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Estagio em ambientes não escolares, Maremática

Por:   •  17/10/2018  •  4.321 Palavras (18 Páginas)  •  249 Visualizações

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2. RESENHA CRITICA ARTIGO 1.

Sergio de Mello Arruda, Marinez Meneghello Passos e Alexandre Fregolente em seu artigo destaca os focos de aprendizagem docente (FAD), construído através dos focos de aprendizagem cientifica, como instrumento para analisar o aprendizado para a docência durante a formação inicial e a formação em serviço.

Instigados pelos focos de aprendizagem cientifica em ambientes informais elaborados pela National Research Council (NRC): 1 interesse científico; 2 conhecimento científico; 3 prática científica; 4 reflexão sobre a ciência; 5 comunidade científica; 6 identidade científica, esse documento procura relata o emprego desses focos em uma entrevista com licenciandos que estão estagiando em museus, local considerado de educação informal planejado, é nessas entrevistas que os autores do artigo tentam solucionar a seguinte questão: Será que os focos da aprendizagem científica, poderiam ser transpostos para o campo da formação de professores, servindo como instrumento para captar e avaliar a aprendizagem docente?

Conta que a aprendizagem do educador necessita de seu interesse em querer fazer, e não apenas ser. Sendo assim o artigo destaca que a motivação é o conceito – chave, para engajar um futuro professor em uma ação.

O artigo mostra que a transposição dos focos de aprendizagem cientifica para o campo da formação dos professores é possível munindo resultados interessantes para a área de formação dos professores, através da construção de um novo quadro de aprendizagem docente em analogia com os focos científicos.

Os focos de aprendizagem docente construído através dos focos científicos são: 1 interesse pela docência; 2 conhecimento prático da docência; 3 reflexão sobre a docência; 4 comunidade docente e 5 identidade docente, poderão possibilitar uma visão ampla da formação de professores de diversas dimensões, tais como:

• Na formação inicial, nos cursos de licenciatura; no estágio supervisionado.

• Na formação em serviço, continuada; nos cursos de capacitação de professores.

• Em programas especiais de formação de professores como o Programa

• Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).

• Em situações informais do dia a dia, na família, no trabalho.

• Em ambientes de educação informal planejados, como os museus, centros de ciências etc.

Esse artigo menciona que as configurações da educação e do ensino e aprendizagem são diversas. Dessa maneira o que precisa ser utilizado nessas configurações é a motivação, o interesse, uma visão distinta.

A utilização de locais de educação informal planejados, para promover o ensino, desperta o interesse da pessoa, porém é uma educação assistémica que precisa ser repensada.

3. RESENHA CRÍTICA ARTIGO 2.

O trabalho Educação não formal: trabalhando em uma educação diferenciada, de Martins, Goldoni e Viviane dos Santos, apresenta a Educação não formal e o uso de oficinas pedagógicas como metodologias diferenciadas para o ensino e aprendizagem de Matemática.

O artigo menciona que trabalhar a Matemática por meio de Oficinas Pedagógicas torna-se muito mais fácil para a compreensão de alunos que não conseguem aprender os conceitos dessa disciplina e muito menos compreendê-los ou dar-lhes significado. Segundo Baratojo e Volquind (1998), “[...] Aula-Oficina é a metodologia alternativa que deve ser utilizada porque transforma a sala de aula em um espaço que estimula o pensamento, o sentimento e a ação.” (p. 9).

Seguindo o seguindo conceito que pensar em educação nem sempre é pensar em escola. Os autores do artigo em questão consideram a educação como uma necessidade básica e como um processo contínuo e permanente dos sujeitos, onde não está presente somente dentro das escolas, mas também no dia-a-dia de cada indivíduo.

O artigo relata que esse método de ensino é caracterizado e muito utilizado na educação não formal, pois, nesse tipo de ensino, os grupos são formados por diferentes pessoas, com diversos níveis de escolaridade. O recurso mais utilizado em uma oficina pedagógica são materiais manipulativos, também chamados de materiais concretos.

Em consequência da manipulação dos materiais, o aluno tem uma melhor clareza sobre o conteúdo teórico estudado, sendo este utilizado tanto para introduzir um tema, como para concluí-lo.

Assim, através das oficinas pedagógicas, os alunos encontram uma forma diferenciada de estudar, de trabalhar, de construir o conhecimento. Eles podem trocar idéias, trabalhar com materiais concretos, divertir-se através dos jogos, trabalhando em grupos, e fazendo novos amigos. Eles ensinam e aprendem ao mesmo tempo, cooperam tanto com os colegas que apresentam dificuldades nas atividades, quanto com o professor que está propondo as atividades.

A inovação de conceitos, metodologias ou qualquer aspecto da educação, necessita o desenvolvimento do docente. Nessa perspectiva para aplicar uma aula diferente, para atrair os alunos a desenvolvê-la, exige do docente uma preparação, avaliação de seus objetivos, repensar sua práticas, suas abordagens, envolver temas que favorecem o aprendizado. Dessa maneira o medo e a insegurança são despertados. O desenvolvimento dessas atividades abrange um grau eficaz de aprendizado mais se for elaborado pelo docente com eficácia.

4. ANALISE DOS DOCUMENTOS CURRICULARES SOBRE A APRENDIZAGEM EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

Os documentos aqui estudados foram os documentos oficiais curriculares a respeito da educação, aprendizagem e Matemática em ambientes não escolares, educação informal e educação formal: a Lei das Diretrizes e Bases (LDB), e os Parâmetros Curriculares.

Segundo a Lei de Diretrizes e bases (LDB de 20 de dezembro de 1996), relata:

Art 1: ‘’[...] a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações

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