O Incentivo Ao Uso De Bicicletas Como Uma Maneira Mais Sustentável de Mobilidade Urbana na Baixada Santista: Os Motivos e a Importância de Investimentos.

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Ficou evidenciado nesse ínterim, que deve ser criado dentro dos Planos de Mobilidade Urbana, os planos setoriais, onde será tratada a mobilidade por bicicleta. Eis a oportunidade de buscar toda sorte de dados primários e secundários, pesquisas de origem e destino e desenvolver planos cicloviários para cada cidade, fazendo a associação de ciclovias, ciclofaixas, passeios compartilhados, ciclorrotas, tratamento das interseções, ciclofaixas de lazer (mecanismo fundamental para reforçar a imagem positiva da bicicleta perante a sociedade), programa de bicicletas de aluguel, a fim de conectar estações de transporte público aos pólos de atração de viagens, paraciclos e bicicletários, campanhas educativas nas escolas e campanhas de comunicação social para todo o território urbano, e metropolitano.

Em síntese, o momento atual é propício a mudanças e a aceitação da bicicleta como veículo urbano. Mudança essa que, é sim cultural, ou seja, retrata uma reformulação social e como tal, pode ser trabalhada através de correlação de forças, políticas públicas e reforço de uma imagem positiva perante a sociedade. A bicicleta hoje, se tornou uma alternativa acessível, popularizando seu uso, principalmente, nas camadas de baixa renda, mas longe do que alguns pensam seu uso não restrito a elas. É um veículo possui baixo impacto ambiental, já que não provoca poluição por emissão de gases ou por geração de ruídos. Um fato que merece atenção em todos os municípios da Região é que já se observa que os deslocamentos ciclísticos tomaram tal vulto que começa a se tornar preocupação em alguns responsáveis pela gestão do transporte e trânsito das cidades.

A cidade de Santos já demonstra notável evolução, embora quem se utilize da estrutura ainda clame muitas por melhorias necessárias e possíveis, Guarujá e Bertioga timidamente também começaram... mas falta muito a se fazer, resta aos demais municípios da região não ficarem para trás. O caminho é arregaçar as mangas e trabalhar para que a implantação de um sistema cicloviário integrado e seguro, com obras de qualidade que respeitem o investimento do dinheiro público para que tudo isso possa virar realidade o quanto antes.

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