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A Postura do Trabalho

Por:   •  5/6/2018  •  1.754 Palavras (8 Páginas)  •  385 Visualizações

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Fadiga visual

A fadiga visual consiste em um conjunto de sinais e sintomas de desconforto visual e ocular. Aparece mais rapidamente nos casos de trabalhos que requerem atenção visual intensa e prolongada.

Reflexos: as fontes luminosas ou as superfícies que circundam as telas de vídeo podem provocar reflexos indiretos e sobre as próprias telas. Estes reflexos formam imagens que se sobrepõem aos caracteres e resultam em uma sobrecarga visual e nervosa proveniente dos esforços de regulagem de acomodação na tentativa de focalização da informação apresentada.

Temperatura ambiente: as temperaturas elevadas, a baixa umidade e a alta velocidade do ar podem provocar desidratação da córnea com conseqüente irritabilidade ocular.

Equipamento: as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho documento muito diferentes entre si, sobrecarregam os órgãos responsáveis pela acomodação visual.

Conteúdo da tarefa e organização: o trabalho de digitação, com os deslocamentos freqüentes e rápidos da visão entre a tela, o teclado e o documento, é um exemplo típico da influência do TVD na causa de problemas, de acomodação e convergência da visão, diferentes daqueles encontrados habitualmente nas tarefas comuns que solicitam a visão de perto, mas de forma estática. No caso do trabalho contínuo, não ocorre o necessário relaxamento dos músculos oculares intrínsecos e extrínsecos.

Diagnóstico e correção de defeitos visuais: o diagnóstico de defeitos visuais pré-existentes, pelo médico do trabalho, e sua correção adequada, pelo oftalmologista, são fundamentais na prevenção da fadiga visual.

Escolha de material:deve-se evitar a escolha de terminais e teclados capazes de provocar reflexos indesejáveis. O contraste entre o caracter e o fundo da tela deve ser tal que a imagem produzida seja estável e uniforme.

Localização do posto de Trabalho: Para evitar a formação de reflexos sobre a tecla é aconselhável o afastamento do terminal das janelas, bem como, dispô-los de modo que a direção média do olhar seja paralela às mesmas. Nos locais com fontes luminosas intensas podem ser colocados biombos que reduzem parcialmente a incidência luminosa.

Organização das tarefas: é aconselhável que se permita um repouso periódico dos mecanismos de acomodação e convergências visuais, através de pausas durante as jornadas.

Conforto acústico

Em escritórios abertos, onde as separações dos ambientes são feitas com divisórias baixas, não há privacidade sonora entre as estações de trabalho, ocorrendo um incômodo gerado pelo ruído das diversas fontes sonoras presentes. A fonte sonora mais comum nos escritórios é a fala; outras fontes internas de ruído são os equipamentos de ar condicionado, computadores, impressoras, telefones, fax; aos ambientes de trabalho também chegam os ruídos externos, transmitidos através das paredes.

Normatizações específicas (NR17-Ergonomia, ABNT/NBR10152) definem parâmetros para conforto acústico de diversos tipos de ambientes de trabalho – por exemplo, em atividades que exijam concentração, o ideal é abaixo de 45dB (decibéis). O ruído máximo aceitável para efeito de conforto acústico é até 65dB; acima disso já pode causar irritação, aumento da pressão arterial, queda de desempenho, falta de concentração.

Iluminamento

Em todos os locais de trabalho devem haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada a natureza da atividade.

A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar o ofuscamento de reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos (iluminamento).

O níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locas de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidas na NBR-5413, Norma Brasileira registrada no INMETRO.

Os níveis adequados de iluminância (fluxo de iluminoso ou quantidade de luz que incide sobre uma superfície) no ambiente de trabalho concorrem para manter a qualidade do produto com menores perdas de material, com menor potencial de risco de acidentes prevenindo-se a fadiga visual causada por longos períodos de exposição a má iluminação. Uma boa iluminação não significa níveis excessivos de aclaramento, embora a legislação especifique os níveis mínimos, mas sim de uma distribuição uniforme, evitando-se que a parte mais iluminada supere um valor maior que quatro vezes do local mais obscuro para que não ocorram ofuscamento e fadiga visual, geralmente ocasionalmente pela adaptação constante, a retina , as variações de aclaramento e penumbra. O ofuscamento é uma sensação desagradável que pode ocasionar cefaléia, cansaço visual, sendo causado por luz excessiva sob superfícies pólidas e reflexetoras, acarretamento mal estar e desconforto no ambiente de trabalho, devendo ser evitado.

Esforços excessivos

A principal consequência das lesões derivadas a esforços repetitivos é a perda da capacidade para realizar determinados movimentos. Como é lógico, esta situação interfere directamente na condição social e psicológica dos trabalhadores. Isto verifica-se sobretudo quando a lesão ou patologia impede temporária ou permanentemente o trabalhador de realizar o seu trabalho habitual.

Possibilitar a realização das tarefas evitando posturas incorrectas (e consequentemente incómodas para o corpo). Em trabalhos de escritório, deve procurar-se manter as mãos alinhadas com o antebraço, assim como, manter coluna numa posição recta e os ombros em posição de repouso

Ter em consideração o desenho ergonómico do posto de trabalho. Adaptar o mobiliário (mesa, cadeiras, estantes, armários etc.) a uma distância de fácil alcance e que permita um fácil manuseamento aos trabalhadores. Os materiais utilizados (objectos e ferramentas) devem ser adequados às características individuais de cada trabalhador (altura, peso, idade, etc.), permitindo assim a realização do trabalho com comodidade e sem necessidade de realizar esforços repetitivos. devem ser incluídas pausas para descanso;

o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto

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