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Gestão Social Web Aulas

Por:   •  8/2/2018  •  5.798 Palavras (24 Páginas)  •  362 Visualizações

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Toda e qualquer forma de gestão do trabalho, interfere na vida social do trabalhador. Com toda esta metamorfose da gestão do trabalho, onde a contradição entre capital e trabalho está cada vez mais acirrada, acontece também o agravamento da questão social e suas múltiplas determinações. (filme: Desigualdades sociais)

Qual é o verdadeiro custo social da produção?

Para saber mais

A história das coisas (filme)

Para enfrentar esta realidade, surgem as políticas sociais para amenizar os conflitos e tentar garantir um mínimo de condições de vida em patamares considerados dignos ao trabalhador.

Para Silva (2004), A gestão social é entendida como um conjunto de estratégias voltadas à reprodução da vida social no âmbito privilegiado dos serviços, embora não se limite só à esfera do consumo social. A gestão social ocupa-se da ampliação do acesso à riqueza social, material e imaterial, sendo uma linha de confronto entre os interesses de mercado e o social e, sem considerar no momento as diferentes concepções de público, a gestão de ações públicas se configura como uma alternativa de resposta às necessidades sociais.

As políticas públicas vêm como uma resposta ás demandas da coletividade e, como postula Raichelis (2004, p. 7), "embora sejam de competência do Estado, não são decisões impositivas e injunções do governo para a sociedade, mas envolvem relações de reciprocidade e antagonismo entre as duas esferas". Não mais uma relação de subalternidade aos governantes, mas uma relação horizontal que precisa ser cada vez mais sensível ás necessidades e demandas emergentes da coletividade, não monopolizando as decisões.

Para saber mais

Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando?

A gestão no final do século XX

Falar em gestão na contemporaneidade, implica em considerar também o contexto em marcha. Um contexto de muitas incertezas, constantes mudanças, muita competitividade, poucos recursos, muitos problemas em todos os sentidos. De acordo com kliksberg (1997) a gerência da atualidade precisa saber enfrentar complexidade, ultrapassando e aprimorando a gerência tradicional apresentada pelos ícones da administração. Hoje, precisa estar aberto, ter uma visão mais compreensiva da situação, capitalizando as outras opiniões na expectativa de ampliar seu campo de visão.

A mobilização das potencialidades e a acessibilidade ao plano de ação institucional, ou seja, a gestão democrática, tem sido um dos segredos utilizados pela gerência japonesa para potencializar a gestão e otimizar os resultados. O sucesso na participação não é algo que tem ficado restrito a gestão do trabalho, mas tem se estendido para a arena social, com a criação de espaços para a participação dos sujeitos sociais, descentralização do Estado, a transparência dos atos públicos e a proteção dos direitos dos cidadãos. De acordo com Kliksberg (1997), a gerência participativa não diminui o poder do gestor, pelo contrário, legitima os atos e supera as estruturas piramidais, o autoritarismo, a rigidez, falta de estímulos a as estruturas centralizadoras e burocráticas.

Ok! Chegamos ao final de mais uma web-aula, espero que tenha contribuído para clarear conceitos e construção do saber. Certamente este assunto não se esgota por aqui! Seja um inconformado com o que está posto! Busque a superação sempre! Este é o nosso desafio enquanto assistentes sociais! Até a próxima!

Bibliografia

KLIKSBERG, Bernard. O desafio da exclusão. São Paulo: Jundap, 1997.

PRATES, Jane Cruz. Gestão estratégica de instituições sociais: o método marxiano como mediação do projeto político. Dissertação de mestrado- FSS-PUCRS, Porto Alegre, maio, 1995.

RICHELIS, Raquel; WANDERLEY, Luiz Eduardo W. Desafios de uma gestão pública democrática na integração regional. Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez,nº 78, anoXXIV, jul 2004.

SILVA, Ademir Alves da. A gestão da Seguridade Social Brasileira entre a política pública e o mercado. São Paulo: Cortez, 2004.

Web Aula 2

Título: Os Indicadores Sociais Como Instrumento de Gestão

Olá pessoal! Estão prontos para mais uma Web aula? Penso que sim! Pessoas que escolhem o Serviço Social não desistem facilmente! Então, venham comigo para conhecer a importância dos indicadores sociais na proposição de ações do nosso processo de trabalho!

Indicadores sociais

Os indicadores são elementos importantes para controle e gestão administrativa, permitindo a medição da eficiência/eficácia, bem como a comparação entre espaços territoriais e/ou períodos diferentes em uma determinada região ou município. Para exemplificar, leia estes indicadores que trazem um perfil das famílias e territórios atendidos pelo Programa Bolsa Família:

MDS e IBGE lançam o Aplicativo Indicadores Territoriais da População com Baixo Rendimento por Setor Censitário

Saiba Mais

Qual é a expectativa para a população em 2030

Vejam a importância dos indicadores na formulação e gestão de políticas públicas! É preciso saber a quem é e a quem será dirigida tais políticas, não só pensando no imediato, mas a médio e longo prazo também! As estatísticas sociais, econômicas e demográficas utilizadas para construir os indicadores, no Brasil, são produzidas pelo IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística), agências estaduais de estatísticas, ministérios e secretarias que integram o Sistema de Produção e Disseminação de Estatísticas Públicas. Através destas, é possível conhecer e reconhecer as regiões e os problemas a serem enfrentados.

Assista ao vídeo de uma reportagem de dezembro de 2007:

Alagoas continua com os piores indicadores sociais do país.

Conhecer para intervir

Os indicadores são utilizados para representar a realidade das desigualdades sociais do país:

Desigualdade

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