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As Integrações do Espaço Urbano e Rural na Atualidade

Por:   •  28/3/2018  •  3.324 Palavras (14 Páginas)  •  348 Visualizações

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A partir dessa nova realidade e dessa quebra de paradigma, a pesquisa tem seu foco nos conceitos dos espaços urbano e rural, como surgiram e principalmente suas diferenças, que fazem com que seja possível distinguir essas áreas nas regiões do país. Antes de qualquer comparação dessas diferenças, a pesquisa aborda como surgiram as áreas que mais tarde seriam categorizadas como cidades, a história por de trás dos termos “urbano” e “cidade” e quais as influências, que mais tarde geraram o poder dessas sobre as áreas rurais. Em seguida, é desenvolvido o conceito do que é o “rural”, quais as mudanças sofridas por essas áreas ao longo do tempo, mudanças estas com atuação direta do desenvolvimento urbano. Por fim, estes conceitos e características são comparados, mostrando também a grande influência do desenvolvimento urbano na migração do homem do campo para as cidades, gerando assim uma linha de pensamento e mostrando para onde caminha o desenvolvimento urbano/rural.

- A história urbana ao longo da história

Ao longo do tempo e obviamente com a evolução do homem, a criação e o desenvolvimento das cidades sofreram alterações significativas para o convívio da sociedade.

O termo cidade, segundo Aurélio (2009, p. 464), “complexo demográfico formado, social e economicamente, por uma importante concentração populacional não agrícola, dedicada a atividade de caráter mercantil, industrial, financeiro e cultural”. Mas o surgimento do termo “cidade” é elaborado a partir das funções das regiões, ao longo do tempo. Na Antiguidade Oriental, por exemplo, as regiões ocupadas pela população foram organizadas segundo a política, a economia, social e cultural, que mais tarde foram os requisitos principais para delimitar as áreas. Já na Idade Média, as cidades eram determinadas a partir do surgimento das universidades ou grandes centros educacionais tradicionais. E na Idade Moderna, surgem as capitais, onde o trabalho político do Estado foi centralizado.

A partir da interferência da revolução industrial, entre os anos de 1780 a 1830, os centros populacionais começaram a ser controlados pela junção das funções administrativas. Alguns desses centros populacionais aderiram o setor industrial como principal fonte de renda, criando também a conectividade entre as cidades, surgindo assim às megalópoles.

Com o passar do tempo, as áreas populacionais sofreram alterações, deixando de ser espaços reclusos da burguesia para áreas de convívio social. Ao invés de encontrarmos palacetes cercados por muros de pedras ou cercas vivas, onde a prole da burguesia crescia sendo servida por seus empregados, encontramos jardins e bulevares, onde era possível apreciar a natureza, mas que não deixaram de ser frequentados apenas pela alta sociedade da época.

Essa evolução da história urbana, ao longo dos séculos, não era descrita por profissionais da construção civil ou urbanistas, ou através de documentos históricos, e sim por intelectuais ou por pessoas que tinham uma apreciação pela história.

De acordo com Monteiro (2012, p. 105),

até o início do século XX era produzido por não especialistas em história: juristas, literatos, jornalistas, padres, militares, etc.. Elas eram narrativas cronológicas, não sistemáticas, em tom laudatório sobre acontecimentos e personagens relevantes para a sociedade local (...).

Foi a partir de grandes mudanças de dimensões universais, como a migração e imigração, que se iniciou o processo de pesquisa e registro da evolução das cidades ao longo dos séculos. A partir deste ponto, as cidades começaram a ter suas histórias e transformações registradas, como o processo e inserção dos migrantes e imigrantes na economia agrícola e o domínio das indústrias nas áreas com maior população.

A partir desses registros surge o urbanismo, que visa planejar, organizar e aprimorar o uso do espaço urbano. Fez-se necessário criar formas para remodelar a biografia das cidades, como dar atenção às classes de menor renda, que progridem com a globalização e assim ocupam espaços significativos na cidade; criar regras para o bom convívio na sociedade; e estudar como os malefícios da má distribuição de áreas podem afetar o bem-estar da sociedade.

Por fim, é possível concluir que a história das cidades tem forte embasamento na junção da economia, política, ações sociais e culturais, e pesquisas demográficas. Hoje podemos afirmar que muitas das cidades de primeiro mundo, crescem ao ritmo dessa junção. Mas em países subdesenvolvidos esta equação ainda possui elementos falhos, que alteram a convivência das classes sociais.

- Espaço Urbano

Com o passar do tempo o espaço urbano foi sofrendo alterações, cada período tinha um conceito para defini-lo. Na antiguidade o espaço urbano era usado para a escravidão, onde a classe baixa o dominava. O espaço era precário, com pouca higienização. Hoje entende-se por Urbano a área que é ocupada por várias construções, cercadas de ruas e grande populações, com centro comercias e industriais.

Porém muitas pessoas se confundem sobre o que é espaço urbano, acreditam que basta ter as características de um lugar populoso que é considerado um espaço urbano, mas vai um pouco além destes critérios.

Segundo Veiga (2002, p. 97) "(...) classificar como área urbana sedes de municípios muitos pequenos, alguns com população inferior a 2.000 habitantes, o que seria ainda pior no caso de algumas sedes distritais, tal que nos levaria a denominar de cidade o que na realidade seriam aldeias, povoados e vilas."

Chamamos assim de cidades aquelas que possuem a partir de 50 mil habitantes e densidade superior de 80 hab/km². Analisando algumas pesquisas descobrimos que apenas 10% do Brasil é Urbano, o restante é considerado áreas rurais, isto porque muitos consideram "cidades", os locais que são cercados por industrias e comércios.

Uma fase que contribuiu muito para que as cidades crescessem foi o aumento das indústrias e dos comércios gerados pela globalização que tomou conta do espaço urbano, trazendo grandes modificações para a sociedade. Com essa nova era muitas coisas mudaram, os meios de transportes e de comunicação evoluíram, ficando muito mais fácil de viajar para qualquer lugar e de se comunicar com as pessoas em qualquer parte do mundo.

As tecnologias também tiveram seu auge, surgiram vários produtos que nos ajudaram e que nos ajudam até hoje, todos os objetos existentes possuem

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