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Causas e Consequências da Mortalidade de Empresas no Brasil

Por:   •  7/3/2018  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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Entretanto, apesar de haver amplo acesso informativo, a educação e capacitação, as políticas governamentais e apoio financeiro são características limitantes da ação empreendedora. As políticas públicas são citadas como condições favoráveis para 19%, quanto limitantes para 54% dos entrevistados e são classificados como excesso de burocracia para a abertura, funcionamento e encerramento de um negócio, a complexidade da legislação, a imposição de altas cargas tributárias e os custos elevados para a operação dos negócios tornando-os menos competitivos. Outro ponto importante levando em conta pelos especialistas foi a formação básica da educação brasileira voltada a formação de mão de obra no setor privado ou público, não havendo destaque para o empreendedorismo, a inovação.

O Intraempreendedorismo ainda é uma novidade para as empresas brasileiras já consolidadas que não querem arcar com os custos dos erros que ocorrem no percurso, são muito rígidas e conservadoras no processo de tomadas de decisões. Por se tratar de um país com altos impostos é um quesito que desanima a atuação de novos empreendedores, contudo a nossa indústria permanece-se competitiva e sempre disponível a quem aceita os riscos de empreender.

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Causas e consequências da mortalidade de empresas no Brasil

Apesar de, no Brasil, haver as possibilidades criadas para facilitar a abertura de empresas ainda se tem um longo caminho a trilha como no âmbito de apoio de crédito aos empreendedores nascentes que enfrentam altos custos de capitais e linhas de crédito desfavoráveis. O terreno de atuação do empreendedor no Brasil ainda é perigoso, pois a taxa de empresários que buscam informações ainda é baixa, como dito, 14% dos empresários buscam apoio no governo ou empresas privadas para dar andamento em seu sonho. O governo não aparenta disposição em mudar a taxação que os microempresários estão submetidos à cobrança de oito impostos federais, estaduais e municipais, nem em flexibilizar o empréstimo de créditos com base no perfil do empreendedor, a exigência de garantias e a desburocratização.

O empreendedor brasileiro também não está ainda familiarizado com as possibilidades dadas pelo governo, muitos não possuem CNPJ e não passam nota fiscal dos serviços prestados. Erros comuns entre os empreendedores é confundir o pessoal com a empresa, muitos confundem o CPF com o CNPJ o que, muitas vezes, gera um gasto maior com impostos como diz Mario Sérgio Kojima, professor de estratégia do Insper. Segundo o Sebrae, os empreendedores passam sete meses planejando antes da abertura, este tempo de incubação é necessário para a formação da empresa, mas dispender muito tempo pode levar a gastar muito tempo e dinheiro para a criação de um produto perfeito. Segundo o Sebrae, em dois anos de atividade três em cada dez pequenas empresas fecham e são apontados como principais causas a falta de clientes, a alta carga tributária, ausência de capital de giro e problemas como brigas entre os sócios

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Possíveis Soluções

Como já apontado nos tópicos anteriores, a legislação trabalhista, tributária e a abertura, gestão e encerramento de uma firma deve ser repensada afim de se adequar a realidade empreendedora da atualidade reduzindo a burocracia, criação de programas de estimulo ao empreendedorismo na população, os créditos dados aos empresários serem mais flexíveis concedendo crédito através da análise do perfil do empreendedor e potencialidade do negócio. Criação de mercados de capital de risco, incentivo fiscal, e desenvolvimento de micro finanças é dada como um ponto necessário para o problema da falta de apoio financeiro. A educação e a capacitação devem ser disciplinas presentes em todos os períodos escolares estimulados por meio das incubadoras, aceleradoras, fablabs e hackers-paces.

As empresas já estabelecidas precisam dinamizar a administração de forma que permita receber novas propostas e tomadas de decisão, não havendo conservadorismos vendo o intraempreendedor como um concorrente, mas como um profissional pronto para realizar inovações à empresa. Os funcionários devem se sentirem motivados a trabalhar desta forma. A melhor maneira é a empresa investir no programa de coaching para que seja capaz de acompanhar e destacar os colaboradores que apresentarem o perfil de empreendedor.

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Bibliografia

GRECO, Simara Maria de Souza Silveira. Empreendedorismo no Brasil 2015. 2015. Disponível em: http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CH RONUS/bds/bds.nsf/c6de907fe0574c8ccb36328e24b2412e/$File/5904.pdf >. Acesso em: 28 abr. 2016.

ALVES, Murilo Rodrigues. Brasil é o primeiro em ranking de empreendedo- rismo. 29/03/2015. Disponível em: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/brasil-e-o- primeiro-em-ranking-de-empreendedorismo>. Acesso em: 28 abr. 2016.

ZUINI, Priscila. 5 motivos que levam os empreendedores ao fracasso. 06/11/2012.

Disponível em: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-motivos-que-levam-os-empre

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