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ANÁLISE ERGONÔMICA NO TRABALHO ESTUDO DE CASO NO BANCO ITAÚ AGÊNCIA OURO BRANCO- MG

Por:   •  5/12/2018  •  5.272 Palavras (22 Páginas)  •  452 Visualizações

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Problema

No mundo corporativo, as exigências de agilidade cada vez presente no cotidiano do trabalhador, que se depara muitas vezes com locais de trabalho inadequados, o faz exercer sua função com postura imprópria, podendo ocasionar doenças ocupacionais, como Ler e Dort. Diante do apresentado pergunta-se: Quais as condições ergonômicas no posto de trabalho do banco Itaú agência de Ouro Branco?

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Objetivos

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Objetivo Geral

Analisar as condições ergonômicas dos trabalhadores do banco Itaú agência de Ouro Branco.

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Objetivos Específicos

- Avaliar qualitativamente fatores de riscos ergonômicos do ambiente de trabalho;

- Descrever as técnicas de ergonomia utilizadas como melhoria no ambiente;

- Analisar a percepção dos funcionários sobre a importância da postura para saúde laboral;

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Justificativa

A pesquisa justifica-se por propiciar a organização em estudo, uma análise do ambiente de trabalho bem como análise postural dos funcionários. Podendo também contribuir para um melhor rendimento do trabalho, prevenir acidentes e aparecimento de patologias específicas para determinado tipo de trabalho.

Na esfera acadêmica, tal pesquisa estimula o conhecimento de algumas disciplinas da Administração como Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho e servirá de base para o desenvolvimento de trabalhos futuros.

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REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 História da Ergonomia

Segundo Iida (2005), possivelmente surgimento da Ergonomia venha da pré-história quando o homem escolheu uma pedra que melhor correspondesse as suas movimentações, usando-a como arma.

Assim, a preocupação em adaptar o ambiente natural e construir objetos artificiais para atender às suas conveniências, sempre esteve presente nos seres humanos desde os tempos remotos. (IIDA 2005, p.5)

Ainda segundo Iida (2005), em 1780 a 1860, a revolução industrial evidenciou o tamanho do problema a ser enfrentado. Fábricas sem estruturas, barulhentas, perigosas e sujas, além de carga horária abusiva de 16 horas por dia, sem direito a férias, em um serviço severo de quase escravidão imposto por um regime autoritário.

Para Másculo e Vidal (2011) em 1857 tem se a primeira definição sobre Ergonomia, no movimento industrialista europeu. Descrição feita por Wojciech Jastrzebowski numa concepção da época, de compreender a Ergonomia como uma ciência da natureza, divulgado em um artigo nomeado “Ensaios de Ergonomia, ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência sobre a natureza”, que determina a Ergonomia como ciência do trabalho que exige compreender a atividade humana em demarcações de esforços, raciocínio, conivência e dedicação. Wojciech Jastrzebowski define Ergonomia na junção de dois termos gregos, ergon = trabalho e nomos= leis naturais.

Pinheiro e França (2006) dizem, que com o passar dos anos foram se aperfeiçoando estudos na área. Em 1912 Frederick Winslow Taylor, publica a obra Princípios de Administração Científica, na época ficou conhecido como taylorismo, que considerava que o trabalho deveria ser examinado, para que a cada tarefa fosse atribuído um método correto de execução, com tempo estabelecido e utilizando ferramentas corretas.

Silva e Paschoarelli (2010) evidência a experiência de Kennet Frank Hywel Murreull, que deu origem a primeira sociedade ergonômica do mundo “Ergonomic ResarchSociety”, criada na Inglaterra em junho de 1949. O tema aberto inicialmente por Wojciech Jastrzebowski é novamente discutido na segunda reunião da sociedade em fevereiro de 1950, quase cem anos depois, afim de novos conhecimentos sobre ergonomia. Buscando também formalizar o assunto em torno de sua existência e importante aplicação.

Silva e Paschoarelli (2010), ainda complementam que a sociedade progrediu graças a realizações de encontros diversos, como seminários e conferências, e ações de integrantes da sociedade. A agitação e desentendimento em torno da definição de Ergonomia incentivaram o advento, a expansão do assunto ergonômico, em especial nas sociedades do século XX.

2.2 Importâncias do Enfoque Ergonômico no Desempenho Produtivo

Para Moraes e Soares (1989), à frente de uma atual circunstância e com a globalização, a mudança de regras no ambiente de trabalho tem sido claras em busca de melhores condições e procedimentos em termos de qualidade e produtividade. Nesse contexto, melhor condição de trabalho vem sendo gradativamente caracterizada como grande relevância para que as organizações exerçam suas finalidades no mercado de trabalho.

Segundo o pesquisador Francês Henri Saval apud Bispo (2013), existe várias vantagens que se revelam quando uma organização investe na ergonomia, tais como:

- Diminuição de até 3% no absenteísmo;

- Redução do gasto de matéria prima e dos produtos não conformes de ate 25%;

- As solicitações dos clientes chegam a ser entregues em até 95%, conforme prazo proposto;

- Empregar a ergonomia tem sentido de melhorar a qualidade de vida, diminuindo os índices de acidentes;

- Com um meio ergonomicamente exato para executar as tarefas, os funcionários conseguem dar uma maior entrega nas suas atividades;

- Uma vez que os funcionários têm melhores condições de trabalho, a instituição que exerce a ergonomia chega a indicar uma diminuição de ate 50% na taxa de prejuízo;

- Com a diminuição do prejuízo, a tendência é o crescimento gradual da produtividade e, logo, a probabilidade de crescimento frente à concorrência tornam-se visíveis;

- Outra atitude que vale ser destacada no decorrer dos investimentos ergonômicos é o envolvimento do profissional com a empresa. Quando os colaboradores possuem estrutura para executarem suas atividades com humanização, estes estabelecem disposição que

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