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Fundamentos estéticos

Por:   •  30/12/2017  •  1.546 Palavras (7 Páginas)  •  257 Visualizações

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tocador de música... enfim, parecia um soldado cheio de dispositivos.

Além de concorrer com os celulares, os fabricantes de GPS dedicados enfrentam uma competição feroz entre si. Não há fabricação local dos GPS e os dispositivos são importados da China e de Taiwan. Já os aparelhos de telefonia celular são feitos no Brasil sem cobrança de imposto, diz Claudio Ohashi, gerente-geral da Garmin Brasil. Criada nos EUA em 1989, com meia dúzia de empregados, a Garmin tem hoje mais de 9,5 mil colaboradores no mundo e atingiu receita de US$ 2,8 bilhões em 2014. A empresa aposta na venda de GPS embarcado para automóveis, instalados na linha de fabricação, como equipamento original. Este mercado é, atualmente, cativo da empresa. Ela se firmou como um fornecedor confiável e que consegue atender as demandas de adaptação que as montadoras exigem.

As quatro maiores marcas de GPS são Multilaser, Aquarius, Garmin e TomTom, nessa ordem, que respondem por 86% do faturamento do mercado brasileiro, diz Ohashi, com base em estudo da Gfk, com dados de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Marcas com vendas eventuais estão deixando o país.

A predominância local tem sido de aparelhos de preço baixo. Mas a situação está mudando, segundo o responsável pelas operações da Garmin. Para se destacar, algumas empresas estão adicionando valor aos seus produtos, elevando o patamar de preços. O produto de entrada da Garmin custa R$ 499 e o da TomTom, R$ 899. "Deixamos de trabalhar com produtos de entrada porque a competitividade é complicada", diz Ohashi. Segundo o executivo, aparelhos com o mesmo tamanho de tela são vendido por rivais por um terço de seu preço. Em sua opinião, o cliente que segue esse apelo não analisa cobertura geográfica do mapa nem diferenciais.

Com seu mercado invadido, a Garmin lançou seu próprio aplicativo para uso em qualquer aparelho. Não deu certo. O Waze, por exemplo, uma espécie de rede social de trânsito grátis no celular, conta com 40 milhões de pessoas compartilhando informações no mundo, e contabiliza 3 milhões de downloads no Brasil.

Os carros com GPS embarcado também abocanharam uma fatia dos aparelhos portáteis. "Não sei quem roubou mais mercado", diz o executivo da Garmin. A empresa acelerou o passo e começou a vender para montadoras, como Honda (no Brasil), Toyota e Volvo. Atualmente há uma proposta em estudo no Congresso que tornaria o GPS equipamento de uso obrigatório, tal qual o cinto de segurança

Com receita de € 950 milhões no ano 2014 e queda de 19% em 2015 a linha automotiva, de sistemas embarcados, a holandesa TomTom reconhece que é difícil trabalhar com o setor automotivo devido sua alta dependência dos ciclos econômicos. Dessa forma ela também correu em busca de destaque. Para fazer frente aos serviços grátis, decidiu dar flexibilidade ao seu aplicativo e lançou uma versão "fremium" (opção paga e gratuita) para smartphones com sistema operacional Android, do Google, e iOS, da Apple. Por esse modelo, oferece 75 km de navegação grátis por mês. Quem ultrapassa, paga a taxa anual de R$ 65. O aplicativo tem mais de 1 milhão de downloads em 36 países.

Segundo Julio Quintela, gerente de vendas e responsável pela operação da TomTom no Brasil, o usuário decide pagar porque não precisa de conectividade para navegar e dispõe de informações do trânsito, fornecidas pela empresa.

No Brasil, a TomTom atua com as linhas de consumo, que representam a maior parte das vendas da empresa no país, e licenciamento de conteúdos digitais de mapas. Nesse caso, um dos maiores clientes globais é a Apple e, no Brasil, os grupos Fiat e Castrol, disse Quintela. A TomTom está recrutando equipes para aumentar a fatia de licenciamento, que mundialmente representa 65% da receita. O objetivo é inverter a participação, o que não deve ocorrer em menos de dois anos.

O executivo disse que os resultados no Brasil continuam em linha com as expectativas. "Estamos atentos, mas ainda não sentimos os impactos da recessão", disse. Ele afirma que os aparelhos GPS da marca continuam em crescimento porque há modelos que se conectam com internet, via smartphone, para entregar informações do trânsito em tempo real.

Com vendas no Brasil desde o ano passado, a Navitel ainda não teve tempo de sentir os efeitos da crise econômica ou da concorrência com o celular. Por e-mail, o diretor de operações, Tomá Kalenský disse considerar o mercado "promissor". A área de software está distribuída em países da Europa Ocidental, e a de dispositivos, na Rússia e China. A empresa vende tanto os aparelhos de GPS quanto o sistema de navegação para outros fabricantes.

Segundo Kalenský, que vive em Praga, o download do navegador da marca cresceu 30% no ano passado, frente a 2013, e a expectativa é de avançar mais 15% neste ano. Não houve declínio no mercado geral de navegação para a empresa, que atua em 70 países, pela diversidade de serviços associados aos aplicativos, disse o executivo.

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