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Ideia e oportunidade

Por:   •  17/11/2018  •  2.062 Palavras (9 Páginas)  •  280 Visualizações

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Em algumas situações, a oportunidade nem é uma ideia nova, mas, que já existe em outros mercados (outros países), mas, não propriamente no qual está, e ideia de importar essa oportunidade para o país em que está, pode ser o início de um grande negócio, geralmente isso acontece através de franquias.

Um ponto importante é ouvir os clientes. Através dessas opiniões, pode haver uma oportunidade de negócio. Isso é algo que devemos fazer continuamente, de forma a entender o desejo dos clientes, onde eles querem ter o produto ou serviço, como eles querem que seja fornecido o produto ou o serviço, quando querem recebê-lo e por qual preço. Ao ter ideia, ou estar em buscar de ideias, existem algumas perguntas importantes que devem ser levadas em consideração: O mercado é real? O produto ou o serviço é real? Posso vencer nesse mercado? Quais são os riscos? E será que vale a pena?

Para encontrar a resposta, e saber se o mercado é real, o correto é fazer uma análise do cliente, realizando pesquisas e descobrir sobre: Quem é o cliente? Que produto o cliente quer comprar? Quando o cliente vai querer comprar? Que preço o cliente está disposto a pagar? Portanto, fazer essas perguntas: quem, aonde, o quê, quando – é o primeiro passo. No final das contas, a principal coisa que todos os empreendedores procuram é a receita, e a receita virá dos clientes. É por isso que temos de nos perguntar se há mercado nessa área.

Outra importante informação a se ter é: existe concorrência nesse mercado em questão? Caso sim, o que eles estão fazendo pelos clientes? Eles estão fornecendo um produto ou serviço substituto similar àquele que você tem em mente?

Sendo assim, conseguirá entender melhor a necessidade que não está sendo atendida no momento, dará a oportunidade de ter um planejamento nos pontos de preço, recursos, e onde pode diferenciar dos concorrentes.

Outra importante análise é sobre o setor, pesquisar e buscar informações para entender melhor o setor no qual quer ingressar. O setor está crescendo ou encolhendo? Que poder tem os fornecedores nesse setor? Quantos compradores atuam nessa área? Existem produtos substitutos? Existem barreiras para o ingresso? Se existirem, quais são? É muito importante entender isso, porque ajuda a perceber se o setor que se pretende ingressar é atraente ou não.

Além disso, você pode querer examinar os regulamentos que afetam esse setor. Hás regras às quais você estaria sujeito? Isso se aplica especialmente no setor de ciências da vida, onde há regras rigorosas que controlam o fornecimento de produtos no mercado. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) é uma importante agência que fiscaliza os produtos alimentícios e os medicamentos. Cada país ao redor do mundo tem uma agência reguladora no setor de ciências da vida. Portanto, essas são as perguntas de alto nível que o empreendedor pode querer fazer a si mesmo.

Uma vez encontradas as respostas, e quer identificar a necessidade, dada a concorrência e todas as restrições regulamentares que existem nesse mercado, elas proporcionarão a oportunidade para ajustar o serviço ou o produto – ou a combinação do serviço e do produto – ao mercado. Resumindo, é entender a necessidade, e ajudar o produto/serviço a esta necessidade.

Em uma entrevista o professor de administração da Wharton, Raphael (Raffi) Amit, a revista Exame, ele cita alguns riscos, sobre colocar em pratica a ideia. Ele diz que:

“Quando se inicia as atividades de uma companhia, há muitos riscos que devem ser levados em consideração. Uma forma de ver os vários riscos que um empreendedor tem a enfrentar – ou, a propósito, o investidor de um empreendimento de risco tem a enfrentar – é separá-los em diversos compartimentos. Vamos começar com o primeiro compartimento, o compartimento da companhia. Bem, aqui, as maiores fontes de risco são os fundadores. Eles dispõem de recursos financeiros não só para iniciar as operações, mas também para sustentar o crescimento da companhia? A experiência tem mostrado que a presença de indivíduos como Bill Gates ou Michael Dell, Steve Jobs, capazes não só de iniciar as operações, mas também de gerenciar seu crescimento – a presença desses indivíduos é relativamente limitada.

Uma segunda fonte de risco é o risco tecnológico. Na escala em que uma companhia emprega tecnologia surgem questões óbvias relacionadas ao tempo em que essa tecnologia será vantajosa em termos de liderança. Segundo, há questões relacionadas à propriedade intelectual que têm de ser resolvidas? Por último, existe aí o risco do produto. Se você não desenvolveu um produto ainda, você pode fabricá-lo? O produto vai funcionar? Todas essas questões fazem parte do compartimento de risco empresarial. Um segundo compartimento para as fontes de risco é o mercado para o produto. É preciso estar ciente de duas grandes incertezas. Primeiro qual é a disposição do cliente para comprar? E segundo, se tiver sucesso, em que ritmo seus concorrentes serão capazes de imitar você? Umas das coisas que devem ser pensadas quando se entra num mercado é na criação de barreiras para evitar imitações, de forma que se tiver sucesso, a concorrência não será capaz de imitar você com bastante rapidez. Um terceiro compartimento consiste de riscos associados ao setor. Há fatores nesse setor que dizem respeito à disponibilidade de fornecimento? Em alguns casos, é preciso ter certas matérias-primas em oferta limitada, e que alguns fornecedores possam ser capazes de tirar proveito. As barreiras para o ingresso podem mudar. As regras podem mudar, e afetar adversa ou positivamente seu negócio. Por último, há os riscos financeiros. E aqui, a questão é se o empreendedor será capaz de levantar o capital logo no início. Por qual valor será capaz de obter os empréstimos? Poderá levantar capital complementar? E então, do ponto de vista do investidor, obviamente há o risco de que se a companhia for bem-sucedida – e eu posso dizer que a maior parte das companhias nos estágios iniciais não planeja, mas para as poucas planejam, quando chegar o momento de, digamos, abrir o capital, o mercado público estará aberto? Nós atravessamos a pouco um período de quase dois anos nos quais as ofertas públicas iniciais eram raras. No momento que faz o investimento, não sabe como estará o mercado de capital em cinco ou sete anos a partir da data em que fez o investimento. Esse é um grande risco que o investidor assume. Obviamente, é um grande risco para a empreendedora ser capaz de ter alguma liquidez, e talvez realizar os frutos do seu investimento, do tempo despendido, do talento, e em alguns casos de parte do dinheiro que ela

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