EMPRESA HUMANIZADA: A ORGANIZAÇÃO NECESSÁRIA E POSSÍVEL

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Observados esses pontos o sistema capitalista não valoriza as pessoas, menos ainda a responsabilidade ambiental. A respeito da condição humana, tem-se o agravante que, mesmo que o consumo tenha dobrado dentro de 20 anos, a riqueza ficou ainda mais centrada nos bolsos dos ricos. Visto desta forma os problemas ambientais e sociais, então vem a pergunta: como as empresas ficam nesse contexto?

Os autores mostram como se deu as ações das empresas a partir do século XX, e conforme o relato escrito, numa parte desse período, a existência de um consumo ascendente, num mercado pouco competitivo, teve como resposta o destaque do aumento dos processos produtivos e depois vem à explicação do crescimento do marketing, mostrando as inúmeras transformações no objetivo das empresas. O que destaca de fato é a busca pela sobrevivência, por parte das organizações, que vem mostrando uma motivação básica, onde a afirmação toma um caráter muito além da simples explicação das mudanças, argumentando que a organização se comporta como um organismo num intercâmbio constante com os seus ambientes.

Então, é destacado que as empresas só irão se tornar humanizadas quando for o caso de necessidade, ou seja, obrigatório, forçando sua evolução, assim aquelas que não se encaixarem, se retirarão do mercado. Identifica-se uma empresa humanizada, conforme Vergara e Branco (2001) “Aquela que, voltada para seus funcionários e/ou para o ambiente, adiciona valores que não somente o crescimento, cada vez mais, de retorno ao acionista” e como podemos imaginar devido ao que já foi mencionado, este foco não é porque a organização é boa, mas sim uma resposta ao meio externo, portanto, trata-se do progresso das organizações, na área de tecnologia da informação.

Notado que os recursos naturais estão se esgotando, as diferenças sociais são gritantes, onde uma pessoa nascida em país industrializado representa um impacto muitas vezes maior do que uma pessoa nascida em um país em desenvolvimento. Entretanto, este mundo em catástrofe trouxe algo bom, embora dissonante quando falamos em distribuição de vantagens, onde as desigualdades estão sendo corrigidas, basta-se tempo, porém não trouxe a margem o desgaste ambiental quando tratou do mal social. Portanto, a visão da empresa humanizada deve ser o ambiente, pois o social segue uma tendência clara de crescimento, e focando na organização como ser progressivo, sente-se as pressões não somente da sociedade, mas do ambiente também.

Os autores, Vergara e Branco (2001), mostram que diante do perigo a oportunidade aparece, e realmente é isto que o texto pode clarear, pois após todas as dificuldades demonstradas e após a mentalização de empresas como organismos, é percebido que vivemos uma época onde os problemas enfrentados pelas empresas serão tamanhas, que muitas irão deixar de existir, e nisto restará um mercado amplo a ser explorado.

CONCLUSÃO:

O artigo chama à atenção para fatos consideráveis como: pensarmos nas demandas atuais, nos novos mercados que surgiram com elas, e que as empresas buscam a humanização como parte de uma exigência necessária a interação com essas demandas. Mas, fica entendido que o objetivo do negócio com a adaptação sustentável, a evolução das empresas e a grande demanda do mercado é e continuará a ser o lucro. As organizações aparecem, em sua maioria, com fins lucrativos, e para manter-se no mercado buscam evoluir, mas sem perderem o seu intuito principal. São construções sociais que participam tanto no agravamento quanto na superação dos múltiplos problemas, influenciando de tal maneira os rumos da sociedade.

O grande impacto gerado pelo crescimento econômico produz incessantes estímulos ao consumismo, todavia, esquecem que vivemos num ecossistema e que a infinita extração de recursos naturais nos trará condição de vida imprópria.

Portanto, é urgente colocar as competências e recursos até hoje utilizados pelas organizações a serviço de um desenvolvimento sustentável, através de empresas humanizadas, aquelas que se preocupam com os funcionários e com a vida fora do ambiente operacional. Ou seja, A EMPRESA QUE FOCALIZA A SOCIEDADE NO GERAL. Assim, encontraremos formas de apoiar as organizações futuras e as existentes que já se enquadram positivamente no cotidiano. Pois, no mundo em que vivemos é imperativo que as empresas focalizem o ambiente e a toda a sociedade.