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MINI HANDEBOL

Por:   •  8/8/2018  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  351 Visualizações

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No Brasil, o handebol foi introduzido por imigrantes alemães na década de 30, ficando restrito a São Paulo até a década de 60, quando começou a ser praticado nas escolas de todo o Brasil, sendo até hoje o esporte mais praticado dentro das escolas brasileiras.

O handebol apresenta uma estrutura de jogo complexa, com desenvolvimento tático e estratégias adequadas, o que traz as crianças certo obstáculo para a participação no esporte. O mini-handebol, vem de encontro a todas estas regras estabelecidas e prioritárias para a prática do handebol. A finalidade do mini-handebol é integrar as necessidades lúdicas das crianças, transmitir prazer, felicidade e experiências positivas.

Neste viés, será implantado a nos conteúdos das aulas de Educação Física da Escola Estadual Irmã Raimunda Marques no Município de Curvelo, estado de Minas Gerais, o desenvolvimento da prática do mini-handebol.

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DESENVOLVIMENTO

O mini handebol é um jogo para a iniciação e aprendizagem dos elementos do handebol, voltado para crianças em idade escolar de 06 a 12 anos. Apresenta-se como o primeiro contato das crianças com a prática do handebol, porém, a forma de jogar e as técnicas são adaptadas às crianças e suas capacidades, com objetivo de proporcionar prazer e felicidade na execução das atividades e também aperfeiçoamento da coordenação, motricidade, socialização.

A prática do mini-handebol vai além da promoção do handebol. Pela sua ludicidade, mostra ser uma atividade muito interessante para ser aplicada em escolas e tem como um intuito maior estimular e promover o desenvolvimento global das crianças, formando melhores atletas e melhores cidadãos.

Em um primeiro momento, o mini-handebol, será implantado nas aulas da disciplina de Educação Física da Escola Estadual Irmã Raimunda Marques para as crianças do 6º ano, que possuem uma faixa etária entre 10 (dez) e 12 (doze) anos de idade. De acordo com a idade acima, serão adotadas atividades que de forma geral promova o desenvolvimento global da criança.

Nesta fase Piaget (1971), afirma que “A criança percebe que não pode satisfazer todos os seus desejos e então começa a identificar algumas regras colocadas pelos adultos”. Porém, um elemento onipresente sobre o mini-handebol é o aspecto lúdico da atividade, é a brincadeira, é a interação grupal. Segundo o mesmo Piaget (1998) “a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa”.

Durante as aulas serão aplicadas habilidades básicas motoras (passar, pegar, driblar, arremessar, bloquear),ocupar espaços livres, observar, correr livremente, aplicar o jogo de forma que consigam compreender os posicionamentos tanto do ataque quanto da defesa, com a finalidade de estimular e incentivar o desenvolvimento global dos participantes.

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- A implantação

A implantação do mini-handebol dar-se-á em quatro etapas, a saber:

2.1.1 – Apresentação do projeto à Coordenação Pedagógica da Escola;

2.1.2 - Apresentação aos alunos, público alvo, deste projeto;

2.1.3 – Metodologias e regras básicas.

2.1.4 – Realização de festivais relacionados com a prática do mini-handebol.

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– APRESENTAÇAO DO PROJETO À COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Será apresentado à Coordenadoria Pedagógica proposta para a implantação do Mini-handebol, constando as metodologias e material a serem utilizados para o implemento da prática.

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– APRESENTAÇÃO AOS ALUNOS DO 6º ANO

Será apresentado aos alunos, através de vídeos sobre o Mini-handebol em escolas onde há o projeto implantado, visando incentivá-los à prática do esporte.

2.1.3 - metodologias E REGRAS BÁSICAS

Como todo o esporte, o mini-hand, apresenta algumas regras que devem ser cumpridas para que haja uma elaboração de táticas de estratégias de ataque e de defesa, respeito, atendimento e obediência na participação da atividade. Para tanto, será apontado às regras básicas para o desenvolvimento da prática do mini-handebol.

2.1.3.1 – Os jogadores

A maneira de jogar e as regras são adaptadas às crianças. O objetivo é permitir diversão sem muitas condicionantes regulamentares para a sua prática, o fundamental será a diversão sem a complexidade do jogo para os adultos. Para participar uma equipe deve ter no mínimo 7 (sete) jogadores e no máximo 10 (dez), porém, poderão jogar por vez apenas 01 (um) goleiro e 4 (quatro) jogadores de campo. Todos os jogadores inscritos devem jogar no mínimo 7 (sete) minutos em cada tempo de jogo, podendo as equipes serem mistas. É obrigatório que em cada período jogue um goleiro diferente. Todas as crianças podem ser goleiro ou jogador de campo, bastando apenas trocar a camisa.

2.1.3.2 - O terreno do jogo

Deverá ser feita uma adaptação, com comprimento de 20 x 13 metros, que poderá ser adaptado em qualquer superfície (grama, quadra, praia, etc). A trave será a mesma das categorias superiores, porém com o travessão superior deverá estar em uma altura mais baixa. A medida sugerira será 2,40 x 1,60 metros de altura.

2.1.3.3 – A bola

Deverá ser a própria do mini-hand. Caso não seja possível, deverá ser de material macio com uma circunferência de 44 cm a 48 cm.

2.1.3.4 – O Árbitro

Deverá apitar todas as irregularidades que aconteçam durante a prática e explicar as crianças sobre tais irregularidades, para que haja um entendimento do jogo e suas regras. Suas ações são feitas de forma verbal , branda e pedagógica.

2.1.3.5 – Tempo de Jogo

O tempo será de 28 (vinte e oito) minutos (14 min x 14 min), sendo que cada tempo se divide em dois períodos de sete minutos, com dois minutos de intervalo entre os

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