ESTUDO DO CÓRREGO PIÇARRÃO

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Identificar seus dimensionamentos incluindo medição de base maior e base menor e também a altura do leito canalizado;

Descrever e fotografar seu entorno, analisando a distância do córrego até a área de acesso da população, com relação às vias de passagem e moradias;

Exibir os afluentes e as bacias hidrográficas do córrego;

Identificar os recursos úteis do córrego para controle e prevenção de enchentes;

1.3 Justificativa

Alagamentos são problemas cada vez mais frequentes nas regiões urbanas, isto pode gerar problemas graves que afetam diretamente a vida das pessoas. Suas causas podem ser devido ao descarte errado do lixo feito pela população, que desta forma entopem bueiros e dificultam a transição da água nas ruas em épocas de chuvas, também podem acontecer por falhas nos projetos de abastecimento e escoamento d’água nas cidades. Nesta análise, o estudo sobre córregos e afluentes é muito importante e possibilita conhecer pontos diferentes de passagem do córrego, neste caso, o córrego Piçarrão, e obter dados sobre seu dimensionamento e suas características no intuito de analisar suas possíveis falhas e prevenir novos alagamentos.

1.4 Metodologia

A pesquisa acadêmica baseou-se em pesquisas bibliográficas e atividades práticas feitas em campo em diferentes pontos da cidade de Campinas, onde foi fatores como viabilidade de novas obras de canais nos córregos e afluentes estudados, vantagens e desvantagens, custos gerais, etc. A análise quantitativa foi a escolhida, pois esse método busca dados que possam ser exemplificados em forma de dados numéricos, dessa forma aplicando credibilidade e profundidade aos conceitos aqui abordados. A metodologia utilizada visou aplicar em um cenário real o conhecimento de parâmetros hidráulicos adquiridos em aula, de forma que foi necessário realizar estudo de medidas e ângulos nos pontos do córrego que escolhemos para mapeamento. Comércios no entorno, residências, ruas próximas e bacias hidrográficas também foram objeto de estudo para fins de análise do impacto causado em caso de possíveis alagamentos no córrego.

2. REFERENCIAIS TEÓRICOS

2.1 Processos hidrológicos

A água é um recurso indispensável para a sobrevivência de todos os seres vivos do planeta terra, seu uso deve ser feito de modo racional para garantir que sua durabilidade chegue às futuras gerações. Baseado neste contexto de preservação a esta fonte tão vital foi sancionada em 8 de janeiro de 1997 a lei n 9.433, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de recursos hídricos.

Inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

Capítulo II Dos Objetivos:

Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;

III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

Necessita-se da água para a sobrevivência de todos os seres, é algo indispensável para o uso de varias ações na vida das pessoas, é provavelmente o único recurso natural que envolve todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos vinculados na sociedade. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário. A informação de que este recurso é finito deixou de ser uma hipótese para algo verídico, deste modo, o mundo contemporâneo enfrenta o desafio de atender ao desenvolvimento sem comprometer a sustentabilidade do planeta.

O ciclo hidrológico é a locomoção contínua da água existente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Essa variação é nutrida pela força da gravidade e pela energia do sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.

Imagem 1 – Ciclo hidrológico

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Fonte: www.infoescola.com

Todo rio tem uma área em seu entorno que costuma inundar em determinadas épocas do ano ou quando há um índice de precipitação muito grande aumentando a vazão e causando um transbordamento. Essas inundações, também caracterizadas como enchentes, são fenômenos muito comuns e naturais.

Imagem 2 – Enchentes

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Fonte: Engehall, 2014

Outro fenômeno decorrente de fortes volumes concentrados de água são as inundações, que podem ser o resultado de uma chuva que não foi absorvida o bastante pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos. Podem ser provocadas também de forma induzida pelo homem através da construção de barragens e pela abertura ou rompimento de comportas de represas.

Imagem 3 - Inundações

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Fonte: Jornal NH 2014

O acúmulo momentâneo de águas em determinados locais por falhas nos sistemas de drenagem, ou seja, alagamentos são mais um problema enfrentado pelas cidades.

Imagem 4 - Alagamentos

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Fonte: R7 notícias, 2012

A enxurrada é escoamento superficial concentrado e com alta energia de transporte, que pode ou não estar associado a áreas de domínio dos processos fluviais.

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