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ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Por:   •  20/8/2018  •  2.878 Palavras (12 Páginas)  •  290 Visualizações

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A Análise das Demonstrações Financeiras é um importante instrumento que os administradores devem utilizar, visando otimizar os resultados e criar novas situações para a empresa.

Através das diversas junções de técnicas podemos avaliar com maior precisão quais as melhores decisões para uma empresa se tornar mais rentável nos dias de hoje.

ETAPA 1

- Análise Horizontal e Vertical

- Analise Horizontal do Balanço Patrimonial - exercício 2007 e 2008

[pic 8]

[pic 9]

- Análise Horizontal da DRE – exercício 2007 e 2008

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- Análise Vertical do Balanço Patrimonial – exercício 2007 e 2008

[pic 11]

[pic 12]

- Análise vertical da DRE – exercício 2007 e 2008

[pic 13]

- Análise das possíveis causas das variações

Vendas

A Receita Operacional Liquida consolidada apresentou um crescimento de 10,1% em comparação a 2007 atingindo 696 milhões. Este crescimento se deu pelo desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo dessa atividade no Brasil em 2008. A empresa mostrou ser competitiva, no mercado externo, nas receitas de exportação teve um aumento de 35%, dentro das exportações a receita operacional teve um crescimento de 3% de um ano para o outro.

Custos dos Produtos Vendidos

À análise horizontal de 2007, o custo dos produtos e serviços vendidos apresentou um aumento de R$ 56.647,00, tendo aumento de 13,60%. Na Analise Vertical em 2008 o aumento foi de 2,89% comparado ao ano anterior. Conforme os aumentos das receitas observaram o aumento dos custos e a diminuição da margem de lucro.

Na Margem Bruta

Fórmula: Lucro Bruto*100

Receita Líquida

2007

124, 219

9,26%

1341, 737

2008

112, 953

6,79%

1662, 797

Margem Bruta - em relação a 2007 todas as unidades de negocio tiveram as margens reduzidas, decorrente da conjuntura cambial e da instabilidade do preço de algumas matérias-primas metálicas, principalmente na divisão de fundidos e usinados, o que levou a uma redução significativa no volume de vendas, que atingiu 40,2% contra 43,1% em 2007.

Nas Despesas Operacionais

Em 2007 os valores das despesas foram de R$145.290,00, segundo a análise horizontal. No ano de 2008 este valor foi de R$168.011,00, ou seja, 15,52% de aumento.

As despesas administrativas foram as que obtiveram maior diferença de um ano para o outro com um aumento de 40,44%, contudo houve uma diminuição nas despesas tributárias de -56,79%, isto se deve à um melhora na gestão tributária da empresa.

Contas Patrimoniais

No circulante a situação da empresa é confortável uma vez que o índice do Ativo Circulante é 2,14 vezes maior do que o Passivo Circulante, ou seja, para cada 1,00 real de obrigações a pagar no circulante a empresa tem 2,14 reais em bens e direitos no circulante.

No não circulante a situação é muito parecida, estando a empresa com um índice de Ativo não Circulante de 1,37 vezes maior que o Passivo não Circulante.

Os Juros sobre o Capital Próprio foram creditados aos acionistas durante o ano de 2008, líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008, foram de R$35,5 milhões e correspondeu a 31,4% do lucro líquido do exercício.

O circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para 10,8% e a que teve maior relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução de 51,82%.

O ativo não circulante apresentou a conta Impostos e Contribuições a recuperar o de maior percentual com 238,43% e o menor foi o de Valores a receber-repasse Finame fabricante, com 16,95%.

No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta Dividendos e juros sobre o capital próprio, foi o maior e o menor na conta Financiamento com redução de 10,59%.

No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto de 302,86% e a Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%.

No Patrimônio Líquido com 43,71% a Reserva de Lucros foi a mais alta e a menor foi os ajustes de Avaliação Patrimonial com uma redução de 63,95%.

- Quadro resumo dos índices

Índice

Índice

Fórmula

Interpretação

Estrutura de Capital

Participação de Capitais de Terceiros

[pic 14]

Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).

Composição do endividamento

[pic 15]

Mostra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo é usado no financiamento de terceiros.

Imobilização do Patrimônio Líquido

[pic 16]

Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa.

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