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Projeto Aplicado

Por:   •  16/3/2018  •  7.490 Palavras (30 Páginas)  •  257 Visualizações

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Maximiano (2012) em sua obra defende que o empreendedor é alguém que está em constante processo de planejamento e criação, são aventureiros, tem perseverança, otimismo e um forte senso de independência. Apesar de alguns empreendedores terem apenas algumas características desse comportamento, podendo ser apenas criativos ou idealizadores, todos estão dispostos a assumir riscos. Ainda segundo o autor, empreender é uma aposta sem garantia de sucesso, visto que os resultados podem sofrer influências por ambientes externos.

Segundo o trabalho de Maximiano (2012) pode-se notar que primeiramente o empreendedor tem a ideia do novo negócio, e com isso vem à necessidade de se pensar nas despesas básicas que já serão definidas previamente, como o capital a ser investido em instalações e maquinário, aluguéis, salários de possíveis colaboradores, estoque de mercadorias, impostos e taxas. Por outro lado, a receita é medida em forma de estimativa, ou seja, as receitas serão especuladas pelo empreendedor.

Maximiano (2012) afirma em sua obra, que as vantagens em ser empreendedor são: autonomia, desafio e controle financeiro, e que as desvantagens são: o sacrifício pessoal, sobrecarga de responsabilidades e a pequena margem de erro, visto que em negócios emergentes, o empreendedor só pode contar com sua intuição e qualquer erro pode ser fatal ao negócio.

2.2 Franquia

No início da década de 90, o país sentiu a necessidade de elaborar uma lei referindo-se ao tema franquia. A lei 8955/94 diz que “franquia é o sistema pelo qual a franqueadora cede ao franqueado o direito do uso da marca ou patente, associados a outros direitos”.

Degen (2009) define franquia como uma licença disponibilizada por uma empresa que permite a utilização do nome e do modelo de negócio por um determinado período. Por isso, para o autor o empreendedor usufrui de um negócio conhecido, estruturado e testado, por um tempo e deve estar de acordo com a política da empresa franqueadora. Normalmente, o empreendedor paga uma taxa fixa para montar o negócio e posteriormente, paga uma taxa chamada de royaltie ao franqueador pelo suporte no gerenciamento do empreendimento.

Para Degen (2009), pontos negativos podem ser citados, como taxas que podem ser abusivas, políticas e procedimentos rigorosos, que se não forem cumpridos fazem com que o franqueado perca o direito de usar o nome da franquia e ficam impedidos de empreender novamente no mesmo ramo. Outro ponto negativo destacado pelo autor, é que muitas vezes o empreendedor não tem liberdade para inovar, e se frustram por não utilizar da sua criatividade e capacidade.

Porém, segundo este mesmo autor, a franquia pode ser um ótimo negócio, pois os franqueadores fornecem informações necessárias para iniciar o empreendimento, ajudam na escolha do ponto e algumas disponibilizam o produto a ser vendido. Já o empreendedor começa com um risco menor, pois inicia com uma marca reconhecida, com mercado próprio, recebem apoio administrativo, se beneficiam de campanhas publicitárias e alguns casos recebem apoio financeiro. Por estes motivos, de acordo com o autor, a franquia é o setor preferido dos empreendedores iniciantes, que querem abrir um novo negócio, mas precisam de auxílio para escolhê-lo e gerenciá-lo sem correrem muitos riscos, almejando uma independência financeira.

2.2.1 Comprar uma Franquia

Apesar de Degen (2009) dizer que na realidade não há a compra de uma franquia, ele escreve sobre o assunto em sua obra. Define como sendo “a compra do conhecimento e da experiência necessários para montar e operar um negócio de sucesso”, Degen (2009, pg. 310).

De acordo com o Degen (2009), os empreendedores que optam por iniciar sua carreira montando uma franquia devem se preocupar em analisar o negócio a fundo, avaliando-o como quaisquer outros tipos de negócio. Devem projetar o fluxo de caixa, pesquisar a história da franquia e as vantagens e desvantagens do negócio junto a outros franqueados a fim de montar um plano de negócios bem estruturado.

Degen (2009) defende que, apesar do benefício de receber toda a assistência necessária para a implantação do negócio, ter treinamentos e manuais operacionais, muitos desses empreendedores vendem a franquia depois de determinado tempo e aquisição de conhecimento, pois, nesse ramo há pouco espaço para a criatividade, inovação ou mudanças operacionais que melhorariam o empreendimento já que todas as alterações devem ser previamente aprovadas pelo franqueador.

2.3 Plano de Negócio

O Plano de Negócios é um forte aliado para os empreendedores que desejam colocar suas ideias para funcionar. É uma importante ferramenta que descreve por escrito quais os passos que devem ser dados para que os objetivos sejam alcançados, é um documento que permite identificar e restringir seus erros no papel, para que não os cometam no mercado. Com ele é possível diminuir os riscos e as incertezas, além de ajudar a concluir se a ideia é viável ou não. Pode-se assim avaliar a viabilidade da criação de um novo negócio ou na melhora de um negócio já existente ou, ainda, na conquista de novos sócios ou investidores para o negócio. SEBRAE (2015)

Degen (2009) incrementa a questão abordada acima ao falar sobre a importância do plano de negócios para que os empreendedores consigam compreender melhor os objetivos a serem traçados, o negócio a ser iniciado ou até mesmo melhorias em uma empresa. Para desenvolver um negócio de sucesso é preciso reunir todas as ideias, pesquisas e informações, e para isso é necessário fazer todas as etapas do plano de negócios com a maior quantidade de informações para ter no final dados mais próximos da realidade e poder verificar a viabilidade do negócio em questão.

2.3.1 Sumário Executivo

Segundo SEBRAE (2015), o sumário executivo contem os pontos mais importantes do plano de negócios. Onde pode ser descrito o resumo dos principais pontos do negócio, os setores de negócios que o empreendedor deseja atuar, o capital social e a fonte de recursos, a forma jurídica e o enquadramento tributário em que a empresa se encaixa, além dos dados do empreendimento e dos empreendedores, e a missão da empresa.

2.3.2 Analise de Mercado

Com base nos estudos do SEBRAE (2015), essa é uma das etapas mais importantes do plano de negócios. Nela deve ser analisado que para a existência de um empreendimento é preciso ter clientes, e para isso é necessário conhecer o público alvo,

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