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A EDUCAÇÃO NA SOCIOLOGIA CLÁSSICA

Por:   •  24/7/2018  •  1.271 Palavras (6 Páginas)  •  284 Visualizações

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Segundo Durkheim, os fatos sociais possuem três características principais: primeiro fato é externo ao indivíduo, ou seja, os fatos sociais existem independentemente de nossas vontades individuais; já o segundo é de natureza coercitiva, o que quer dizer que eles possuem força para nos “obrigar” a agir de determinada maneira sob a ameaça de punições; e o terceiro e último fato é também generalista, ou seja, atinge a todos sem exceções.

Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende-se demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Embora todos possuam sua “consciência individual”, seu modo próprio de se comportar e interpretar a vida, pode-se notar no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa constatação está na base do que Durkheim chamou de consciência coletiva. A sociologia durkheimiana ensina o respeito pelas normas coletivas

Max Weber

Weber estabeleceu como objeto de estudo da Sociologia a noção de ação social. As idéias de Weber partem do princípio de que é preciso ter uma pesquisa histórica para poder compreender a sociedade. Ele considerava que os acontecimentos sociais surgiam a partir dos indivíduos e assim era preciso compreender os significados internos das condutas sociais para conseguir chegar às explicações de suas causas.

Weber foi um dos primeiros a atentar para a importância da burocracia, que analisava como uma forma de organização social ligada a um determinado tipo de poder institucionalizado pela tradição ou através de leis. A burocracia consiste numa hierarquia de cargos remunerados e claramente definidos, preenchidos por indivíduos livres, selecionados de acordo com seus méritos e capazes de ascender. Weber aprofundou também a análise da estratificação social, defendendo, por exemplo, que pertencer a uma classe poderia não depender apenas de critérios econômicos ou ocupacionais, mas também de outros atributos, enfatizando o papel do status na desigualdade social.

De acordo com Weber, a sociologia deveria se preocupar com a interpretação e explicação do comportamento social abrindo mão do tipo de observação e descrição preconizado pelas abordagens influenciadas pelo positivismo. Weber defendia a busca da neutralidade cientifica na vida acadêmica.

Max Weber contribuiu para os estudos educacionais destacando sua tipologia das formas de educação: educação carismática, especializada e humanística. Contribuiu também com sua visão da evolução histórica das formas de educação, caracterizada como um progressivo processo de racionalização na qual a educação assume cada vez mais um aspecto técnico. Existem raras tentativas de construção de uma abordagem weberiana sobre os fenômenos educacionais.

O ponto de partida da análise sociológica reside no indivíduo, e não nas estruturas sociais. Weber inaugura, assim, o chamado “individualismo metodológico” que parte da premissa de que as estruturas sociais são explicadas a partir do sentido conferido pelos indivíduos ao seu comportamento. Por isso, a sociologia parte da análise da “ação social” que Weber divide em quatro tipos principais: ação racional com relação a fins, ação racional com relação a valores, ação afetiva e ação tradicional.

Do ponto de vista metodológico Weber deixou sua marca na sociologia por romper com os pressupostos teóricos do positivismo e do funcionalismo, inaugurando uma nova forma de abordar a realidade social

Após compreendermos a visão de cada pensador clássico a respeito do processo social, podemos construir visões específicas em torno do novo significado que a educação assume na sociedade capitalista por meio de um sistema de ensino organizado.

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