Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
Por: Ednelso245 • 20/4/2018 • 1.083 Palavras (5 Páginas) • 436 Visualizações
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Com os objetivos estratégicos declarados pela Embraer, esta passou a dar maior ênfase em terceirização e à coordenação dos relacionamentos com seus fornecedores.
Com os prejuízos operacionais estancados, com a administração reestruturada e com o lançamento do jato ERJ 145, a Embraer saiu do vermelho em 1998. Seguidamente foram lançados os jatos ERJ 135, ERJ 140, ERJ 170 e ERJ 190.
Foi implementado na Embraer, um novo departamento de informações de mercado para a área comercial, que desenvolveu sua própria metodologia de análise de mercado para substituir as avaliações feitas por consultores independentes, das quais a Embraer anteriormente dependia. A previsão para o mercado global resultante era, então, combinada com uma análise da posição da Embraer frente a seus concorrentes, produzindo previsões de participação de mercado para os produtos da Embraer em cada segmento desse mercado. A previsão de participação de mercado da Embraer incluía outras estimativas relacionadas com fatores competitivos: momento, o posicionamento dos produtos e estimativas mais gerais sobre pontos fortes e fracos.
As perspectivas dos cenários de participação de mercado podiam ser combinados com suposições sobre os cronogramas de entregas/pagamentos e sobre os preços, gerando projeções de fluxos financeiros positivos, bem como os níveis almejados pela Embraer também incorporavam um desconto em relação aos preços supostos dos aviões dos concorrentes, refletindo tanto seu pretendido posicionamento no mercado quanto sua convicção de que a fabricação de seus aviões seria um pouco mais barata.
Em 1999, a Embraer anunciou que um grupo composto por companhias francesas dos setores aeroespacial e de defesa — Aerospatiale/Matra, Dassault Aviation, Thomson- CSF e SNECMA, adquiriu 20% das suas ações e a participação total dos acionistas controladores brasileiros cairia de 85% para 69%.
A Embraer desenvolveu diversas parceiras, onde com participação francesa foi desenvolvido o caça subsônico AMX, com objetivo de manter seu papel estratégico no âmbito do sistema brasileiro.
Assim sendo, ficou claro e evidente que o grande e rápido desenvolvimento da Embraer, se deve ao apoio do governo brasileiro e a reestruturação administrativa, pós privatização.
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