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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Por:   •  17/6/2018  •  2.145 Palavras (9 Páginas)  •  321 Visualizações

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O país fortalecido com o desenvolvimento dos seus negócios passou a investir na elaboração de projetos para aperfeiçoamento das técnicas de produção e na criação de máquinas para a indústria.

Rapidamente verificou que maior a produtividade e maiores lucros para os empresários poderiam ser obtidos acrescentando-se o emprego de máquinas em larga escala.

PROCESSOS DE PRODUÇÃO

Durante o período de evolução, a produção manual que antecede a industrial conheceu duas etapas bem definidas dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo o artesanato, manufatura. O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano, se definia pela produção independente; o produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e matéria-prima. Em casa, sozinho ou com a família, o artesão realizava todas as etapas da produção, não havia divisão de trabalho ou especialização. Segundo Rodrigues (2004, p. 89) em sua obra Planejamento de ações em Saúde e Segurança do Trabalho:

Na época, o artesão era a unidade produtiva e cada sociedade tinha o artesão, com seus produtos, com atributos específicos. Com a troca de produtos entre as diversas sociedades, foi possível que um consumidor conhecesse o diferencial entre produtos fabricados por artesãos de outras sociedades, gerando novas expectativas. (Rodrigues 2004, p. 89)

O único sistema de produção da época era o artesanato, a renda era de cada sociedade em si. Eram feitas as trocas entre eles e o consumidor podia reconhecer a diferença dos produtos.

A manufatura foi o resultado da ampliação de consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e o comerciante a se dedicar à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o artesão trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir. Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; depois, tingir; e tecer; e finalmente fiar. Surgiram fábricas, com assalariados, sem controle de produção de seu trabalho. A produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da produção.

Na maquinofatura, o trabalhador estava submetido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que foi consolidada a Revolução Industrial.

EXPANSÃO INDUSTRIAL

A Revolução Industrial ocorreu entre os séculos XVIII e XIX, ela foi dividida em três fases. A primeira fase se ocorre de 1760 a 1850; nesse período a Inglaterra estava a frente do processo de industrialização. O desenvolvimento técnico-científico, implementando a modernização econômica, foi significativo; surgiram então as primeiras máquinas feitas de ferro que utilizam o vapor como força motriz. Por outro lado, a existência de um amplo mercado consumidor para artigos industrializados - América, Ásia e Europa - estimulava a mecanização da produção.

Na primeira fase da Revolução, a indústria têxtil foi a que mais se desenvolveu. A grande oferta de matéria-prima (o algodão) e a abundância de mão-de-obra barateavam os custos da produção, gerando lucros elevados, os quais eram reaplicados no aperfeiçoamento tecnológico e produtivo. Assim, também o setor metalúrgico foi estimulado, bem como a pesquisa de novas fontes de energia. No setor dos transportes, duas invenções foram importantíssimas: o navio a vapor, construído por Robert Fulton (1807), e a locomotiva a vapor, idealizada por George Stephenson (1814).

Com a expansão do comércio, o trabalho foi sendo substituído por um trabalho mais dividido, que exigiu a utilização de máquinas numa escala crescente. A produtividade foi incomparavelmente maior.

‘’Com advento da maquina a vapor a produtividade aumentou e o trabalhador passou a viver em um ambiente de trabalho agressivo, ocasionado por diversos fatores, dentre eles a força motriz, a divisão de tarefas e contratação de varias pessoas em mesmo estabelecimento’’. (TUFFI MESSIAS SALIBA, 2008, p.19)

A insdustrialização fez com que o homem passasse a viver dentro das fabricas, muitos fatores influenciaram para a divisão de tarefas.

A Segunda Fase da Revolução Industrial ocorreu entre 1850 e 1950, esse período marcado pelo desenvolvimento e aprimoramento das novas tecnologias. O mundo todo passou a consumir e utilizar os produtos industrializados fabricados na Inglaterra, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Japão. A descoberta e o aproveitamento de novas fontes de energia - o petróleo (no motor a combustão), a água (nas usinas hidrelétrica), o urânio (para a energia nuclear), revolucionaram ainda mais a produção. Na busca dos maiores lucros, levou-se ao extremo a especialização do trabalho, a produção foi ampliada passando-se a produzir artigos em série, o que barateava o custo por unidade.

A Terceira Fase da Revolução Industrial ocorreu no começo do século XX, foi chamada de revolução Tecnocientífica, é marcada pela evolução da informática, o desenvolvimento tecnológico das indústrias e principalmente da automobilística. Essa fase também é responsável pela instrumentalização da economia, mais conhecida como Economia e Mercado, e sua integral mundial, vinculada ao que chamamos de globalização.

MODELOS PRODUTIVOS

Durante o surgimento do capitalismo financeiro, que integrava setor industrial ao lucro dos grandes bancos. Houve um acirramento na disputa por lucro dentre as empresas. A partir daí, começou-se a aparecer várias novas formas de produção que visavam aumentar o lucro do patrão, aumentando a produção e reduzindo preços. Estes mecanismos criados para este objetivo ficaram conhecidos como modelos produtivos, dos quais se destacaram o fordismo, taylorismo e, mais recentemente, o toyotismo.

O taylorismo criado pelo engenheiro mecânico Frederick Winslow Taylor, é uma concepção de produção foi um sistema que consiste na divisão de trabalho e especialização do trabalhador em uma só tarefa. Pelos tayloristas os trabalhadores não conheceriam outros processos de produção, buscando o aperfeiçoamento na sua função. O taylorismo ao mesmo tempo, barateava o preço dos produtos industrializados e especializava um funcionário a um serviço, criava uma alienação mental do empregado, já que não só o meio de produção era sistematizado, mas também os horários de trabalho e a cobrança para sempre produzir mais e mais.

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