GOVERNANÇA DE SISTEMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE PARA GESTORES PÚBLICOS
Por: Ednelso245 • 25/1/2018 • 1.716 Palavras (7 Páginas) • 428 Visualizações
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com formação, em nível de especialização, residência, mestrado e doutorado, atestam o fato de que ainda existem lacunas, até mesmo para aqueles já considerados altamente qualificados, mesmo nas regiões metropolitanas das principais cidades do Estado, onde acumulo é insuficiente nesse campo do conhecimento até em instituições acadêmicas.
Assim, a proposta de um programa de formação permanente requer uma ampla mobilização institucional para execução dessa etapa-piloto, com a realização de um Curso de Aperfeiçoamento, como estratégia importante para reiniciar a formação em nível de pós-graduação superior da ESSPE. Ressalta-se ainda que, o Governo Federal já realiza experiência semelhante para a carreira de Gestores Públicos selecionados no âmbito do Ministério do Planejamento e lotados no Ministério da Saúde, assim como as agencias de estado que exigem a formação de todos selecionados após contratação formal. Espera-se dessa forma que a oferta desse curso possa atender de maneira estruturada as necessidades de qualificação dos integrantes das equipes gestoras da alta administração pública do SUS no estado de Pernambuco.
O curso objeto desse termo de referencia não necessita de aprovação prévia pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, de acordo com a Portaria nº 10088, de 31 de dezembro de 2010, por se tratar de um curso de atualização de carga horária inferior a 360h, facilitando a consolidação da ESPPE como instituição de ensino do SUS para além dos cursos técnicos de nível médio rotineiramente realizados.
OBJETIVOS
o objetivo geral não é descrever a estrutura
organizacional ou o modelo de gestão dessa ou daquela Escola de
Governo no Brasil, mas buscar identificar a existência de um campo
específico, uma esfera própria de identidade e atuação para as
chamadas Escolas de Governo que possibilite a diferenciação entre
essas e os centros de treinamento tradicionais.
Para tanto, pretende-se analisar criticamente a validade ou
atualidade do paradigma que rege a atuação dessas organizações à luz das novas exigências impostas pelas transformações no ambiente na
qual atuam e estão inseridas as Escolas de Governo.
Essas mudanças implicam em uma profunda transformação
cultural dos órgãos e Secretarias de Estado. No entanto, sabe-se que
não são só os indivíduos, isoladamente, que produzem e reproduzem a
cultura das organizações. Também o fazem, as normas, as rotinas, os
comportamentos burocráticos e vaz10S de sentido prático, o
voluntarismo e o personalismo dos gerentes, a ausência de
planejamento, de metas claras e bem definidas, entre outras coisas.
Para mudar esse quadro, se faz necessário muito maIS que
simples treinamento tradicional. É preciso combiná-lo com ações de
capacitação que resgatem ou reintroduzam, no universo de valores de
cada organização, uma
compromisso público.
efetiva perspectiva de mudança e de
De fato, esse conjunto de medidas e procedimentos,
caracterizam aquilo que se convencionou chamar de modelo de
gestão. Esses por sua vez, além de sofrerem sempre as limitações do
aparato legal/institucional vigente, no qual as instituições do Estado
estão submetidas são, pela sua natureza, efêmeros, uma vez que são
determinados por atores concretos que se encontram, em determinado
período, em situação de governo.
A adoção desse ou daquele modelo de gestão implica, também,
em uma competência formal e atribuição institucional que não pode
ser atribuída às Escolas de Governo, uma vez que não é seu papel
legal introduzir essas mudanças no aparelho de Estado.
Em outras palavras, significa dizer que não é a Escola de
Governo o ente político/administrativo/institucional que "moderniza"
o Estado, quem o faz são os seus governantes, seus dirigentes.
Em tese, seu papel, embora estratégico, limita-se ao de
promover, a partir da introdução das novas
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