PROJETOS E O TERCEIRO SETOR
Por: Lidieisa • 26/12/2018 • 13.183 Palavras (53 Páginas) • 474 Visualizações
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A ATUAÇÃO DO GERENTE DE PROJETOS NO TERCEIRO SETOR ..............
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4.1
Índice de maturidade em gerenciamento de projetos no terceiro setor..........
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4.2
Oportunidades de melhoria na gerencia de projetos no terceiro setor............
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4.3
A formação do profissional de gerenciamento de projetos .............................
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5
O PERFIL DO GERENTE DE PROJETOS .............................................................
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EMPREGABILIDADE NO TERCEIRO SETOR .......................................................
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6.1
Carreira em organizações do terceiro setor ..................................................
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6.2
A questão salarial ..........................................................................................
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6.3
Qualificação profissional ................................................................................
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GESTÃO PARTICIPATIVA .......................................................................................
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CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................
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REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS .........................................................................................
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 As áreas de abrangência de programas, projetos, subprojetos e processos 14
Figura 2 Recursos Humanos (Vínculo Empregatício) 17
Figura 3 Recursos Humanos (Cargos) 17
Figura 4 Origem dos Recursos 18
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Fonte de Recursos 19
Tabela 2 Mobilização de Recursos 20
Tabela 3 Quadro das habilidades do gerente de projeto 31
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1 INTRODUÇÃO
Atualmente a economia está dividida em setores produtivos. Na realidade, esta divisão é antiga, remonta à Revolução Industrial, quando havia os que produziam e comercializavam e os que definiam as regras. Pouca coisa mudou nesse sentido, entretanto, hoje existem três setores: o Setor Estatal (Estado ou Primeiro Setor) que define as regras, o Setor Privado (Segundo Setor) que produz e comercializa e o Terceiro Setor que com os recursos do Segundo Setor – na maioria das vezes – provê a sociedade daquilo que o Primeiro Setor não é capaz de prover. Em países da Europa, Estados Unidos e Canadá, o Setor Público contribui com o Terceiro Setor através de parcerias de pesquisa e desenvolvimento, o que ainda acontece pouco no Brasil.
1.1 Apresentação do Tema
A expressão Terceiro Setor é oriunda do inglês Third Sector. Esse segmento reúne organizações sociais civis sem fins lucrativos com atividades não-governamentais (de onde vem a expressão Organização Não Governamental, ONG, também advinda da expressão inglesa Non Profit Organizations), que surgem no vácuo da iniciativa pública e desenvolvem ações de interesse público em áreas de educação, saúde, meio-ambiente e bem-estar da população em geral. São instituições filantrópicas que prestam serviços a grupos específicos (pessoas de baixa renda, mulheres, negros, índios, idosos, portadores de necessidades especiais, entre outros), meio ambiente (fauna, flora e questões intimamente ligadas ao planeta) e questões como promoção da cultura, esporte e lazer. Muitas envolvem trabalho voluntário de membros da comunidade que tem papel fundamental no negócio social.
Supõe-se que o crescimento do terceiro setor é proporcional à falência do Estado, o que explica a proliferação de instituições desse tipo no Brasil. O que normalmente acontece
- que esse tipo de instituição tem custos crescentes em razão da demanda natural, porém, os recursos de custeio são sempre escassos e a infraestrutura envelhece sem manutenção. É claro que a justificativa recai sempre sobre o atendimento aos clientes e isso acaba por fazer com que as instituições atuem de maneira não planejada. O mais curioso é que as instituições surgem no vácuo de determinada ação para auxiliar grupos que carecem dessas mesmas ações, sendo que a fidelidade à missão torna essas instituições presas a um círculo vicioso, terminando por tornar a organização ineficiente tanto para o seu público como para os seus colaboradores.
A última etapa desse ciclo é a falência, o fechamento da instituição
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