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Sociologia

Por:   •  4/5/2018  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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Com isso outro ponto que deve ser destacado é a condicional, se o desejo é puro, não é preenchido por nada e que o preenchimento desse desejo poderia ser responsabilidade do Estado, do Capital.

Não se pode falar em real e hiper-real sem se quer falar um do Outro que é um símbolo que segura nossa realidade. Sempre estamos em busca de um real por trás da realidade, em uma busca carregada de mal estar, o furo do real no símbolo indica que o desejo é puro, indica que o real desejo é o nada.

No mundo capitalista pode –se afirmar que alguém goza com nosso gozo, ou seja, goza com o que é produzido por outros, a existência de nosso gozo esta a serviço do gozo do capital, e isso pode gerar alguma segurança e conforto, mas também pode- se regar mal estar.

A questão colocada se om mundo existe ou se ele seria apenas uma fantasia implantada pelo Outro colocado no filme Matrix. Nesse sentido que fazemos uma comparação do Outro com o gênio maligno cartesiano. Reside no fato de que ele goza com nosso gozo.

Pode se tratar a filosofia como parte da cultura sobre o universo, evitar uma questão que causa mal – estar. Descartes viu a dificuldade de obter alguma garantia dessa existência, e cava por atribuir a existência do universo para Deus, pois um sujeito perfeito não engano ninguém.

Zizek teria ido mais longe apo dizer que nos sequer imaginemos o universo como uma totalidade e que a sexualidade aponta para o escândalo ontológico.

Se existe universo ou não esta ligada a sexualidade, que a sexualidade está relacionada a uma disjunção do sujeito com o universo. Assim que o sujeito busca algo que se completa, ele não pode deixar de enfrentar o mal estar que pode ser gerado pelo fato que nada preenche esse desejo. Não é possível não fantasiar, não é só o vazio do desejo que é constituído, mas nossa também a necessidade de fantasia.

Zizek faz uma das denuncias nesse campo vai em direção a uma crítica, que fala –se no virtual como se existisse na história penas a partir o momento em que vivemos atualmente, o computador onde se vê imerso, onde se faz quase tudo joga e ate faz sexo virtual. E que não exista relação sexual leva-nos a afirmar que o sexo é nesse sentido sempre fantasmático e espectral. Esse sentido é que o filme Matrix monstra a sociedade, não somente a atual, mas a que sempre foi assombrada pelo outro.

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