Profuncionario
Por: Lidieisa • 19/9/2017 • 6.676 Palavras (27 Páginas) • 408 Visualizações
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Iniciei minha jornada escolar em 1992 na Escola Estadual Coronel mariano Murta (Grupo), estudei lá o pré- escolar de 5 e 6 anos e tive como professoras”Tia Aspásia” e ”Tia Elizete”.
Ao completar 7 anos, me separei de meus colegas, pois optei por estudar na Escola Estadual Arthur Antônio Fernandes (Ginásio), pois quem daria aula para a 1ª série, seria a professora que deu aula para o meu irmão Emerson, Ana Maria Vieira, como não tive muito contato com ele, e sei que ele gostava muito dela, pedi minha mãe que me mudasse de escola, e para minha alegria ela trabalhou com minha turma a 1ª e 2ª série, ela me cativou tanto, dando suas aulas com amor e carinho que me tornei uma “professora” também, e tento passar para os meus alunos a mesma energia positiva que ela me passou.
Estudei no Ginásio até a 8ª série, e tenho ótimas lembranças do tempo que estudei o ensino fundamental, os meus colegas, professores, trabalhos extraclasse, diretores, funcionários da escola, as salas de aula, os passeios de turma.
Lembro-me que na 3ª série fomos fazer um passeio na fazenda da família de nossas colegas "Ana Clarice e Rita", na fazenda "Carrapicho", quem nos levou foi a professora "Tia Eleniuza", fomos na caçamba de Sr. Ertinho pai de outra colega "Erica", era uma época de manga, vimos até um casal de jabuti, foi muito bom.
Quando estudava a 7ª série, a professora de Geometria Juvenilda, nos levou pra conhecer a fazenda que a família dela havia comprado a pouco tempo, chamada "Fazenda Engenho", a irmã dela levou as mochilas da turma de carro e como não cabia todos os alunos, D.Juvenilda e grande parte de nossa turma fomos a pé, alguns dos nossos colegas foram de bicicleta, pois seus pais tinham condições de comprar e um irmão de nossa professora os acompanhou. Mas acredito que nós que íamos a pé nos divertimos mais, Sr. Branco de Ouro Fino dirigia o caminhão do leite, e nos deu carona em uma determinada parte da estrada, e chegamos primeiro na fazenda, antigamente a fazenda Engenho tinha escravos e no porão da casa sede havia correntes, a casa tem suas portas e janelas enormes, fomos no canavial pegar cana pra fazer garapa e na volta todo mundo pegou carona de caçamba, foi demais.
Neste mesmo ano o time feminino da turma ganhou o torneio de futebol da escola, e toda a nossa turma foi assistir o Desfile de 7 de setembro em Diamantina, foi muito bonito, conheci a catedral, a praça JK, a cidade de Biribiri, cachoeiras maravilhosas, foi uma viagem inesquecível.
Em 1997, minha irmã Chêila se casou e em 1999, e em 1998 ela e o esposo dela foram morar em Vila Velha-ES,para trabalhar com meu irmão Joanito e no final deste mesmo ano eu, meu pai e minha mãe, fomos visitá-los, conheci vários lugares, como o Convento da Penha, praia de Cetiba, ponta da fruta, conheci Cariacica, Vitória,etc. No dia em que fomos a praia o tempo lá mudou e ficou um pouco frio e eu entrei no mar assim mesmo.
Em 1999, tivemos uma grande surpresa, pois meu irmão Joanito, ficou sabendo que já era pai, a ex- namorada dele levou a menina que se chama Rayla e pediu que ele tomasse conta dela pois não tinha condições, para um homem solteiro tomar conta de uma criança é um pouco difícil, então pediu ajuda aos nossos pais, que adoraram, e eu mais ainda, pois éramos somente eu e meus pais em casa.
Em 2002, fui passear novamente em Vila Velha, mas desta vez, fui sem meus pais, fiquei lá mais ou menos um mês, eu iria voltar depois do carnaval e minha mãe me ligou e avisou que a minha turma do 1º ano s do ensino médio seria a mesma que estudei o ensino fundamental, aí eu resolvi vir embora na mesma semana.
Quando fui estudar o Ensino Médio retornei à Escola Estadual Coronel mariano Murta (Grupo), e lá tive uma grande surpresa, a minha professora de infância Ana Maria Vieira, que já havia aposentado como professora em séries iniciais estava lecionando com aulas de literatura.
No ano de 2003, estava cursando 2º ano e fazia trabalho voluntário no Centro Educacional Paraíso dos Sonhos, era uma creche que funcionava na sede da ABITA, para crianças 3 a 5 anos de idade, onde tive curso de capacitação para fazer o trabalho, e a equipe da ABITA levou os ajudantes de sala, o grupo de apoio a correspondência as monitoras de creche e seus funcionários para passar 2 dias no CESC em Almenara, foi muito divertido.
Neste mesmo ano tive uma grande perda, pois Natalice, minha melhor amiga faleceu, ela tinha câncer na cabeça, e apenas 17 anos, sinto muita falta dela até hoje.
No ano de 2004, estava cursando o 3º ano e estava trabalhando como Agente Bolsista da Fome Zero, projeto do Governo Federal, para jovens de 15 a 17 anos.
Neste mesmo ano, toda a minha turma ficou abalada, pois 1 de nossos colegas sofreu um trágico acidente de moto, ficou uns dias no hospital, mas não resistiu e faleceu, foi muito triste olhar para a sala de aula e não vê-lo, éramos grandes amigos, ele adorava tocar violão, principalmente músicas de Legião Urbana, e toda nossa turma aprendeu a gostar por causa dele.
Conclui o ensino Médio no ano de 2004, e no fim do ano a minha turma fez uma viagem para Porto Seguro- Bahia, e foi muito bom, conheci Cabrália e outros pontos turísticos, a viagem durou uma semana, passamos o natal, com direito a ceia, chegamos a coronel Murta e a noite ia ter festa, combinamos de ir todos, foi a despedida dos colegas, dançamos a festa toda.
No ano de 2005, o saudoso Prefeito de Coronel murta, Inácio Murta me convidou a trabalhar junto a sua equipe de professores, trabalhei como Professora em Coronel Murta de 2005 a 2012, em escolas municipais, como Escola Municipal Maria Cecília dos Santos, em seus 3 locais de extensão na Comunidade Mutuca (1 ano), Comunidade Pachecos (2 anos), Barra do Salinas (4 anos), Escola Municipal Manoel Costa Barreto , em sua extensão na Comunidade Olhos D’água ( 1 ano), foram 8 anos maravilhosos onde aprendi e ensinei muita coisa , tanto com os alunos, como os pais e os moradores de todas as comunidades onde pude trabalhar.
Em 2005, trabalhei na Comunidade Mutuca, para chegar na Escola, tinha que atravessar o Rio Salinas, a Escola fica perto de 2 pés de manga, onde à sombra das mangueiras, as crianças brincavam no recreio e a comunidade se reunia e os cultos, reuniões e missas aconteciam. Já na primeira semana que fui trabalhar, as outra 2 professoras que lecionavam na escola pela manhã, atravessaram o rio e foram embora e eu fiquei para ir as 16:20 hs, quando meu turno de aula finalizava, mas neste dia soltaram a água da barragem em Salinas e o rio encheu, então tive que ficar o
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