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Por:   •  28/11/2017  •  5.763 Palavras (24 Páginas)  •  263 Visualizações

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Teoria da Administração Científica.

Um dos maiores expoentes da teoria da administração, conhecida como Administração Científica foi Taylor. Nota-se que Taylor compartilhou com Fayol, criador da teoria clássica, o reconhecimento de serem os fundadores da moderna administração.

Os dois defendiam uma visão mecanicista, de pontos de vista diferentes. Foi exatamente assim, que o engenheiro americano Taylor enxergava a organização de uma empresa de baixo para cima e o Francês Fayol, de cima para baixo.

A chamada administração científica começou a contribuir realmente com a ciência da administração através de observações empíricas realizadas no período da Revolução Industrial. A administração científica contribuiu bastante com a evolução do estudo dos processos administrativos, partindo da observação de tempos e movimentos necessários para realizar determinados trabalhos de natureza física.

Talvez por isso, e levados pela necessidade de acompanhar a evolução do desenvolvimento industrial crescente, eles não tenham atinado para os aspectos humanos da administração. A “administração científica” alimentou um comportamento mecanicista que perdura até os dias de hoje em muitas organizações.

Teoria Clássica.

Muitas teorias da administração participam da abordagem clássica. Na verdade ela não foi uma criação individual do engenheiro Henri Fayol em 1916. Ele utilizou o modelo da organização militar como exemplo para estruturar suas proposições teóricas. Outros estudiosos de administração também davam ênfase à estrutura das organizações, na formulação de suas teorias, na mesma época.

Muitos autores acusam Fayol de haver complicado alguns fundamentos e princípios descobertos por outros teóricos. A verdade é que ele praticou a “GESTÃO DO CONHECIMENTO”, sem conhecer esta expressão, porque não era usual no início do século passado. Fayol soube aproveitar um conhecimento que já estava consolidado.

Portanto as funções básicas de uma empresa identificadas por Fayol são muito parecidas, com denominações dadas por outros autores em seus ensaios e estudos sobre os processos administrativos. Fayol aponta as seguintes funções numa empresa:

- Funções técnicas, relacionadas ao produto/serviço;

- Funções comerciais, relacionadas com a compra/venda;

- Funções financeiras, relacionadas com a gerência de capitais;

- Funções de segurança, relacionadas com a proteção de bens/pessoas;

- Funções contábeis, relacionadas com registros/custos/estatísticas;

- Funções administrativas, funções estas responsáveis pela coordenação das outras funções. Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, é os elementos que constituem o processo administrativo para Fayol. Os processos estão interligados com as funções e pode-se observar este relacionamento em outros autores.

Teoria da Burocracia.

Todo e qualquer tipo de comunicação deve ser documentado, para que se obtenha o máximo de eficiência. Esta é uma das máximas da teoria da burocracia. Mas esta teoria se esquece de levar em consideração a organização informal e a variação dos sentimentos humanos.

A burocracia traz por seu lado a contribuição para os registros históricos que ficam na memória da empresa, que podem ser utilizados “pela gestão do conhecimento”. Entretanto, por outro lado, em alguns aspectos, esfria o relacionamento humano, trazendo para a área central, para o cérebro da empresa, um comportamento mecanicista, que passa das máquinas dos operários para os papéis dos funcionários administrativos.

A teoria da burocracia contribuiu com a administração moderna das empresas, mas ao mesmo tempo criou mecanismos que emperram a máquina administrativa. Aproveitando-se da fragilidade das Teorias Clássicas como também da falta de consistência das teorias das Relações Humanas, os burocratas conseguiram implantar a teoria da burocracia. Também a parcialidade dos clássicos e a ingenuidade dos teóricos humanistas, estimulou a necessidade de um “modelo racional” envolvendo toda a organização e definindo melhor os modelos de procedimentos administrativos.

Para concluir citamos Max Weber, máximo teórico dos burocratas, que diz:“A economia monetária e a superioridade técnica foram fatores que desenvolveram a burocracia”.

Teoria das relações humanas.

A Teoria das Relações Humanas foi desenvolvida por cientistas sociais, como um movimento de oposição à Teoria Clássica. Com uma abordagem humanística, a Teoria Administrativa sofreu verdadeira revolução conceitual. A ênfase voltou-se para as pessoas que trabalhavam na organização. Seu surgimento, que começou após a morte de Taylor, a partir da década de 30, foi possível devido ao desenvolvimento da Psicologia, bem como as modificações ocorridas no panorama político e socioeconômico da época que foi elaborada.

Psicólogos e sociólogos tomam o lugar do engenheiro e do técnico, surgindo então uma nova concepção da natureza do homem. As relações humanas passaram a ser mais valorizadas dentro da empresa, inserindo o conceito do homem social nas decisões administrativas. Neste caso, a organização informal ganha mais importância, porque ela se origina da necessidade do ser humano conviver com os demais indivíduos.

A Teoria das Relações Humanas a partir daí começou a estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas. Descobriram que a compreensão da motivação exige o conhecimento das necessidades humanas. Também observaram que “pode-se motivar uma pessoa quando se sabe o que ela necessita e quando uma necessidade de um determinado nível é satisfeita passa-se para o próximo nível da hierarquia”, podendo-se encetar outro ciclo de motivação.

Linha de montagem.

O Fordismo foi desenvolvido por Henry Ford para facilitar a produção e o desenvolvimento da forma de fabricação da época em que revolucionou a indústria automobilística a partir de 1914, quando foi introduzido totalmente o fordismo e dividido em subitens entre eles a primeira linha de montagem automatizada e a produção em massa que está relacionado com o processo de montagem dos automóveis. Ford seguiu à risca os princípios de padronização

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