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Revolução industrial

Por:   •  16/5/2018  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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O processo decisório também possui forte influência desses traços, pois a concentração de poder marca notadamente a unicidade das decisões, mesmo que o discurso seja eminentemente diferente, suscitando a participação coletiva nas. decisões. Outra marca importante neste contexto é a forma como é tratado o erro. Em contrapartida há certas sociedades onde o erro é tido como uma fase do aprendizado, no Brasil ele simplesmente não é permitido, o que em última instância aliena a participação, reforçando a postura de espectador passivo que não participa e, conseqüentemente, não erra. Este círculo vicioso não permite rupturas e o sistema reforça a si próprio.

A liderança reserva aos gestores brasileiros uma característica específica, pautada na forte lealdade pessoal, em compensação à busca incondicional de resultados, percebida em outras culturas. O paternalismo aflora e as características pessoais são mais motivadoras do que a busca pragmática de resultados e cumprimento de papéis definidos. Como resultado disso, o gestor brasileiro necessita constantemente reforçar esses traços e repete esse modelo tanto para cima, nas suas relações com superiores, como para baixo, com seus subordinados, por mais que o discurso pareça outro.

Em relação à composição das estruturas organizacionais, o estilo brasileiro caracteriza-se pela forma pacífica de atuação, não somente à sua atitude, mas em uma busca de evitar os conflitos de qualquer sorte, para não tirar a estabilidade das estruturas, que por sua vez são valorizadas ao extremo para garantir o conforto próprio aos sistemas concentrados em valores individuais e pessoais.

C O N C L U S Ã O

Frente às mudanças, o modo brasileiro de gerir apresenta uma dupla interpretação, pois possui capacidade de adaptar-se e de ser flexível frente às alterações do ambiente, mas por outro lado se retrai e, devido a sua postura de espectador, não se movimenta para ser agente ativo de mudanças, pelo contrário, aguarda as mudanças do ambiente para então se adequar e manter seu inseparável formalismo e seus outros traços culturais.

A grande tarefa a se realizar é conseguir abstrair o cerne cultural dos sistemas e processos gerenciais e depois, pragmaticamente, adaptá-lo à cultura local de forma concreta e operacional.

Identificar seu perfil mutante, em crescente aglutinação de influências históricas e contingenciais promovidas pelos recentes movimentos globais de interferência supranacional é o grande desafio dos estudiosos deste assunto.

Conviver com os opostos é uma arte. E é esta a base de nossa arte de administrar.

PERGUNTAS:

1.Qual enfoque deve ser privilegiado como o mais natural e significativo da cultura brasileira?

2. A concentração de poder predomina nas empresas brasileiras?

3. Quais os reflexos em sua gestão de cada um dos traços culturais brasileiros?

Referências Bibliográficas :

PRATES, Marco Aurélio Spyer e Barros Betania Tanure de, Capitulo 3, O ESTILO DE ADMINISTRAR, 1ª Ed.Atlas 1996, Fundação Dom Cabral – MG.

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