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Qualidade nos Transportes: Qualidade em Sistemas Logísticos

Por:   •  12/10/2017  •  2.327 Palavras (10 Páginas)  •  545 Visualizações

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Dificilmente há existência de serviços de transportes públicos sem a participação dos recursos do estado para o financiamento dos sistemas e outras situações resultando em uma política em nível nacional, sendo assim, se utilizam uma maior participação de usuários ao financiamento dos sistemas de transportes visando levar a padrões mais socialmente adequados a contribuição da sociedade.

O transporte coletivo na França é de competência local podendo ser delegada entre municípios, as tarifas são impostas a um nível inferior ao de equilíbrio de custos por intervenção da política de controle de preços no plano nacional, os municípios são autorizados a gerar uma taxa de depósito de transporte que é calculada com base no total bruto de salários de empresas privadas e publicas com mais de dez empregados, porem a lei se limita em fixar taxas dessa contribuição com porcentagens variadas entre municípios conforme a quantidade de habitantes também.

Na Alemanha os serviços de transportes coletivos são divididos e administrados em vários níveis como, federal, regional e municipal criando a associação de transportes. A colaboração das empresas foram constituídas e voluntariadas passando o dever para a associação de transportes a missão de planejar e organizar o sistema impondo os horários e tarifas.

Existem alguns sistemas e equipamentos mais tecnológicos implantados nas técnicas e estratégias visando melhorar a qualidade e a produtividade nos transportes urbanos, desenvolvendo automações nas áreas operacionais e de manutenção, como exemplo é a venda de créditos usando um sistema de bilhetagem eletrônica, na programação de linhas, no controle de manutenção e revisões dos veículos, no controle de consumo de custos diariamente, no ambiente empresarial e relacionamento com seus usuários.

Todos esses processos exigem um treinamento essencial de seus funcionários e colaboradores, fazendo com que eles possam identificar controlar e priorizar melhor os processos mais importantes para evitar possíveis erros ou falhas e deixando mais eficiente o trabalho e um resultado final de qualidade.

Mas com o crescimento urbano e populacional gerou um aumento no tempo e nas distancias das viagens, sendo assim teve o aumento do custo dos deslocamentos, e com esse crescimento de demanda o serviço de transportes públicos não conseguiu se adaptar e se adequar as novas necessidades.

Todos os processos para a realização de qualquer tipo de melhoramento envolvendo os transportes públicos ao todo, deve ser feito antecipadamente de todo o processo uma análise e planejamento das causas não satisfatórias e problemáticas facilitando a identificação e a melhor maneira de se aplicar, adaptar ou corrigir qualquer plano de melhoria conforme a demanda.

A COMPETIVIDADE NA REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIRO E A FALTA DE INFRASTRUTURA DOS TRANSPORTE COLETIVOS URBANOS

Onde o transporte Rodoviário de acordo com a CF/1988 é composto por quatro Espécies:

Internacional: (Que ocorre entre o Brasil e seus vizinhos).

Interestadual: (Que ocorre entre cidades de diferentes Estados).

Intermunicipal: (Ocorre entre cidades de um mesmo Estado).

Distrital: (Ocorre entre Municipalidades dentro do Distrito Federal).

Cada um possui seu próprio nível administrativo, onde o Internacional e o Interestadual são regulamentados por entidades Federais, o Intermunicipal sobre a responsabilidade dos Estados, e o Distrital por entidades do Distrito Federal.

O transporte coletivo de passageiros foi conquistando seu espaço durante a crise do petróleo da década de 1970, Uma vez abrandada a crise, as intenções se voltaram à viabilização do processo de motorização privada da sociedade.

Foi quando e obteve recursos para investir em sistemas de Ônibus nas grandes cidades Brasileiras, com o receio do aumento intolerável da importação do petróleo, e não a motivações políticas ou sociais.

Após a Constituição de 1988 e o afastamento do governo federal da questão do transporte público, os recursos federais ficaram limitados às fontes do Orçamento Geral da União e do BNDES, sendo aplicados em alguns corredores de ônibus e sistemas ferroviários e metroviários de grandes cidades.

Nos anos de 1990 no Brasil costumava acontecer á regulamentação para o melhoramento dos serviços dos transportes Rodoviários. E hoje podemos ver a grande falta que nos faz, pelo desinteresse tanto do Governo como das Empresas prestadoras de serviços. Onde só visam seus lucros sem se preocupa com a qualidade de seus serviços.

As prestações de serviços veem passando por vários problemas como a: Queda na demanda de transportes pela alta elevação dos custos, paralisação de grandes linhas, o péssimo atendimento a localidades distantes e a grande falta de infraestrutura.

A situação atual é injustificável, como o grande aumento das tarifas, as grandes reformas, e os investimentos que sabemos que existem no papel, mas precisa-se da urgente vontade política do governo para colocá-las em práticas para obtermos um transporte com qualidade e eficiência em seus serviços.

A cobertura dos custos vem ficando cada vez mais difícil, na medida em que a tarifa vem aumentando acima da inflação, afetando muito os usuários que não recebem o vale-transporte. Além disso, aumentou a concessão de gratuidades e descontos, que são pagos pelos demais usuários, a maioria de baixa renda: há cidades nas quais as gratuidades beneficiam de 20% a 40% do total de passageiros.

Mais recentemente o Código de Trânsito de 1998 criou o Fundo Nacional de Segurança e Educação para o Trânsito (Funset) e o DPVAT (seguros contra acidentes). Desde então, essas duas fontes acumularam cerca de R$ 3,1 bilhões, recursos que, em sua maioria, estiveram contingenciados pelo Ministério da Fazenda.

Os transportes rodoviários de passageiros tem papel importante no crescimento e desenvolvimento do País e há certas instituições que também podem contribuir ex: os tribunais de contas que são responsáveis por controlar os gastos externos públicos e das delegações de serviços, que podem contribuir com o fortalecimento de agências reguladoras entre outras instituições públicas envolvidas com a gestão dos serviços.

Por que com a grande falta de qualidade, conforto, segurança e péssimas condições dos coletivos,

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