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Resenha Sobre Preconceito Lingüística

Por:   •  6/7/2018  •  917 Palavras (4 Páginas)  •  271 Visualizações

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Um tópico muito interessante, logo após, avalia competências e habilidades nos instrumentos oficiais de avaliação da educação no país, como, por exemplo, o SAEB e o ENEM. Inicia-se o uso da expressão “descritores”, remetendo a matrizes de referência que agrupam conhecimentos que o aluno deverá dominar (competências e habilidades). Fica evidente que tudo é relacionado a um processo de aprendizado, não delimitado nem hierárquico, desde, por exemplo, a habilidade de perceber de uma informação explícita a estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto. O professor é apontado como responsável por essa postura pedagógica, através, primordialmente, de uma avaliação diagnóstica do aluno, fazendo com que se sistematize deficiências do aluno a fim de um trabalho mais específico e, ao mesmo tempo, eficaz.

Ademais, após destacar a falta de motivação para ler e a leitura superficial e não reflexiva como problemas, de forma bastante didática e bem planejada, Francelino sugere atividades que fomentam a construção de um leitor competente e sensível. Ao mesmo tempo comenta reações de professores que foram instigados a formular atividades sobre textos distribuídos aos grupos anteriormente definidos. É o tópico, talvez, dos mais instigantes, pois, os possíveis leitores dessa obra em análise podem se enxergar em suas práticas e conceitos. Constitui-se, analiticamente, um lugar de debate de possibilidades de ensino da leitura ou, muito além disso, de itens, conceitos e conhecimentos, linguísticos ou não, que podem estar presentes nas aulas de língua portuguesa.

O texto de Francelino abre um leque de questionamentos sobre a própria prática pedagógica, uma revisão do próprio fazer educativo. Propõe o reconhecimento do professor como sujeito ativo e, também, mediador das competências leitoras; buscando implicações, não-ditos, pressupostos, reflexões, enfim, uma atitude promotora e, porque não, formadora de seus hábitos e dos alunos. Processualmente, o autor incita uma (re)qualificação do docente, a partir de uma autoanálise. Fica evidente durante todo o texto que toda a prática na sala de aula depende de suas concepções de língua, de linguagem, do seu papel como(co)formador de uma sociedade leitora, crítica e consciente.

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