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Análises de Custos e Estatística Aplicada

Por:   •  10/12/2018  •  6.465 Palavras (26 Páginas)  •  278 Visualizações

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Abordaremos neste trabalho conceitos sobre as cooperativas, seu papel, e qual sua importância para a sociedade.

2. O que são co-produtos e subprodutos?

Os co-produtos são mercadorias secundárias desejáveis que são geradas durante o processo de fabricação e podem ser vendidas ou reutilizadas de forma lucrativa, o seu faturamento é considerado relevante para a empresa. Também podem ser produtos que são normalmente fabricados junto ou em sequência por causa das semelhanças de produtos ou do processo.

Embora sejam normalmente resultados planejados e desejados do processo de fabricação, eles também podem ser usados como ingredientes em outros processos de produção, podem ser processos industriais visando o aproveitamento de resíduos e geração de co-produtos de interesse para as indústrias.

Os subprodutos são materiais de valor de que são produzidos como resíduo ou incidente do processo de produção. Os subprodutos podem ser reciclados, vendidos como estão ou ser usados para outros objetivos.

A base do conceito de sustentabilidade do mundo moderno é transformar resíduos e dejetos em co-produtos, produzindo mais com menos e com menor impacto ambiental. Que significa produzir de forma mais eficiente, com a utilização racional das matérias-primas.

3. Como funciona a reciclagem de co-produtos?

Via de regra a reciclagem de co-produtos se dará de acordo com o gerenciamento dos resíduos de determinadas atividades das industrias em seus processos de fabricação, a exemplos como, siderúrgicas, frigoríficos.

Internamente serão realizadas ações e operações para um aproveitamento otimizado das sobras, com o intuito de promover uma excelência em sua reutilização e reinserção, uma relação existente para que se possa perder pouca matéria prima e diminuir custos, permitindo a mesma oferta melhor seu produto no mercado estabelecendo benefícios socioeconômicos.

Em ambientes como as cooperativas, por exemplo, bem condizente com a realidade das mesmas, sua colaboração a coprodução esta diretamente ligada à coleta do lixo doméstico, sua separação e prensa e destinação correta, seu co-produto e a geração de outros insumos, assim os agentes produtivos precisam viabilizar a correta destinação dos seus resíduos sólidos, com o menor custo possível, contribuindo com a preservação do meio ambiente a atendendo às expectativas de consumidores cada vez mais conscientizados.

É importante ressaltar a esse segmento obter uma estratégica para desenvolver um SGR – Sistema de Gerenciamento de Resíduos, onde o mesmo permita destinação final ambientalmente correta de diferentes resíduos: óleos, tintas, solventes, metais ferrosos e não ferrosos, madeiras, isopor, etc., além de seu know how próprio em relação aos diversos tipos de papéis e plásticos, viabilizando a correta destinação final respeitando a periculosidade de cada resíduo.

4. Inserção econômico-social das pessoas desempregadas que não tem qualificação profissional.

Não é recente a preocupação com o desemprego e a exclusão social que decorre do mesmo. Contudo, nos dias atuais, a problemática assume novas proporções, especialmente a partir da divulgação de dados estatísticos que apontam para um número crescente de redução de oferta de emprego acompanhado de altas taxas de desemprego.

Cada vez mais aumenta o contingente daqueles que estão em busca de emprego e que não conseguem uma colocação no mercado formal de trabalho. Com isso, esses trabalhadores são empurrados para as margens da sociedade e para o mercado informal tendo, muitas vezes, que submeter-se a condições precárias de trabalho, pois essa é a única forma de sobrevivência que lhe resta.

O trabalho informal é caracterizado como a prática de uma determinada atividade econômica sem que haja registros oficiais, como, por exemplo, assinatura da carteira de trabalho, emissão de notas fiscais, algum tipo de contribuição e contrato social de empresa. Portanto, o trabalho informal inclui todas as atividades financeiras desprovidas de registros.

Diante a essa conjuntura, salienta-se as cooperativas, que surgem com uma alternativa a trabalhadores que se encontram precarizados, esses que não se “enquadram” nas especificações e exigências cada vez maiores do mercado de trabalho podem e são reinseridos na lógica de reprodução do capital, como catadores, imperando a exploração de mão de obra pelo circuito econômico da reciclagem que através da dinâmica territorial do capital, tem nesses trabalhadores a força necessária à maximização dos lucros e ampliação da miséria de uma classe já “excluída” do processo do mercado formal de emprego, uma vez que a realidade demonstra a existência de estrutura piramidal deste segmento que os subordinam e não os retiram da situação de extrema pobreza e de condições subumanas de trabalho.

As constantes transformações decorrentes da crise estrutural do capital têm colocado a indústria da reciclagem como um segmento de grande expressão cuja territorialização agrega os demais agentes (catadores, compradores, atravessadores e empresários) que compõem e sustenta este circuito, sendo os trabalhadores catadores a base do processo, ou seja, a estrutura da cadeia produtiva da indústria da reciclagem, constituindo a base milhões de catadores, na faixa intermediária, o número dos trabalhadores na catação tem alcançado índices surpreendentes.

A grande oferta de mão de obra, a busca incessante pelos materiais recicláveis e os baixos preços desses materiais na comercialização são pontos seminais que contribuem significativamente para que os catadores permaneçam em condições precárias de trabalho e de vida. A grande oferta de produtos refutados e passíveis de reaproveitamento tem motivado a inserção de um número cada vez maior de trabalhadores na catação, uma vez que a baixa escolaridade e a exigência cada vez maior pelo mercado de trabalho de qualificação profissional os colocam entre as atividades laborais que mais cresce ano a ano, embora a inexistência de dados oficiais constitua um sério entrave à possibilidade de análise e reflexão mais profícua sobre a realidade dos catadores no Brasil.

5. Modelos de cooperativas existentes no país.

Com origem nos tempos da Revolução Industrial, o cooperativismo é um modelo que não para de crescer e disseminar-se pelo mundo afora. Segue alguns modelos de cooperativas que podem ser

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