Trabalho sobre Grupos Operativos_de Dinâmica de Grupos
Por: Kleber.Oliveira • 25/10/2018 • 1.789 Palavras (8 Páginas) • 400 Visualizações
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O grupo operativo passa a ser uma proposta interessante para a aplicação em políticas públicas adotadas até mesmo pelo Ministério da Saúde e do Governo Federal, como é o caso do Plano de Reorganização de Atenção à Hipertensão Arterial e a Diabetes, que foi criado no ano de 2000, com a finalidade de capacitar os profissionais de saúde que atuam na área de atenção básica, destacando-se nessa proposta a especificidade de trabalho
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com grupos operativos e sua importância do acompanhamento e no controle do cliente.
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ESQUEMA ECRO
É uma sigla que quer dizer ESQUEMA CONCEITUAL E REFERENCIAL E OPERATIVO COMUM, ou seja, é o esquema de conceitos e referências conceituais que vão munir a equipe e/ou o coordenador do grupo sobre como um grupo deve operar, quais são os conceitos básicos de um grupo operativo, como ele funciona, precisa ter acesso a esse esquema conceitual, se tornando um guia prático para a implantação desse tipo de grupo.
Conforme Pichón, quando estamos em grupo encontramos o espaço propício para a projeção de medos, ansiedades, resistências, de alguma maneira exacerbamos as dimensões afetivas inconscientes, o que muitas vezes pode servir como uma resistência às mudanças, ao aprendizado, à interação.
Uma das funções do grupo operativo é justamente lidar com esses medos básicos, tentando suprir e suspender essas resistências. O coordenador do grupo deve estar muito focado e sensível para identificar esses medos na fala e no comportamento dos membros do grupo, e que sujeito esses medos aparecem de maneira mais explícita para tentar de alguma trabalhar com esses obstáculos.
Há que se ter como prioridade, fortalecer o eu dessas pessoas que estão compondo o grupo, favorecendo uma adaptação mais criativa frente ao grupo e à realidade.
Toda tarefa tem que passar por um esquema de assimilação, ou seja, quando é dada nesse campo operativo do grupo, ela tem que ser bem percebida, propiciar uma boa interação, ter uma linguagem adequada para que todos possam entender que tarefa é essa, sendo compreendida e assimilada também afetivamente, e isso vai depender de como o coordenador vai passar essa tarefa para ser executada.
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Todo grupo operativo funciona a partir de papéis psicossociais prescritos. Pichón identificou e localizou em todos os grupos esses papéis.
Geralmente algumas pessoas já assumem algum desses papéis, por cruzar com sua história de vida e o seu manejo interior, mas que também o próprio coordenador pode previamente estabelecer. Um exemplo clássico de um grupo que reconhece a dinâmica de seus papéis é na família.
Os quatro papéis mais tradicionais são:
- Porta-voz: geralmente é a pessoa que explicita o mal estar que todos sentem, mas não se acham aptos a expor. Pode haver um ou mais porta-vozes no grupo.
- Sabotador: sujeito que, muitas vezes, por questões íntimas e pessoais acredita que a mudança será muito agressiva então de alguma maneira ele sabota a tarefa do grupo com frases como “nunca conseguiremos fazer isso” ou “não temos tempo para terminar essa atividade”, ou “isso é impossível!”. O coordenador deve estar sempre atento ao sabotador porque uma das idéias é justamente transformar esse sabotador em um cooperador.
- Bode Expiatório: é eleito pelo grupo como o culpado, o depósito de tudo o que não deu certo. A essa pessoa estão atrelados todo o estigma de sucesso ou de fracasso. O bom coordenador consegue que isso também seja superado, a culpa seja redistribuída e a responsabilidade seja cooperativa.
- Líder: é o sujeito que naturalmente assume a liderança o grupo, tentado organizar e trazer para o grupo o sentido do que está sendo dito. A liderança é um papel muito importante. O coordenador pode ser o líder e também pode delegar a liderança para outras pessoas. Num grupo saudável a liderança passa por todos, tanto na tomada de decisões em conjunto quanto na autonomia em decidir.
O grupo operativo tem a premissa de nos permitir nos identificar como sujeitos sociais, nos ajudando a compreender o aprendizado que surge
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internamente, e vamos assumindo em outros grupos os papéis. Algumas vezes de maneira doentia sendo uma forma que leva sofrimento.
Quando se participa de um grupo, o indivíduo verticalmente traz sua história de vida com os papéis assumidos primeiramente no ambiente familiar, juntando-se a isso a perspectiva horizontal que é a história do grupo em si e de seus membros a partir das vivências nascidas no campo grupal.
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TOPOLOGIA DO GRUPO OPERATIVO
Do ponto de vista de engrenagem pragmática, o grupo operativo funciona com o coordenador, que geralmente é aquele que propõe a tarefa e a organização da hierarquia dos papéis de trabalho, e os membros que são as pessoas que compõem essa equipe, e fora tem o observador do grupo operativo, ou seja, é escolhida uma pessoa dessa equipe que está ciente da tarefa dada e possui um determinado laço de confiança com o coordenador. Essa pessoa fica de fora, observando e anotando como ela acha que essas pessoas que vão participar do grupo vão se relacionando, o que chama atenção nesse grupo, como as pessoas vão assumindo os papéis mais tradicionais, quais os sinais de saúde e adoecimento do grupo, e outros quesitos observáveis e pertinentes para dar o feed back necessário tanto para o coordenador do grupo quanto para o próprio grupo. Que é observador tem que conhecer bem a teoria de grupos em consonância com o coordenador e tem que ser muito sensível e atento aos movimentos desse grupo.
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CARACTERÍSTICAS DO GRUPO OPERATIVO
- Grupo centrado numa tarefa prévia, clara e objetiva desde a proposta;
- Estabelecimento dos papéis funcionais do grupo operativo. O coordenador pode então escolher por explorar espontaneamente os membros deixando que os papéis sejam assumidos ou pode pré-estabelecer cada função;
- Estabelecimento
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