PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL administração de empresas

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em nada, visto que segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) apud FUENTES (2014), os brasileiros estão trabalhando em média 150 dias por anos apenas para pagarem impostos e no ano de 2013, 41% da renda do trabalhador foram para pagar impostos, sendo esses os mais caros o ICMS ( Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação); o INSS (Contribuição para a seguridade social) e o IR (Imposto de Renda). Para as empresas, os impactos dos tributos são sentidos em longa escala, uma vez que quanto maior a carga tributária paga pela empresa, maior será o seu custo de produção de um produto, consequentemente o valor final da mercadoria também será mais cara, tal fato faz com que empresas de pequenas e de médio porte se sintam pressionadas, cabendo aos seus administradores buscarem constantemente alternativas para tentar minimizar a carga fiscal para poderem oferecer produtos com preços acessíveis, pois o que mais vemos hoje no Brasil são empresas estrangeiras que importam produtos que fabricados em outros países, o que consequentemente o torna mais barato.

2.1.1 Pesquisando Uma Empresa

No meu município por ser relativamente pequeno, não possui muitas empresas consideradas microempresas ou até mesmo empresas de pequeno porte, porém, não pude deixar de notar que uma empresa, que vou denominá-la S&S CONFECÇÔES, pois não tenho a autorização para divulgar o seu nome real, trata-se de uma empresa especializada no comércio de vestuários que vem se destacando cada dia mais na região devido a sua localização que é no centro da cidade, pelo seu espaço de trabalho ser bastante acolhedor e seu atendimento ser um dos melhores que já encontrei. Essa empresa está enquadrada com sendo um microempreendedor individual pelo Simples Nacional, pois sua renda anual não ultrapassa os 60.000,00 reais, por enquanto, pois como dito, a S&S CONFECÇÔES está crescendo constantemente e logo poderá ser enquadrada como uma microempresa. Como dito, essa empresa, conforme nos foi dito pela sua gestora, que pelo fato da empresa fazer o uso do regime do Simples Nacional como microempreendedor individual, está isenta dos impostos federais como Imposto de Renda, PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), pagando somente um valor fixo mensal de 45,40 reais para o comércio, lembrando que essa quantia é atualizada anualmente de acordo com o salário mínimo.

2.1.1.1 Diferenças entre juros simples e juros compostos

Quando abordamos o regime de juros simples, podemos dizer que nesse sistema, apenas o Capital empregado produzirá juros enquanto a transação monetária durar de acordo com um percentual emprega, concordando com SAMANEZ (2002) apud DAMBROWSKI et al (2014 p. 44), em um regime de juros simples os juros serão calculados sempre sobre o mesmo capital, o que faz com que não haja capitalização, onde o valor do juros é empregado ao capital formando um novo capital para outra base de calculo, normalmente esse sistema de juros é utilizado em transações de curto prazo. Para exemplificar, uma determinada empresa realiza um financiamento de 10.000,00 reais para serem pagos dentro de seis meses a uma taxa de juros de 3% ao mês, para esse cálculo utilizarei as seguintes fórmulas: J = C.i.t onde J serão os juros, C o capital empregado, i o percentual da taxa de juros e t o tempo de duração do financiamento, e M = C + J, sendo que M será o montante final da operação.

• J = C.i.t

J = 10.000,00 . 0,03 . 6

J = 1.800,00

M = C + J

M = 10.000,00 + 1.800,00

M = 11.800,00

Assim, após um período de seis meses, a empresa pagará um total de 11.800,00 reais.

No Sistema de Juros Compostos, a rentabilidade de um financiamento será maior, pois nesse caso, o valor dos juros incide em cada mês sobre o capital, na prática, podemos chamar esse regime de juros sobre juros, assim como no Sistema de Juros Simples, o Sistema de juros Compostos também são utilizados um percentual de taxa de juros e o tempo em que a transação durará para se obter um montante final, tomando como base o mesmo exemplo anterior, farei o cálculo de juros compostos a partir da seguinte fórmula: M = C. (1 + i)t, onde M será o montante final, C será o capital empregado, i a taxa e t o tempo, assim temos:

• M = C. (1+i)t

M = 10.000,00 . (1 + 0,03)6

M = 10.000,00 . 1,194052297

M = 11.940,52

Como podemos ver, o sistema de juros compostos apresentou um valor montante maior, o que o torna mais lucrativo para o credor.

2.1.1.1.1 Equivalência de capitais e sistemas de amortização

Sabemos que o dinheiro tem seu valor modificado de acordo com o tempo, e quando necessárias decisões precisam ser tomadas para uma melhor tomada de decisões sejam em uma compra a vista ou a prazo, em investimentos, em substituição de pagamentos, etc.. Questões como essas podem ser solucionadas com o auxilio da Equivalência de Capitais, que na Matemática Financeira, pode-se dizer que dois capitais são equivalentes quando em uma taxa de juros, as somas de seus respectivos valores atuais forem iguais, isso numa mesma data, podendo ser utilizada tanto no regime de juros simples quanto no de juros compostos, para exemplificar, digamos que uma determinada loja tenha duas parcelas de valores iguais de 2.000,00 reais, a primeira parcela vence dentro de um mês, e a segunda no quarto mês, aplicadas a uma taxa de juros simples de 5% ao mês, no entanto, essa loja, por algum motivo, entra em acordo com seu credor para que esses valores sejam pagos todos em uma única parcela, porém no segundo mês, então quanto essa loja irá pagar no final do segundo mês?

Para esse cálculo, utilizarei a seguinte fórmula M = C . (1 + n . i), onde o M será o montante, C o capital, i a taxa de juros e n o números de períodos da transação, essa fórmula será utilizada para sabermos quanto 2.000,00 terá de juros no segundo mês, para calcularmos o desconto racional da segunda parcela, que só seria para dentro