FARMACO GENÉTICA
Por: Juliana2017 • 22/1/2018 • 981 Palavras (4 Páginas) • 371 Visualizações
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FARMACOGENÉTICA DO CÂNCER DE MAMA
Uma doença heterogênea, com variações genéticas que afeta a progressão tumoral. Essas variações estão sendo exploradas para encontrar um tratamento mais eficaz, sem que alguns pacientes desenvolvam resistência ou efeitos tóxicos a certos tipos de medicamento. Isso tem sido um estudo para a farmacogenética.
ALVOS FARMACOGENÉTICOS NA TERAPIA DO CÂNCER DE MAMA
Terapia Hormonal
A identificação de receptores de estrogênio e progesterona tem sido um grande avanço em busca da terapia individualizada do câncer de mama. Tumores positivos para os receptores de estrógeno cujo o crescimento vem de estímulos hormonais podem ser tratados com terapia antiestrogênicos, com o uso de medicações antagonistas como o temoxifeno ou por inibidores da aromatase como letrozol e anastrozol. Já tumores negativos aos receptores de estrógeno não possuem proliferação sendo assim não tem indicação de terapia.
O receptor do fator de crescimento epidérmico humano dois é um dos marcadores de prognósticos de maior agressividade do câncer. Tumores positivos a este receptor têm recebido respostas de um anticorpo monoclonados com a administração do trastruzumb.
Tamoxifeno e CYP2D6
Uma droga de maior eficácia contra o câncer de mama e com benefícios de longo prazo e variabilidade interindividual no seu grau de resposta nos tumores, os de tumores positivos a receptores de estrógenos não respondem bem a terapia do medicamento tamoxifeno. Este medicamento tem ações farmacológicas são atribuídas e seus metabolitos como o endoxifeno que é transportado pela enzima CYP2D6 onde sua atividade metabólica pode ser afetada por muitos polimorfismos genéticos.
Diante de resultados aonde o metabolismo do tamoxifeno é afetado pelo polimorfismo no gene de CYP2D6 em certos paciente, testes comerciais para a identificação do genótipo CYP2D6 individual. Existindo também mais de 80 variabilidades alélicas pra este gene, que resultam em fenótipos com uma distribuição tetramodal de atividade metabólica, resultam em ausência de proteína do gene CYP2D6*4 com características de um perfil pobre em metabolismo.
Como consequência outros polimorfismos genéticos que podem afetam a farmacocinética do tamoxifeno podem ter tais influências sobre o câncer de mama, e também devem ser considerados em estudos farmacogenômico.
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