RESPONSABILIDADE SOCIAL NO MUNICÍPIO DE RIO TINTO
Por: Rodrigo.Claudino • 15/12/2017 • 2.245 Palavras (9 Páginas) • 750 Visualizações
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em conta a responsabilidade social.
Diante disso, este estudo de campo tem como indagação: o que o corpo empresarial do
município de Rio Tinto entende como Responsabilidade Social nos viés econômico e social?
Quais são os programas desenvolvidos por estas organizações? São inquietudes como estas
que foram exploradas neste trabalho.
2 Objetivos
2.1 Geral
O trabalho busca investigar de forma qualitativa, a compreensão da temática
Responsabilidade Social no corpo empresarial do Município de Rio Tinto –
PB;
2.2 Específicos
A exploração focada no entendimento, aplicação e visão do conhecimento de
acordo com o ponto de vista dos empresários de quatro empresas do ramo
alimentício;
Confirmação de projetos ou programas destinados a ações de Responsabilidade
Social no Município de Rio Tinto;
33. Fundamentação Teórica
O conceito teórico de responsabilidade social originou-se na década de 1950, quando a
literatura formal sobre responsabilidade social corporativa aparece nos Estados Unidos e na
Europa. A preocupação dos pesquisadores daquela década era com a excessiva autonomia dos
negócios e o poder destes na sociedade, sem a devida responsabilidade pelas consequências
negativas de suas atividades, como a degradação ambiental, a exploração do trabalho, o abuso
econômico e a concorrência desleal. Para compensar os impactos negativos da atuação das
empresas, empresários se envolveram em atividades sociais para beneficiar a comunidade,
fora do âmbito dos negócios das empresas, como uma obrigação moral.
A filantropia empresarial surgiu como um novo campo de atuação que vem
conquistando crescente visibilidade no Brasil, vindo compartilhar e disputar espaços com
outras formas de ações privadas em benefício público. No entanto, a expressão “filantropia
empresarial” está associada a referências históricas como caridade, paternalismo e
assistencialismo, que têm uma conotação negativa, porque não trouxeram transformações
sociais e econômicas efetivas para o desenvolvimento das comunidades. Hoje, quando se
pensa em filantropia empresarial nota-se consenso sobre a exigência de que esse investimento
ocorra como uma política da empresa, e não somente como um compromisso pessoal do
empresário. Assim, buscaram termos alternativos para designar as ações próprias a esse
campo, como investimento social, ação social empresarial, participação social ou comunitária
da empresa ou desenvolvimento social.
Uma das grandes questões que são levantadas em relação aos temas sociais e de cunho
econômico é se estes afetam a competitividade das empresas. Segundo a visão clássica da
empresa, incorporar as questões sociais além da obrigação legal eleva os custos e reduz o
lucro das empresas. O debate sobre o conteúdo e extensão da responsabilidade social nos
negócios foi intenso, no sentido de contrapor o desempenho econômico ao social e ambiental.
O papel das empresas incluiria lucros, mas, em vez da maximização do lucro de curto
prazo, os negócios deveriam buscar lucros de longo prazo, obedecer às leis e
regulamentações, considerar o impacto não mercadológico de suas decisões e procurar
maneiras de melhorar a sociedade por uma atuação orientada para a responsabilidade e
sustentabilidade dos negócios.
O conceito de desenvolvimento sustentável está hoje totalmente integrado ao
conceito de responsabilidade social: não haverá crescimento econômico em longo prazo sem
4progresso social e também sem cuidado ambiental. Todos os lados devem ser vistos e tratados
com pesos iguais. Mesmo porque estes são aspectos inter-relacionados. Da mesma forma que
o crescimento econômico não se sustenta sem uma equivalência social e ambiental, programas
sociais ou ambientais corporativos não se sustentarão se não houver o equilíbrio econômico
da empresa.
O momento em que começou-se a pensar de uma outra maneira sobre esta temática,
deu-se por volta do século XX, onde a questão da responsabilidade e arbritariedade dos
dirigentes de empresas abertas veio à tona publicamente pelo julgamento na Justiça
Americana do caso Dodge versus Ford. Onde Henry Ford foi processado por não distribuir
parte dos dividendos com o grupo de acionistas: John e Horace Dodge. Henry revertendo os
dividendos para investimentos na capacidade de produção, aumento de salários e como fundo
de reserva para a redução esperada de receitas devido ao corte nos preços dos carros.
O desfecho se deu quando a Suprema Corte se posicionou a favor dos Dodge,
justificando que a corporação existe para o benefício de seus acionistas e que diretores
corporativos
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