores observados. Eles mostram tanto o grau de dispersão quanto a localização amostras coletadas.
3.1.2 Cartas de controle
As cartas de controle são as principais ferramentas utilizadas no CEP e tem como objetivo detectar as variações da produção. Segundo Alencar (2011) "As cartas ou gráficos de controle consistem em uma linha central, um par de limites de controle, um dos quais se localiza abaixo e outro acima da linha central, e valores característicos marcados no gráfico representando o estado de um processo."
São gráficos de análise e ajuste da variação de um processo em função do tempo, através de duas características básicas: sua centralização e sua dispersão.
A Centralização pode ser verificada através da média do processo e a Dispersão estimada através do desvio-padrão ou da amplitude dos dados.
3.1.3 Diagramas
O diagrama estabelece intervalos de classe e também classifica os dados coletados de acordo com a determinação de frequência relativa ocorre a construção do histograma e anota no gráfico todas as informações disponíveis (fornecedor, média, desvio padrão, especificações, etc.).
3.1.4 Diagramas de Pareto
O diagrama de Pareto é uma ferramenta estatística
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