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RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES

Por:   •  25/1/2018  •  4.207 Palavras (17 Páginas)  •  270 Visualizações

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Palavras-chave: Responsabilidade Social. Inclusão Social. Acessibilidade. Trabalho. Gestão

ABSTRACT

This work aims to analyze the best practices in social inclusion literature to identify gains and benefits for business and the strengthening of corporate social responsibility. In order to provide insight for understanding the company's social function to people with disabilities. The social function is in compliance with certain legal duties aimed at reconciling the company's activities Disinformation is a cause of social exclusion of people with disabilities in the labor market. In this constantly changing world it is necessary that the company expand its employment opportunities for these professionals. The act of inclusion means making them participants in the social, economic and political. The methodology was based on a literature, qualitative and descriptive research, where an approach of what is being done for the integration of people with disabilities in businesses was made, which practices are being used and what difficulties of inclusion. We conclude that companies find it difficult m recruit and select qualified professionals regarding schooling. But it was clear that social inequality, intolerance and prejudice, are strong evidence of the difficulty to include a disabled person in the job market, and showed that there is much to be done to improve the quality of working life and your development professionals with this profile

Keywords: Social responsability. Social inclusion. Accessibility. Work. Managemen

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INTRODUÇÃO

Como em quase tudo, a desinformação é uma das causas da exclusão social de pessoas portadoras de deficiência no nosso dia-a-dia. No passado, famílias procuravam esconder os filhos deficientes dos amigos e da sociedade. Nesta mesma linha de pensamento, algumas instituições de apoio e atenção aos deficientes também adotaram este comportamento e também esconderam seus “alunos” tornando-se um depósito de pessoas sem futuro e sem razão de viver. O Brasil está acordando para este fato, afinal trata-se de uma população com necessidades e direitos iguais a qualquer outro cidadão. A contratação de pessoas com deficiência por organizações públicas e privadas tem sido objeto de pesquisas, porque coloca a realidade de trabalho frente a um novo desafio: trabalhar com pessoas que historicamente estiveram excluídas dos meios de produção (CARVALHO FREITAS; MARQUES, 2009). No Brasil, segundo o Censo realizado em 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística .http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/populacao/censo2000_populacao.pdf Divulgado em 2002, existem 24,6 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência. O que corresponde a 14,5% da população brasileira, que era de 169,8 milhões em 2000. Esta proporção é maior nos municípios com até 100 mil habitantes.

É importante destacar que a proporção de pessoas portadoras de deficiência aumenta com a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos, para 54% do total das pessoas com idade superior a 65 anos. À medida que a estrutura da população está mais envelhecida, a proporção de portadores de deficiência aumenta, surgindo um novo elenco de demandas para atender as necessidades específicas deste grupo.

Os dados do Censo (2000) mostram também que, no total de casos declarados como portadores de deficiências, 8,3% possuem deficiência mental, 4,1% deficiência física, 22,9% deficiência motora, 48,1% visual e 16,7% auditiva. Entre 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual, 159.824 são incapazes de enxergar, e, entre os 5,7 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, 176.067 não ouvem. Portanto, quando se trata da inserção de pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho, verifica-se uma proporção menor neste grupo em relação às pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas. Das 66,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade que compõem a população ocupada no País, 9,0 milhões são portadoras de alguma deficiência (CENSO, 2000).

Configurando assim os aspectos de intolerância, preconceito, ausência de informações e desigualdade social, características predominantes que afetam a integração e dificulta a inclusão das Pessoas Portadoras de Deficiência no mercado de trabalho. Logo, é necessário demonstrar a importância da inclusão social, o quanto isso traz benefício para a empresa. Até porque a atividade de negócio é amparada pelas dimensões econômica, legal e ética, desta forma a responsabilidade social incorporou nas organizações a preocupação com aspecto sócio econômico e, como consequência, se estabeleceu uma nova postura entre negócios e sociedade, visto que o ambiente corporativo passa a entender que sua atribuição social vai além de respeitar os direitos e promover o bem, perpassa por um contexto mais amplo. Por essa razão, nossa indagação é: De que maneira as organizações podem ganhar e estabelecer vantagens quando se comprometem com a inclusão social?

Para tanto e em busca de resposta definimos o seguinte objetivo: Fazer uma análise da relação entre as pessoas portadoras de deficiência e a sua inserção no mercado de trabalho, levando-se em consideração a preocupação com a Responsabilidade Social, os aspectos legais, e a Acessibilidade. E como hipótese, vamos defender a ideia de que os ganhos organizacionais com a inclusão social são vários, começa com o fator indutor de conduta dos colaboradores diante da diversidade, passa por alterações no ambiente institucional, tendo como consequência a integração e com isso provoca-se significativas mudanças no comportamento organizacional, na reputação e ética dos negócios, fortalecendo assim a responsabilidade social da empresa.

A metodologia utilizada neste estudo foi baseada em pesquisa bibliográfica, qualitativa, descritiva, onde foi feita a leitura de artigos científicos, dissertações, livros e documentos impressos em meios eletrônicos.

1 NOVA POSTURA ORGANIZACIONAL EM RELACÃO A PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA

As empresas brasileiras estão mudando e, de acordo com o relatório Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD) de 2011, houve um aumento no número de candidatos contratados com ensino superior completo. As empresas entenderam que não há vagas específicas para Pessoas com Deficiência e sim vagas abertas para pessoas com deficiência

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