A presença dos negros nas cadeias públicas

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No contexto histórico social a população negra é a que mais sofre com a ausência de políticas públicas, fundamentais para suprir as necessidades da juventude e consequentemente ampliar suas perspectivas melhorias para desenvolver-se em toda a sua plenitude em paz e em segurança.

A juventude é considerada como uma fase de transição para o mundo adulto, mas, além disso, constitui um período de elaboração de formas e expressões de sociabilidade, de construção de identidades e definições para o futuro, razão pela qual corresponde a um momento de divergências e ambivalências (SOARES, RIZZINI e BUSH, 2010).

Desse modo, como apontam Abramovay e Castro (2006) e Novaes (2007), existem “juventudes”, pois não há uma só definição que considere todas as dimensões existentes.

Pelo levantamento, a maior vulnerabilidade do jovem negro à violência social é consequência da ausência de políticas públicas do Estado nas periferias e comunidades pobres do país. Isso é somado à baixa escolaridade do jovem negro e ao aumento da violência urbana, fruto do crescimento da criminalidade envolvendo drogas. A polícia também mata mais os jovens negros, e eles são os que menos têm oportunidades de emprego.

Neste contexto, este artigo tem como objetivos a identificação dos fatores que influenciam o crescimento nos índices da presença dos negros no estado de privação de liberdade. Como forma de promover ações que possam intervir e transformar a realidade vivenciada por parte dessas pessoas discriminadas e que vivem a margem sociedade.

Na pesquisa, busco dar ênfase ao papel das políticas públicas voltadas para abertura de oportunidade de acesso para todos os jovens, principalmente para a parcela negra que vive sob todo tipo de discriminação.

Logo torna- se responsabilidade do poder público, como também a sociedade brasileira, a implantação e o exercício do combate ao ato de preconceito, como também garantindo equidade e humanização, a todos que se encontram em vulnerabilidade social. Apenas desse modo poderemos direcionar a população negra para fora da margem da criminalidade.

Diante da realidade dos fatos, não adianta ignorar o problema essencial, pois fechar os olhos para a verdade, só alavanca essa triste realidade, onde quem mais sofre são os negros jovens e adultos, incluindo também os da classe mais pobre, que apresenta ainda uma desestrutura famílias.

1.O negro na sociedade brasileira/ Diversidade e pluralidade

2.. O aumento nos índices de jovens negros envolvidos nas criminalidades

Considerações finais

Referências

MINAYO, M. C. S. Social violence from a public health perspective. Cad. Saúde Públ. Rio de Janeiro, n.10, supl.1, p. 7-18. 1994.

SOARES, A. B.; RIZZINI, I.; BUSH, M. (Coords.). Juventude e elos com o mundo do trabalho: retratos e desafios. São Paulo: Cortez; Campinas: CIESPI; Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2010.