Corrente Russa

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alternada de média frequência (entre 2500 e 5000 Hz) utilizada com fins excito motores(SCOTT,1998).

De acordo com Antonio¹, “a estimulação russa foi criada para preencher uma lacuna no tratamento estético onde várias técnicas, como a plástica, tratavam a celulite, a gordura localizada e a flacidez da pele”(ANTONIO,2009).

Por sua vez, os músculos podem ser classificados em fibras tipo I, fibras tipo IIa e fibras tipo IIb. Cada músculo do corpo humano possui a mistura dos três tipos de fibras musculares. E os dois mecanismos que determinam a proporção desse tipo de fibra no músculo são a hereditariedade e o uso.

Cada uma dessas fibras possui uma característica fisiológica que lhe confere um comportamento clínico específico. Eis algumas características: as fibras tipo I possuem contração prolongada e pouco resistência, enquanto as fibras tipo IIb não conseguem ficar muito tempo em contração e tendem a apresentar maior número de força (BORGES,2006).

As fibras tipo I se caracterizam por uma contração lenta de pouca força, diferente das fibras tipo IIb que possui uma contração rápida e de muita força. Diante disso verificaram que a frequência de uso das fibras tipo I, é maior e que ficamos o tempo todo contraindo essas fibras e isso se deve a ordem de recrutamento das unidades motoras de cada fibra muscular, pois as fibras do tipo I são as primeiras a serem recrutadas ao realizarmos qualquer atividade. Já as fibras tipo IIb só são contraídas com movimentos de muita velocidade e muita força, isto nos leva a pensar que aquele com predisposição genética possuem mais fibras do tipo IIb na sua composição corporal e por isto possuirá maior flacidez por que a maioria de suas fibras musculares quase não trabalha no dia a dia (BORGES,2006).

Podendo recrutar as fibras musculares com eletro estimulação e utilizar um padrão de frequência de pulso de 10 a 30 Hz, e o ideal para as fibras tipo I é 35 a 150 Hz pra as fibras tipo IIb.

Sendo identificada também a presença de fibra tipo II, que são caracterizadas por um padrão misto de comportamento, pois ora se comportam como oxidativas tipo I e ora como glicolíticas tipo IIb, essa fibras são caracterizadas como uma subdivisão das fibras tipo II. E por isto são trabalhadas com eletro estimulação quando ajustadas na mesma frequência para as fibras tipo IIb (BORGES,2006).

Sobre o comportamento clínico da musculatura são enfatizados dois tipos de fibras musculares tipo I tônicaschamadas fibras vermelhas, e tipo IIb fásicas chamadas de fibras brancas sendo as fásicas de velocidade e as tônicas de sustentação, com exceção de poucos músculos o corpo humano só contem músculos com composição de fibras musculares mistas e esta composição varia muito de uma pessoa para outra. Algumas pessoas podem possuir um maior numero de fibras brancas do que vermelhas e isto poderia determinar até certo ponto as capacidades atléticas de diversos indivíduos (BORGES,2006).

Diferente das fibras de contração lenta tipo I, as fibras rápidas tipo IIb só são trabalhadas com exercícios extenuantes e realizadas numa freqüência rápida, este fato raramente é executado em atividades cotidianas levando profissionais que cuidam da estética corporal afirmar que ela seria responsável pela flacidez. Mas na prática clínica o que se observa éo desuso, a imobilização e o não condicionamento físico podem causar flacidez e hipotonia não só nas fibras brancas, mas também nas fibras vermelhas, sendo assim difícil apontar qual fibra muscular é responsável pela flacidez, sendo recomendado que nos trabalhos de tonificação muscular, a eletroestimulação ocorra tanto nas fibras brancas quanto nas vermelhas. Assim, O abdômen não é diferente, seu posicionamento, quanto suas fibras o tornam um músculo diferente de todos os outros. Em primeiro lugar, o abdômen bastante vascularizado e extremamente rico em fibras vermelhas. Isso o torna um músculo mais de resistência do que de força. Porém o treinamento de força é um fator importante a ser adicionado no treinamento de abdômen, treinos um pouco mais volumosos ou até com um número maior de repetições pode ser mais interessante(BORGES,2006).

Aliado à esses conhecimentos,cresceu a procura por pessoas à buscarem a eletroestimulação através corrente russa a fim de que haja recrutamento das fibras fásicas de forma involuntária,com muita força e velocidade,o que não ocorre de maneira eficaz somente com as atividades físicas (BORGES,2006).

Assim, esse estudo irá avaliar os efeitos da eletroestimulação neuromuscular do tipo corrente russa na musculatura da região do abdômen associado à atividade física em uma voluntária considerada atleta.

OBJETIVO

Avaliar os efeitos da eletroestimulação neuromuscular do tipo corrente russa na musculatura da região do abdômen, como coadjuvante na atividade física, com finalidade estética.

METODOLOGIA

MATERIAIS

Para as avaliações iniciais e reavaliações foram utilizados como instrumentos de pesquisa, uma ficha de avaliação (anexo 1), uma fita métrica. Durante a aplicação dos protocolos, também foram utilizados como instrumentos para a pesquisa: o aparelho de Corrente Russa (IBRAMED 10 CANAIS) eletrodos de silicone e gel.

Câmera Profissional Digital DSLR Canon EOS Rebel T5 18MP Lente EF-S18-55mm III

MÉTODOS

A pesquisa em questão caracteriza-se por ser uma pesquisa experimental teórico-prática, quantitativa, envolvendo a análise de ganho de força abdominal e perda de medida associada à atividade física de uma voluntária considerada atleta.

A atleta foi submetida à 10 sessões de corrente russa com eletrodos colocados nos pontos motores do tronco: obliquo externo e reto abdominal. O rise utilizado era igual a 3 segundos ,o tempo ON de 20 segundos , decay de 3 segundos , tempo OFF de 20 segundos e frequência de 70 Hz,sendo posteriormente alterada para 75 Hz.A intensidade começou com 70 Hz mas foi alterada durante o processo.O tempo das sessões eram de 20 minutos cada. Aliadamente, a atleta treinava musculação cinco vezes durante a semana por duas horas diárias.

Da primeira à terceira sessão de corrente russa,a intensidade foi de 70Hz para 80Hz. Na quarta e quinta sessões