PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Por: kamys17 • 4/5/2018 • 4.834 Palavras (20 Páginas) • 301 Visualizações
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O mundo está chorando e as pessoas também, por mudanças na forma de trabalho, produção, distribuição, comercialização e reciclagem dos produtos produzidos sem nenhuma preocupação com o futuro; Mas agora está se tornando uma preocupação dos grandes porque as consequências não estão esperando para depois e temos que mudar essa forma de vida, nos reeducar diante de tanta destruição buscar cada vez mais rápido reverter esse quadro de calamidade vivido por muitos.
DESENVOLVIMENTO
1. A origem das desigualdades sociais é natural ou planejada?
A origem da desigualdade social é natural no princípio mas que com o passar dos tempos com a civilização foi desencadeando uma desigualdade planejada por estar ligada à relação de poder, levando consequentemente a prevalecer a “lei do mais forte”.
Muitos homens da era primitiva viveram em posição favorável diante da vida de muitos outros por se encontrarem em posições de destaque, constituído através da força e da inteligência, onde, por meio de combates e meios de ação mais elaborados, através de um uso de estratégias e conhecimento adquiriram aptidões relacionadas as descobertas, estabelecia domínio e liderança sobre os demais, gerando, as primeiras relações de desigualdade social conhecidas no mundo.
Os aspectos mais relevantes e simples para se estabelecer a diferenciação e logo, a desigualdade entre homens, são os físicos e sociais. Ao longo dos séculos, com a evolução da humanidade, essas relações de desigualdades sociais também apresentaram um aumento em reflexo de como se davam essas mudanças.
Com o crescimento das relações comerciais, os tipos de desigualdades sociais foram se tornando mais e mais complexos, principalmente com a consolidação do capitalismo, com a colaboração e a expansão da industrialização. A antiga sociedade do período medieval estava, então, sendo transformada, inclusive nos tipos de desigualdades que antes se davam só na relação de poderio entre senhores e vassalos, monarquia e plebe. Com a revolução industrial e a crescente relação comercial estabelecida em todo o mundo, passa a se ter isso em todo o contexto social, e em esferas mais específicas das camadas sociais, como patrão e empregado, por exemplo.
Segundo Rousseau, os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados, que se ajudavam esporadicamente, apenas enquanto a necessidade emergente exigisse, para fins de alimentação, proteção e procriação. Findada tal necessidade, os primitivos seguiam suas vidas de forma isolada, até que nova necessidade aparecesse.
Com o surgimento de novas exigências, as quais estes povos não estavam acostumados, surgiu, também, a percepção de que poderiam ter, além do necessário, algo mais que pudesse fazê-lo melhor do que os outros homens. Esta noção, ainda rudimentar nesses povos, foi-se aperfeiçoando, até alcançar um nível de elaboração que fizesse surgir a ideia de propriedade, fosse ela um animal, terras, armas e, até mesmo, outras pessoas.
Essa noção de propriedade criou nos primitivos a ideia de acumulação de bens e, consequentemente, superioridade frente aos demais. Essa suposta superioridade foi o estopim para o início dos conflitos entre os homens de uma mesma tribo e, posteriormente, entre cidades e nações.
Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes.
Fonte:
ROUSSEAU, Jean Jacques – Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens / Jean Jacques Rousseau; [introdução de João Carlos Brum Torres]; tradução de Paulo Neves. – Porto Alegre, RS : L&PM, 2008.
2. É possível uma nação rica ter um povo pobre e uma nação pobre ter um povo rico?
Sim é possível temos de exemplo o nosso pais: O Brasil é rico, pois possui um território gigantesco, com mais de oito milhões quinhentos mil quilômetros quadrados, imensas reservas e recursos naturais de causar inveja aos outros povos. Produz desde café, soja, cacau e exporta automóveis, aviões, minérios de ferro, é o primeiro país do globo em reservas de nióbio, um metal especial. Enquanto outros povos sofrem com a falta de água, o Brasil ainda se dá ao luxo de desperdiçar água. Apesar do desmatamento irresponsável, as nossas florestas ainda são enormes. Há uma grande produção de leite, carne bovina, frango e cereais que são exportados aos milhões de toneladas. É um país maravilhoso, a sua cultura é diversificada, além de ter um rico folclore. Entretanto, por mais esforços que tenham feitos os governantes, o povo, em sua grande maioria ainda é pobre e há, ao menos, dezessete milhões de analfabetos. E, por que somos pobres? O Japão não possui recursos naturais, importa desde minérios até carnes e é a segunda economia mundial. A Suíça não produz cacau, mas fabrica o melhor chocolate do mundo. Acaso não será porque são países com história mais antiga do que o Brasil? Mas, a Índia e o Egito que são povos milenares, são pobres e o Brasil com mais de quinhentos anos de existência é pobre. Enquanto que países novos, como Austrália, Nova Zelândia e Canadá, são ricos. Qual a diferença e o que acontece? Onde estarão as causas da pobreza da grande maioria do povo brasileiro?
D´CÂMARA, Olavo. Brasil: País Rico, Povo Pobre. Universo Jurídico, Juiz de Fora, ano XI, 23 de mar. de 2009.
Um ranking de países latino-americanos indicou que o Brasil de hoje é uma nação mais rica, mas que ainda fica atrás dos líderes regionais quanto o assunto é a inclusão social.
A análise de 16 países, feita por um grupo de estudos com sede em Nova York, olhou para aspectos que vão além de componentes econômicos como, por exemplo, a redução da pobreza, geralmente mencionada como indicador de maior inclusão.
Foram avaliadas algumas áreas que, acreditam os autores do indicador,
explicam os protestos recentes no país e "criam critérios tangíveis" para balizar as políticas públicas.
A segunda edição do Índice de Inclusão Social pesou 21 variáveis de avanço econômico, inclusão financeira, direitos políticos e civis, acesso à educação e moradia, e avanço nas questões de gênero, raça e orientação sexual, para citar algumas facetas.
As
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