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A GESTÃO DE RESULTADOS

Por:   •  27/9/2018  •  5.513 Palavras (23 Páginas)  •  260 Visualizações

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O aluno deve utilizar a pesquisa e o senso crítico para poder ir além do que é aprendido dentro da sala de aula para que possa ser reconhecido como um bom profissional em sua área de atuação.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Qualquer empresa, independente do seu tamanho, necessita controlar e organizar seus recursos financeiros, a inexistência da administração desses recursos pode levar qualquer organização à falência ou ao desequilíbrio financeiro, podendo comprometer suas chances de crescimento no mercado. O quadro econômico atual exige que empresas sejam mais eficientes na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer com eles.

O Planejamento empresarial é uma ferramenta de gestão amplamente utilizada pelas, Orlickas (2010) afirma que “o planejamento visa prever e minimizar os inibidores dos resultados e maximizar os facilitadores no processo de tomada de decisão, pois permitem que o gestor tome decisões mais assertivas.”

Para que possamos embasar nossa pesquisa sobre a importância do planejamento financeiro dentro de uma organização e a necessidade da utilização do fluxo de caixa para esse planejamento seja eficiente, recorremos a alguns autores que sustentam essa teoria.

Segundo Braga (1995), o planejamento constitui um processo sistemático e contínuo de tomada decisão no presente com vistas à consecução de objetivos futuros. Ou seja, o planejamento dentro de uma empresa, consiste em definir antecipadamente as metas desejadas e determinação das ações necessárias para alcança-las.

O planejamento financeiro definido dentro da organização define como a empresa administrará seus recursos para que se mantenha no mercado, pagando suas obrigações e gerando lucro para os sócios.

“O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa e de lucros. O primeiro envolve o planejamento do orçamento de caixa da empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiros interno, como também comumente exigidos pelos credores atuais e futuros.” GITMAN (1997).

Deve-se observar o cenário macroeconômico diariamente, pois em momentos de incertezas econômicas pode haver necessidade de mudança nos planos para que os resultados não sejam comprometidos pelos acontecimentos externos à empresa.

De acordo com Lemes et all (2002), o planejamento financeiro é usado para direciona à empresa e estabelecer o modo pelo qual se alcançará seu objetivo financeiro. Um plano financeiro é uma declaração do que deve ser feito no futuro. Muitas vezes, as decisões numa empresa demoram bastante para implantação. Em situação incerteza as decisões devem ser analisadas com grande antecedência.

Segundo Ross, Westerfield, Jaffe (1995) o planejamento financeiro estabelece diretrizes de mudanças na empresa. Para que ele se viabilize é necessário que se definam metas. Devem-se analisar as metas financeiras juntamente com a situação corrente da empresa, que haja um enunciado das ações necessárias para atingir as metas definidas, enfim que a empresa analise e saiba interpretar os dados internos e externos da organização. Que se conheçam as políticas financeiras sobre as quais a empresa deve decidir visando seu crescimento e a sua rentabilidade, pois não existe mais tempo, nem espaço, à improvisação.

“O planejamento financeiro é desenvolvido fundamentalmente por meio de projeções, como estimativa mais aproximada possível da posição econômico-financeira esperada.

O planejamento financeiro estabelece diretrizes de mudança e crescimento numa empresa, preocupando-se com uma visão global, com os principais elementos de políticas de investimento e financiamento da empresa. Com relação ao crescimento da empresa, ele está diretamente ligado à política financeira adotada pela empresa.

O planejamento financeiro se faz necessário em qualquer tipo de empresa, independente de seu ramo de atuação, em geral, às micro e pequenas empresas, apresentam um quadro difícil, devido ao fato de possuírem baixo conhecimento de técnicas administrativas, associado aos problemas de falta de capital de giro.”MOREIRA(2013)

Para Gitman (1997) Os planos financeiros em longo prazo são ações projetadas para um futuro distante, acompanhado da previsão de seus reflexos financeiros. Tais planos tendem a cobrir um período de dois a dez anos, sendo comumente encontrados em planos quinquenais que são revistos periodicamente à luz de novas informações significativas. A falta de um planejamento financeiro em longo prazo é o principal motivo de ocorrência de dificuldades e falências de empresas. Planos financeiros em longo prazo possuem a tendência a serem custeados por planos financeiros em curto prazo e estão ligados a planejamento estratégico da organização.

Não há uma definição globalmente aceita para finanças em curto prazo. A diferença mais significante entre finanças de curto prazo e finanças de longo prazo é a duração da série de fluxo de caixas.

Segundo Ross (1995), “As finanças em curto prazo consistem em uma análise das decisões que afetam os ativos e passivos circulantes, com efeitos sobre a empresa dentro do prazo de um ano”. As finanças em curto prazo fazem a empresa ter uma abordagem mais técnica sobre aspectos no que dizem respeito ao nível de caixa a ser mantido num banco para pagamento de contas, quanto de matéria prima deve-se encomendar e quanto de crédito deve ser concedido aos clientes.

Para Brealey (1992) “O planejamento financeiro em curto prazo preocupa-se com gestão do ativo em curto prazo, ou circulante, e do passivo de curto prazo da empresa. Os elementos mais importantes do ativo circulante são as disponibilidades, os títulos negociáveis, as exigências e as contas a receber. Os elementos mais importantes do passivo de curto prazo são empréstimos bancários e as contas a pagar. A diferença entre o ativo circulante e o passivo de curto prazo e chamado de fundo de maneio.”

Um empreendedor deve ter cuidado com as finanças, deve preocupar-se em separar o dinheiro da empresa e o das contas particulares, como proprietário do negócio.

Para saber como andam as receitas e despesas, atuais e futuras, deve valer-se de um tipo

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