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Seminario governamental

Por:   •  26/4/2018  •  3.683 Palavras (15 Páginas)  •  279 Visualizações

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As atitudes e o comportamento dos funcionários têm se tornado mais voltados ao desempenho e à efetividade, e certamente mais gerencial (a abominável postura ‘can-do’ — “eu posso, eu faço”), mas também mais autoconfiante. As agências acabaram tornando-se mais e mais atraentes para funcionários jovens, ambiciosos e bem-formados dos ministérios tradicionais, mesmo dos departamentos financeiros — o que é, seguramente, um bom indicador de sucesso. (JANN E REICHARD, 2014, p. 40).

Queiros (2013) destaca que a escala de valores de Schwartz permite a alocação de valores em duas dimensões relacionadas tanto à suscetibilidade a mudanças e inovação quanto à conservação e isso representa para o gestor estudo importante para tomada de decisão. Por esse motivo, neste estudo se pretende analisar, a partir da elaboração de um perfil dos professores de uma unidade federal de ensino tecnológico, associado à identificação da natureza do serviço a que se vinculam bem como a análise de cargo. Sempre procurando conceituar quais fatores seriam os que mais contribuiriam para a construção de uma estratégia de melhoria de desempenho e alocação no âmbito da Administração Pública.

2 – Referencial Teórico [g](ELABORADO NO SEMINÁRIO II )

O Objetivo da gestão nas organizações privadas é empregar com eficiência e eficácia os recursos das organizações. Da mesma forma, no setor público, o gestor também precisa entregar a sociedade serviços de qualidade e com a máxima eficiência. Para tal, cabe a ele escolher as melhores estratégias para que o serviço atenda às demandas da população.

ParaChiavenatto, não é possível que o gestor execute essa ação sozinho, é preciso que ele se cerque de pessoas que possam auxiliá-lo no processo decisório, que desenhe cargos a aloque pessoas não só com aderência de formação, mas que tenham as competências necessárias para garantir o sucesso do planejamento “O segredo do gestor bem-sucedido é saber oferecer os meios adequados para que seus subordinados desempenhem seus trabalhos de maneira excelente”(2009, p 2).

Destaca, também, a importância da avaliação de desempenho para o gestor e para isso é necessário que ele saiba avaliar o desempenho de modo a obter as melhores atitudes e comportamentos dos subordinados. Nesse sentido, obter as melhores atitudes teria como ponto de partida não só as competências técnicas e comportamentais que o cargo exige, mas também em que medida elas estariam alinhadas a escala de valores do profissional, pois seria possível estabelecer um planejamento de desenvolvimento profissional a partir do sentido que as atividades e o próprio trabalho (enquanto categoria social) podem ter para o avaliado.

Segundo Pacheco a mensuração de resultados no setor público tem sido “o pilar desustentação de duas das três inovações responsáveis pela melhoria de desempenho das organizações públicas” (PACHECO, 2013, p.3) assim, conhecer os desenhos organizacionais, mensurar o desempenho e compreender que os valores dos colaboradores precisam estar alinhados com os objetivos da organização é condição necessária para ações assertivas de gestão de pessoas no setor público.

Oliveira e Medeiros(2011, p. 15) o “Estado funcionava como uma extensão do poder soberano” e com isso

[h]

2.1 –GestãoPública[i]

Para compreender a Nova Administração Pública no contexto brasileiro é necessário antes relembrar que o conceito de Estado não é estático, ou seja, foi sendo construído ao longo do tempo (MENDES, 1998, p. 129) e sua definição envolve questões como território, povoe etc.

É em Thomas Hobbes que Mendes se apoia para apresentar o conceito de Estado moderno no qual homem natural era apresentado como um ser primitivo que poderia atentar contra si mesmo e por isso seria necessária a criação de um contrato a fim de garantir a liberdade de seres desiguais.

Dada a capacidade de destruição mútua, fazia necessária a existência de um contrato. Esse contrato criou o Estado absoluto, e através desse instrumento, dá-se a transferência, para o Estado de todos ou de alguns direitos, que o homem possuía no estado de natureza. Assim, o homem natural se transformou em homem civil ou cidadão. (MENDES, 1998, p.130)

Assim, tem-se o surgimento do Estado racional no qual o cidadão transfere o direito natural para o direito estatal a fim de garantir a ordem e a liberdade em um cenário desigual(MENDES, 1998). Neste momento a burocracia estatal é instituída como forma de garantir os direitos do cidadão, o problema é que o Estado como responsável por garantir as necessidades ilimitadas do cidadão entra rapidamente em colapso sendo necessário ressignificar seu papel.

Para esse artigo é este modelo de Estado moderno que se pretende concentrar os esforços, apresentando suas principais características gerenciais e é na segunda metade do século XX com o surgimento de novas tecnologias e consequentemente com as mudanças sociais que o Estado precisará rever suas estratégias e isso ocorre demandando o desafio apresentado por Guimarães, que vê como necessidade da administração pública, “transformar estruturas burocráticas, hierarquizadas e que tendem a um processo de insulamento em organizações flexíveis e empreendedoras” (GUIMARÃES, 2000, p. 127).

Para tal o ele analisa quatro modelos de gestão no setor público que utilizaram como ponto de partida “impulso para a eficiência, downsizing[1] e descentralização, em busca da excelência, e orientação para o serviço público” (GUIMARÃES, 2000, P. 127).

O modelo1 impulso para a eficiência, considerado o primeiro a surgir, estaria associado com o modelo de economia política do tatcherismo da Grã-Bretanha e representa uma tentativa de tornar o setor público mais parecido com a iniciativa privada, guiado por noções rudimentares de eficiência. Caracteriza-se pelo aumento dos controles financeiros e por uma forte ênfase na maximização do valor do dinheiro e nos ganhos em eficiência. Envolve uma administração baseada na hierarquia e no controle, no estabelecimento de objetivos, no monitoramento do desempenho e no uso intensivo de registros formais como forma de avaliar o desempenho profissional. (...)

O modelo 2, downsizing e descentralização, surge do argumento de que o predomínio de organizações grandes, verticalmente integradas, dominantes no período entre 1900 e 1975, parece ter tomado o caminho inverso. Isso trouxe como resultados para o setor

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